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Coberturas Especiais

rafael ferreiraA radioterapia com iodo-131 (131I) em diferentes doses e o tempo de exposição está associado à subexpressão de HIF e VEGF, marcadores associados a criação de novos vasos sanguíneos, em células de colangiocarcinoma intra e extra-hepáticas. É o que aponta estudo selecionado para apresentação em poster no ESMO GI 2022, com participação de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e da Universidade de Coimbra. O biomédico Rafael Fernandes Ferreira (foto) é o primeiro autor do trabalho.

rachel riechelmann 2021 bxEstudo japonês (PARADIGM) destacado em apresentação oral no ESMO GI 2022 mostrou benefício de sobrevida global de panitumumabe versus bevacizumabe em pacientes com câncer colorretal metastático RAS selvagem (WT) com tumores primários do lado esquerdo. A combinação de panitumumabe + mFOLFOX6 versus bevacizumabe + mFOLFOX6 passa a estabelecer uma nova opção de primeira linha para essa população de pacientes, sustentam os autores. “A maior vantagem desse trabalho é o fato de ser o primeiro a avaliar especificamente tumores do cólon esquerdo de forma prospectiva”, avalia Rachel Riechelmann (foto), diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

alexandre palladino inca bxEstudo randomizado internacional de Fase 3 (HIMALAYA) mostrou que a combinação dos imunoterápicos durvalumabe e tremelimumabe melhorou significativamente a sobrevida global (SG) versus sorafenibe em pacientes com carcinoma hepatocelular irressecável. Agora, análise apresentada no ESMO GI 2022 trouxe resultados por função hepática basal e concluiu que esse regime, designado de regime STRIDE, mostrou perfil benefício-risco favorável, indicando que tanto STRIDE quanto durvalumabe em monoterapia podem representar novas opções de tratamento no carcinoma hepatocelular irressecável para pacientes com função hepática comprometida. Alexandre Palladino (foto), chefe da oncologia clínica do Hospital do Câncer I (INCA), comenta os resultados.

tulio pfifer 21A combinação do anti-PD-1 tislelizumabe e quimioterapia melhorou significativamente a sobrevida global no tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células escamosas de esôfago irressecável, localmente avançado ou metastático, independentemente do status de PD-L1. Os resultados são do estudo de Fase 3 RATIONALE 306, selecionados como Late Breaking Abstract 1 (LBA1) no ESMO GI 2022. Tulio Pfiffer (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, comenta os resultados.

Idoso hospitalApesar dos avanços nos cuidados perioperatórios, pacientes com câncer de esôfago submetidos à esofagectomia apresentam alto risco de morbidade e mortalidade pós-operatórias. No ESMO GI 2022, pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center apresentaram um novo índice desenvolvido na instituição que pretende determinar a associação entre a fragilidade e os resultados de curto prazo de pacientes idosos.

rui weschenfelder 21 bxResultados de análise de biomarcadores do estudo em andamento DESTINY-Gastric03 (DG-03) avaliou a concordância entre os testes de HER2 local e central e a sobreposição da expressão de PD-L1 e HER2 em pacientes com câncer gástrico e adenocarcinoma de junção gastroesofágica. Os resultados apresentados em sessão mini-oral no ESMO GI 2022 sugerem a administração combinada de agentes anti-HER2 e inibidores de checkpoint. “Os dados de trastuzumabe deruxtecana no câncer gástrico são bastante relevantes, e buscar uma droga como a imunoterapia, que pode oferecer um resultado ainda mais expressivo nessa população, é bastante atraente”, avalia o oncologista Rui Weschenfelder (foto), coordenador do Núcleo de Oncologia Gastrointestinal do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

Idoso NET OKTrastuzumabe deruxtecana mostrou benefício clínico semelhante para pacientes frágeis com câncer gástrico HER2-positivo tratados na terceira linha, como aponta estudo retrospectivo apresentado no ESMO GI 2022 por Toshihiko Matsumoto, médico do Departamento de Oncologia do Kobe City Medical Center General Hospital, no Japão.

fabio franke bxSelecionado para apresentação em pôster no ESMO GI 2022, como ongoing trial, o estudo DESTINY-Gastric04 tem como objetivo avaliar a eficácia e segurança de trastuzumabe deruxtecana em comparação com a combinação de ramucirumabe e paclitaxel em pacientes com câncer gástrico ou de junção gastroesofágica HER2-positivo no cenário de segunda linha. O oncologista Fabio Franke (foto), diretor do Oncosite – Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia, é coautor do trabalho.

Duilio Rocha 2020 ok 2Estudo de Fase 3 (TOPAZ-1) avaliou a eficácia e segurança de durvalumabe mais gencitabina e cisplatina (GemCis) como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer avançado do trato biliar (BTC; Oh D-Y et al. J ClinOncol 2022;40 [supl 4]. Abs 378). Durvalumabe mais GemCis melhorou significativamente a sobrevida global versus placebo mais GemCis e representa nova opção potencial de tratamento de primeira linha. Agora, análise apresentada no ESMO GI 2022 mostra que o benefício se manteve, independentemente da localização do tumor primário. O oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE), discute os resultados.

juliana florinda rêgo 22 bxDestaque em sessão oral no ESMO GI 2022, análise final de eficácia e segurança de estudo de Fase 2 (FIGHT-202) mostrou resultados do inibidor de FGFR2 pemigatinibe em pacientes com colangiocarcinoma localmente avançado ou metastático com fusões ou rearranjos de FGFR2 previamente tratados. “Esta análise final de eficácia e segurança confirma o benefício de pemigatinibe neste cenário”, afirma a oncologista Juliana Florinda Rego (foto).