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MAMA bxA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o conjugado anticorpo-droga (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/Astrazeneca) para o tratamento de pacientes com câncer de mama HER2-positivo irressecável ou metastático previamente tratados com um regime anti-HER2 nos cenários metastático, neoadjuvante ou adjuvante, que desenvolveram recorrência da doença durante ou dentro de seis meses após a conclusão do tratamento. Publicada no Diário Oficial da União1 no dia 27 de junho, a decisão foi baseada nos resultados do estudo de Fase 3 DESTINY-Breast032, que mostrou que o ADC reduziu o risco de progressão da doença ou morte em 72% em comparação com trastuzumabe emtansina (T-DM1).

andreia melo 2020 bxA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o anticorpo anti-PD-1 cemiplimabe (Libtayo®, Sanofi) para o tratamento de pacientes com câncer de colo de útero cuja doença progrediu durante ou após quimioterapia prévia à base de platina, e para mulheres que necessitam de terapia sistêmica adicional para tratar doença metastática ou recorrente. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) dia 27 de junho1, a decisão é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 EMPOWER-Cervical 12, publicados na New England Journal of Medicine (NEJM) em artigo com a participação da oncologista Andreia Melo (foto), chefe da Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Os resultados dos ensaios RxPONDER e monarchE informaram as recomendações de terapia sistêmica para câncer de mama RH+, HER2-negativo. Dada a importância da extensão da doença nodal nesses estudos, o manejo cirúrgico da axila ressurgiu como uma questão importante. Esses pacientes precisariam de uma maior dissecção de linfonodos axilares (ALND) para determinar a carga nodal total e informar as recomendações de terapia sistêmica? O assunto foi tema de artigo de opinião no Journal of Global Oncology (JCO) e está em pauta em mais um PODCAST ONCONEWS. Nessa edição, Silvio Bromberg e Daniel Gimenes discutem ainda os resultados de trabalho que avalia a prevalência e a dinâmica do DNA tumoral circulante (ctDNA) e sua associação com a recorrência metastática em pacientes com câncer de mama RH+ em estágio inicial de alto risco mais de 5 anos após o diagnóstico. Confira.

aprovado 22A farmacêutica Novartis anunciou que a U.S.Food and Drug Administration (FDA) concedeu aprovação acelerada para a combinação de dabrafenibe (Tafinlar®) + trametinibe (Mekinist®) no tratamento de pacientes adultos e pediátricos (6 anos de idade ou mais) com tumores sólidos metastáticos com mutação BRAF V600E que progrediram após terapia prévia e não têm opções de tratamento alternativas satisfatórias. Esta é a primeira aprovação de uma terapia tumor-agnóstica para tumores sólidos com mutação BRAF V600E.

IDOSO PACIENTE NET OKAnálise de subgrupo do estudo ZUMA-7 apresentada no congresso anual da European Hematology Association (EHA 2022) mostrou que pacientes com 65 anos ou mais com linfoma de grandes células B (LBCL) recidivado/refratário (R/R) tiveram resultados favoráveis ​​com axicabtagene ciloleucel (axi-cel) em comparação com o padrão de cuidados (SOC).

esmo world giDe 29 de junho a 2 de julho, o ESMO GI – World Congress on Gastrointestinal Cancer – deve reunir especialistas globais, em mais de 60 sessões científicas, com avanços e evidências da pesquisa clínica no câncer GI. Aproximadamente 300 estudos de várias partes do mundo serão apresentados e publicados online em suplemento especial do Annals of Oncology.

Pulm o DEZ NET OKA Novartis obteve mais uma aprovação da Comissão Europeia, desta vez para capmatinibe (Tabrecta®) no tratamento do câncer de pulmão não pequenas células avançado em pacientes com tumores que abrigam mutação MET (METex14). A decisão foi anunciada 22 de junho e é baseada nos resultados do estudo de Fase II GEOMETRY, que mostrou taxa de resposta global (ORR) de 51,6% em pacientes sem tratamento prévio na doença avançada e de 44% na população politratada.

Para refinar as recomendações de estadiamento axilar, estudo de coorte retrospectivo publicado no Annals of Surgical Oncology buscou determinar a probabilidade de malignidade oculta durante a mastectomia de redução de risco em portadoras de variantes patogênicas de alta penetrância. Os resultados estão no PODCAST ONCONEWS, com apresentação de Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas discutem ainda ensaio randomizado (MA.32) publicado no JAMA Network que avalia se a adição de metformina ao tratamento padrão do câncer de mama melhora a sobrevida livre de doença invasiva. Confira.

marcelo capra bxNovos dados do estudo IKEMA mostram que a adição de isatuximabe mais carfilzomibe e dexametasona (Isa-Kd) como tratamento padrão para mieloma múltiplo (MM) recidivado melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) e a profundidade de resposta. Phillippe Moreau, do Hospital Universitário Hôtel-Dieu, França, primeiro autor do estudo que atualiza os resultados, destaca que a mediana de 3 anos de SLP é sem precedentes, a mais longa SLP já reportada com um inibidor de proteassoma nessa população de pacientes. O estudo tem participação do hematologista brasileiro Marcelo Capra (foto), que comenta os resultados.

Os estudos que marcaram o panorama de câncer de mama no ASCO 2022 estão no PODCAST ONCONEWS, com apresentação de Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Entre os destaques, o primeiro randomizado de Fase 3 a demonstrar benefício clínico e estatisticamente significativo de um agente anti-HER2, o conjugado trastuzumabe-deruxtecana, em pacientes com câncer de mama metastático HER2-low (DESTINY-Breast04); estudo prospectivo que avaliou a omissão de radioterapia após cirurgia conservadora da mama no câncer de mama luminal A de baixo grau (LUMINA); e acompanhamento de 8 anos do estudo randomizado ASTRRA, que avaliou A adição de supressão da função ovariana ao tamoxifeno em mulheres jovens com câncer de mama hormônio-sensível que permanecem no pré-menopausa ou retomam a menstruação após a quimioterapia. Confira.