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A brasileira Elisabete Weiderpass (foto), Diretora da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, é coautora de estudo prospectivo internacional que avaliou 15.784 participantes da coorte EPIC (European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition). Os resultados foram publicados em junho na BMC Medicine e mostram que indivíduos com esteatose hepática ou disfunção metabólica têm maior risco de mortalidade geral e por causa específica, incluindo câncer.

O fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-I) é bem estabelecido como fator de risco para câncer de próstata, mas pesquisa que investigou a proporção do IGF-I circulante e livre ou facilmente dissociável de proteínas de ligação ao IGF (sua forma biodisponível) não encontrou associação com o risco de câncer de próstata. Os resultados estão na BMC Cancer, em artigo de Cheng et al.

Com base nos resultados do estudo PACIFIC, a consolidação com durvalumabe após quimiorradioterapia (QRT) à base de platina é um padrão global de tratamento para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com doença estágio III, irressecável. Análise anterior do estudo PACIFIC-R demonstrou a eficácia desse regime em termos de sobrevida livre de progressão (SLP). Agora, dados da primeira análise planejada de sobrevida global (SG) mostram que, em cerca de 3 anos de acompanhamento, a SG mediana não foi alcançada, corroborando evidências da eficácia de durvalumabe na consolidação pós QRT em uma grande população de pacientes com CPCNP no mundo real.

Pesquisa que analisou conflitos de interesse entre oncologistas e a indústria farmacêutica em países de baixa e média renda mostrou que 76% dos pesquisados não conseguiram categorizar corretamente todas as situações que representam conflitos de interesse. O trabalho foi apresentado no ASCO 2024 e publicado por Khalid El Bairi (foto) e colegas no JCO Global Oncology.

Estudo retrospectivo que avaliou pacientes com câncer gástrico tratados no AC Camargo Cancer Center de 2000 a 2017 mostrou que a taxa de sobrevida global em 5 anos mais que dobrou no período analisado, saltando de 27,8% entre 2000 a 2004  para 53,9% de 2015 a 2017 (p < 0,001). O trabalho foi destaque no programa científico do ASCO GI 2024 e publicado na eCancer, em artigo que tem como autor correspondente o oncologista Angelo Borsarelli Carvalho Brito (foto).

Proteção das crianças contra a interferência da indústria do tabaco é o tema da campanha lançada pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) no Dia Mundial Sem Tabaco 2024, celebrado no dia 31 de maio. “Focar nas crianças é crucial, pois são especialmente vulneráveis e representam o futuro. Ao educá-las e fortalecê-las contra a pressão do tabagismo, investimos na saúde de amanhã e impactamos suas famílias e comunidades, ampliando nosso alcance na prevenção do tabagismo”, destaca o diretor-geral do INCA, Roberto Gil.