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Biopsia Liquida NET OKUm estudo publicado no Annals of Oncology demonstrou que os níveis de DNA tumoral circulante (ctDNA) foram capazes de predizer piores resultados em pacientes com melanoma ressecado estádio II/III, incluindo intervalos livre de doença significativamente menores, bem como intervalo livre de metástases à distância e sobrevida global em 5 anos. O Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM) comenta os resultados.

dr casali BxArtigo publicado na Nature1 revela que um aplicativo criado para identificar sequências incorretas de genes encontrou falhas em mais de 60 artigos científicos, quase todos estudos em câncer. Em artigo de Nicky Phillips, a publicação descreve como uma versão inicial do aplicativo Seek & Blastn2 colocou em xeque a credibilidade científica. Para o oncologista e oncogeneticista José Claudio Casali da Rocha (foto), o trabalho de Nicky Phillips revela uma preocupação com a integridade dos dados publicados em revistas de renome internacional.

Mulher Negra NET OKEstudo publicado na Cancer Research, periódico da American Association for Cancer Research (AACR), sugere que as mulheres afro-americanas com diabetes tipo 2 (DT2) estão em maior risco de desenvolver câncer de mama receptor de estrogênio negativo (ER-). Os resultados demonstram ainda que nessas pacientes, distúrbios metabólicos podem ser mais importantes do que a obesidade para este subtipo da doença.

Mama NET OKEstudo da Universidade de Virgínia trouxe novos dados para compreender a biologia do câncer de mama triplo negativo (do inglês, TNBC – triple negative breast cancer) e identificou que o Fator de Diferenciação de Crescimento 11 (GDF-11) foi capaz de inibir a invasão tumoral em análises in vitro. O estudo foi publicado no Developmental Cell e coloca em perspectiva um potencial alvo terapêutico no câncer de mama triplo negativo. O oncologista Carlos Barrios (foto), diretor do Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, e do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), comenta o estudo.

FABIO SCHUTZ LACOG GU NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o anti-PD-1 pembrolizumabe (Keytruda®) para o tratamento dos pacientes com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático que não responderam ao tratamento com quimioterapia à base de platina. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) dia 20 de novembro, a aprovação foi baseada no estudo de fase III Keynote-045, publicado no New England Journal of Medicine1, e que teve resultados atualizados apresentados na ESMO 20172. O oncologista Fábio Schutz (foto), da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta a aprovação.

CLARISSA MATHIAS 2017 OKO inibidor de EGFR de terceira geração osimertinibe (Tagrisso®) mostrou resultados em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células com mutação EGFR, virgens de tratamento. Os resultados são do estudo FLAURA, publicado em novembro no New England Journal of Medicine1, e mostram a superioridade do novo agente como tratamento de primeira linha nessa população de pacientes. A oncologista Clarissa Mathias (foto), médica do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), do Grupo Oncoclínicas, e atual presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), comenta o estudo.

LuizPauloKowalski02 NET OK HorizontalEstudo1 publicado no periódico Surgery buscou desenvolver um teste adaptativo computadorizado (do inglês, CAT) que permite avaliar de forma rápida e precisa parâmetros de qualidade de vida de sobreviventes de câncer de tireoide. O ThyCAT apresentou forte correlação (r = 0,96) com as 75 perguntas originais do North American Thyroid Cancer Survivorship Study (NATCSS)2 usando uma média de 9.94 perguntas (SD ± 3.03), administradas em <2 minutos. O cirurgião Luiz Paulo Kowalski (foto), Diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do AC Camargo Cancer Center, comenta o estudo.

Pulm o Horiz NET OKEstudo publicado na edição de novembro da Oncogene identificou e avaliou marcadores de risco para câncer de pulmão a partir de testes de sequenciamento genético. A conclusão dos autores indica 13 loci de risco e confirma que a pesquisa de microssatélites pode ajudar a estratificar o risco, fornecer suporte à decisão clínica e identificar potenciais alvos terapêuticos.

Pulm o 2017 NET OKO inibidor de EGFR de terceira geração osimertinibe (Tagrisso®) mostrou eficácia superior ao tratamento padrão como primeira linha no câncer de pulmão não pequenas células em pacientes asiáticos virgens de tratamento, com mutação exon 19 ou L858R. Os dados são de uma análise de subgrupo do estudo FLAURA apresentada na ESMO-Asia1, que incluiu 322 pacientes asiáticos, sendo 46 chineses, 120 japoneses e 156 de outras partes da Ásia. A íntegra do estudo foi publicada no New England Journal of Medicine2.

Renata DAlpino 2017 NET OKEstudo publicado no JAMA Oncology buscou avaliar os preditores de utilização de testes de deficiência do mismatch repair em adultos e jovens adultos com câncer colorretal de alto risco e a não-aderência às diretrizes de testes. A oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta o trabalho.

RIM CAPA NET OKO US Food and Drug Administration (FDA) aprovou o malato de sunitinibe (Sutent®, Pfizer Inc.) para o tratamento adjuvante de pacientes adultos com alto risco de recorrência do carcinoma de células renais após a nefrectomia1. A aprovação foi baseada no ensaio randomizado de fase III S-TRAC, apresentado na ESMO em 2016 e publicado no New England Journal of Medicine2.

Rachel Riechelmann 2 NET OKEstudo retrospectivo realizado por pesquisadores chineses na população de Hong Kong mostrou associação positiva entre o uso regular de inibidores de bomba de prótons (IBP) e câncer gástrico. O estudo foi publicado no British Medical Journal GUT. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta os resultados.

Lidia HCB NET OKPesquisadores do Hospital de Câncer de Barretos publicaram estudo de revisão que avaliou a viabilidade de usar fluidos corporais (soro, plasma e saliva) como biomarcadores para diagnóstico, prognóstico e vigilância do câncer de cabeça e pescoço. A primeira autora, Lidia Maria Rebolho Batista Arantes (foto), pós doutoranda em Oncologia Molecular no Hospital de Câncer de Barretos, comenta o trabalho.

DIOGO BASTOS LACOG GU NEW NET OKCom o objetivo de conhecer mais de perto a epidemiologia do câncer de testículos no Brasil e acompanhar de forma prospectiva os resultados e desfechos clínicos de diferentes instituições, o primeiro banco de testículos criado de forma cooperativa se mantém aberto à participação dos centros brasileiros, públicos e privados. A iniciativa é do LACOG-GU, o grupo de geniturinário do LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group), e tem como investigador principal o oncologista Diogo Bastos (foto), do ICESP.

Maria Inez Gadelha NET OKMaria Inez Gadelha* (foto) participou da I Semana Brasileira de Oncologia, no Rio de Janeiro, em painel promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO). Acompanhe a fala da especialista, que discutiu caminhos e perspectivas para avançar nos cuidados aos pacientes com câncer e lembrou a responsabilidade de todos na garantia de acesso.

PILAR OFICIAL NET OKA varfarina é um protetor para o câncer? Estudo publicado no JAMA Internal Medicine1 mostra que o anticoagulante mais usado no mundo reduziu a incidência de câncer em uma população selecionada. O estudo de coorte usou o Registro Nacional da Noruega e concluiu que a taxa de incidência de câncer ajustada por idade e sexo foi significativamente menor entre os usuários de varfarina versus não-usuários. “Este é um assunto controverso. Apesar da inter-relação entre trombose e câncer, os reais mecanismos ainda precisam ser melhor elucidados para que possam ser explorados tanto na prevenção como no tratamento desses pacientes”, afirma Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), Coordenadora da Oncologia Clínica do ICESP.

STEPHEN STEFANIA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a nova cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde, que entra em vigor a partir de janeiro de 2018. A Resolução Normativa com a atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde publicada dia 8 de novembro no Diário Oficial da União inclui 18 novas tecnologias sanitárias e amplia a cobertura para outras sete, incluindo medicamentos orais contra o câncer. O oncologista Stephen Stefani (foto), Chair do Comitê Latino Americano da International Society of Pharmacoeconomics and Outcome Research (ISPOR) e médico do Hospital do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, comenta para o Onconews.