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bexigaPara pacientes com câncer de bexiga não-músculo invasivo de alto risco, o uso de 12 instilações do bacilo Calmette-Guérin (BCG) foi uma alternativa viável à indução padrão com 3 anos de terapia de manutenção, o que pode fornecer uma opção de tratamento alternativa em cenários de escassez do tratamento. É o que demonstra estudo de pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center publicado no JAMA Oncology.

pulmaoEm pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas ressecável, tislelizumabe neoadjuvante mais quimioterapia seguido de cirurgia e tislelizumabe adjuvante demonstrou benefício significativo na sobrevida livre de eventos em comparação com placebo neoadjuvante mais quimio seguido de cirurgia e placebo adjuvante. Os resultados são do estudo de Fase 3 RATIONALE-315, apresentado no ESMO Virtual Plenary e publicado no Annals of Oncology.

prostata 21 2 bxNos últimos anos, a teranóstica ampliou as opções terapêuticas disponíveis para pacientes com câncer de próstata. Revisão de Bauckneht et al. publicada na Cancer Treatments Reviews explora este campo dinâmico e seu potencial para revolucionar a medicina de precisão no câncer de próstata.

aprovadoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no Brasil o uso do radioligante lutécio-177 vipivotida tetraxetana (Lu-177) para o tratamento do câncer de próstata metastático resistente a castração. Lu-177 (Pluvicto®, Novartis) é indicado para pacientes com expressão de antígeno de membrana específico da próstata (PSMA) previamente tratados com inibição da via do receptor de andrógeno (AR) e quimioterapia baseada em taxano, reduzindo o risco de morte em 38% e o risco de progressão radiográfica ou morte em 60% na comparação com o padrão de cuidado.

pulmao 23 1Em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com mutação de EGFR após terapia com TKI EGFR e quimioterapia à base de platina, o tratamento com o conjugado de anticorpo-medicamento patritumab deruxtecana (HER3-DXd) foi associado a uma sobrevida global clinicamente significativa. É o que sugerem os resultados de análise publicada no Annals of Oncology.

marcos tobias macado 1A quimioterapia neoadjuvante com linfadenectomia em pacientes com carcinoma espinocelular de pênis localmente avançado é bem tolerada e ativa para reduzir a carga da doença e melhorar os resultados de sobrevida a longo prazo. É o que demonstra estudo de mendo real, internacional e multi-institucional publicado no Journal of National Cancer Institute (JNCI). Marcos Tobias-Machado (foto), urologista do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo, em São Paulo, é coautor do trabalho.

vacina pfizer bxPopulações vulneráveis, como as que sofrem de câncer, são suscetíveis ao aumento da morbidade e mortalidade por doenças que podem ser prevenidas através da vacinação, mas a hesitação em relação às vacinas tornou-se predominante na sociedade. A afirmação é de pesquisadores do MD Anderson Cancer Center, que buscaram determinar a percepção do paciente sobre a eficácia e segurança da vacina e as fontes de informação que influenciam as decisões.

bernardo salvajoli 2020 bxQual o risco de doenças cardiovasculares e, especificamente, de doença cardíaca isquêmica (DCI) em pacientes com câncer de mama tratadas com reforço de dose de radioterapia? Estudo holandês mostra que a ocorrência de DCI reflete clara interação entre boost de dose e idade, com aumento significativo no risco de DIC em pacientes com menos de 40 anos, resultados que podem ajudar na estratificação e monitoramento de riscos. O radio-oncologista Bernardo Salvajoli (foto) comenta os resultados.

carcinoma hepatocelularAnálise atualizada do estudo de fase 3 HIMALAYA mostrou benefício sustentado de sobrevida global do tratamento com tremelimumabe mais durvalumabe (regime STRIDE) em pacientes com carcinoma hepatocelular irressecável. “As taxas de sobrevida global em quatro anos foram de 25,2% com STRIDE versus 15,1% com sorafenibe”, destacaram os autores. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology e representam o acompanhamento mais longo até o momento em estudos de fase 3 no carcinoma hepatocelular irressecável.