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Análise secundária post hoc de estudo randomizado que incluiu 536 pacientes com câncer gástrico proximal avançado ressecável mostrou que a gastrectomia total laparoscópica (GTL) com linfadenectomia hilar esplênica laparoscópica com preservação do baço (LSPSHL) versus GTL resultou em uma taxa de sobrevida livre de doença em 5 anos de 63,9% vs 55,1%, diferença estatisticamente significativa. Esses achados apoiam a LSPSHL no câncer gástrico proximal avançado ressecável, em pacientes sem invasão tumoral na curvatura maior. O cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto), Head do Centro de Referência em Oncologia Digestiva Alta e da Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center, comenta os resultados.

O aconselhamento nutricional contínuo perioperatório e pós-operatório pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes submetidos à gastrectomia, além de prevenir a perda de peso corporal pós-operatória. É o que indicam os resultados de estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Okayama. O trabalho foi publicado no periódico Nutrition and Cancer.

Revisão sistemática e meta-análise avaliando a segurança do conjugado trastuzumabe deruxtecana aponta que entre 1428 pacientes relatados, em 13 artigos de ensaios clínicos, a incidência de doença pulmonar intersticial e/ou pneumonite de graus ≥3 foi de 2,2%. O trabalho foi publicado na Cancer, em artigo de Li et al., e fornece um guia importante para os médicos envolvidos na assistência oncológica.

Estudo de Fase III que avalia a radioterapia de resgate com dose intensificada (sRT) e seus efeitos na função erétil em homens com câncer de próstata com recorrência bioquímica após prostatectomia radical apresentou resultados até 5 anos de acompanhamento, demonstrando que o uso de sRT e a intensificação da dose no leito da próstata afetaram a dinâmica da função erétil desde o início do tratamento até cinco anos após a sRT. Bernardo Salvajoli (foto), radio-oncologista do ICESP e do HCorOnco, analisa os resultados.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a adição do anti-PD-L 1 durvalumabe ao tratamento padrão de primeira linha com quimioterapia (carboplatina/paclitaxel) em pacientes com câncer de endométrio avançado. A decisão1 é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 DUO-E, publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO)2 em artigo com participação da oncologista Andreia Melo.

Artigo publicado na Cancers buscou investigar a eficácia e segurança de cemiplimabe no manejo do carcinoma basocelular e do carcinoma espinocelular cutâneo, os dois tipos mais comuns de câncer de pele não melanoma. “Cemiplimabe tem um efeito duradouro e significativo no tratamento desses tumores, com um perfil de segurança favorável”, destacaram os autores.

Estudo que analisou os níveis plasmáticos da molécula-1 da lesão renal (pKIM-1) entre pacientes com massa renal suspeita de malignidade demonstrou em duas coortes independentes que pKIM-1 elevado pré-nefrectomia está associado ao risco aumentado de encontrar carcinoma de células renais no momento da cirurgia. Os resultados foram publicados no Journal of Clincal Oncology e apoiam o papel potencial do pKIM-1 como biomarcador diagnóstico e prognóstico em pacientes com massas renais suspeitas. Fábio Schutz (foto), oncologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta os resultados.

Revisão de escopo buscou identificar as escalas de avaliação da função física para o tratamento de reabilitação do linfedema de membros superiores. “Nosso objetivo é estabelecer um consenso sobre escalas de avaliação para uso na prática clínica de rotina”, afirmaram os autores. O trabalho foi publicado no periódico Cancer Survivorship Research & Care.

Análise que envolveu uma grande coorte de pacientes com câncer de mama receptor hormonal negativo e HER2 positivo sugere que uma estratégia baseada em ressonância magnética (RM) pode desintensificar a quimioterapia (QT) neoadjuvante. Os resultados foram publicados no Lancet Oncology e mostram que 87% daqueles com resposta radiológica completa na RM após QT neoadjuvante tiveram resposta patológica completa. Se confirmados na análise de sobrevida livre de eventos, esses dados indicam que um em cada três pacientes poderia ser tratado com apenas três ciclos de QT neoadjuvante.