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custo crescente bxOs custos do tratamento do câncer e o acesso à assistência oncológica nos Estados Unidos continuam a preocupar. A pesquisa Survivor Views, da American Cancer Society e da Cancer Action Network (ACS CAN) mostra que mais de 70% dos entrevistados fizeram mudanças significativas no estilo de vida para pagar os cuidados, incluindo adiar compras importantes (36%), esgotar a maior parte ou todas as economias (28%), aumentar o endividamento no cartão de crédito (28%) e pedir dinheiro emprestado a parentes e amigos (20%). Onze por cento relataram fazer outro tipo de empréstimo ou refinanciar suas casas para pagar os cuidados.

vacina covid 19 bxEstudo de eficácia comparativa sugere que aproximadamente metade dos pacientes com câncer hematológico ou tumores sólidos, cerca de 70% dos pacientes com transplantes de órgãos sólidos ou doenças autoimunes e 40% dos controles saudáveis ​​perdem anticorpos neutralizantes (nAbs) induzidos por vacinas de RNA mensageiro (mRNA) contra as variantes preocupantes do SARS-CoV-2, após 6 meses da vacinação. Os resultados estão em artigo de Obeid et al. no JAMA Oncology.

andreia melo 2020 bxA oncologista Andreia Cristina de Melo (foto), chefe da Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é coautora de estudo reportado no Lancet Oncology, com resultados que apoiam o uso do inibidor de PARP rucaparib (RUBRACA®) como nova opção no tratamento do câncer de ovário recidivado, em pacientes com mutação BRCA1 ou BRCA2.

eliza 2021Um em cada 5 pacientes em ensaios clínicos de Fase III relata o uso de medicamentos complementares (MC), aponta estudo de Wells et al. publicado em março, que considerou exclusivamente a pesquisa em câncer (The Oncologist, Volume 27, nº 3). O uso de MC foi maior entre pacientes com câncer de mama (35,6%) e positivamente associado a menores taxas de eventos adversos (50% vs. 62%, P = 0,002). A oncologista Eliza Dalsasso, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, analisa os resultados.

carla diaz accamargo bxEstudo realizado pelo Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) avaliou a frequência e padrões de acesso ao diagnóstico e tratamentos de tumores neuroendócrinos no Brasil. O estudo integra o programa científico do ENETS 2022 e revela que tanto na assistência privada quanto na saúde pública os pacientes brasileiros têm acesso subótimo ao diagnóstico padrão e intervenções terapêuticas. “São dados que podem ser usados ​​como referência para futuros estudos e iniciativas para melhorar o acesso e diminuir as disparidades na gestão de pacientes com tumores neurodendócrinos”, concluem os autores. A oncologista Carla Dias (foto), médica do A.C.Camargo Cancer Center, é a primeira autora do trabalho.

buzaid 2021Estudo que comparou características clínicas e resultados de sobrevida de pacientes com câncer de mama estratificados pelo status de receptor estrogênico (baixo (1%–10%), alto (>10%) e ER negativo) reportou resultados na The Breast, em artigo de Luo et al. Assim como os pacientes com ER-negativos, os pacientes com ER-baixo apresentaram características clínicas mais agressivas e pior sobrevida do que aqueles com ER-alto. Pacientes com ER-baixo também pareceram derivar menor benefício da terapia endócrina. O oncologista Antônio Carlos Buzaid (foto), diretor médico geral do Centro de Oncologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Audrey NET OKQual o benefício das ostomias protetoras nas taxas de fístula ou deiscência de anastomose, re-operações urgentes e mortalidade decorrente de complicações de vazamento anastomótico na cirurgia do câncer de ovário? Estudo de revisão sistemática e meta-análise reportado por Santana et al. no Journal of Gynecogic Oncologmostra que a ostomia não oferece vantagens na cirurgia do câncer de ovário e deve ser limitada a casos muito selecionados. A cirurgiã oncológica Audrey Tsunoda (foto) comenta os resultados.

moraes viani 2021Gustavo Viani (na foto, à esquerda), professor e médico da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, é primeiro autor de estudo que aponta escassez de 121% na oferta de radioterapia no Brasil. Os resultados foram publicados online 14 de março no Lancet Oncology. O radio-oncologista Fabio Ynoe Moraes, professor assistente no Departamento de Oncologia na Queen’s University, é o autor sênior do trabalho.

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) anunciou 11 de março a aprovação de olaparibe (Lynparza®) como terapia adjuvante no câncer de mama inicial HER2 negativo de alto risco, em pacientes com mutação confirmada ou suspeita na linhagem germinativa do gene BRCA (gBRCAm), previamente tratadas com quimioterapia no cenário neoadjuvante ou adjuvante. A decisão do FDA é baseada nos resultados de eficácia e segurança do ensaio OlympiA, que demonstrou benefício de sobrevida livre de doença invasiva e sobrevida global nessa população de pacientes.

Prostata 2017 NET OK 1Qual a concordância entre a ultrassonografia multiparamétrica e a ressonância magnética (MRI) multiparamétrica para diagnosticar câncer de próstata clinicamente significativo? Grey et al. relatam no Lancet Oncology resultados de análise comparativa, indicando que a ultrassonografia multiparamétrica pode ser uma alternativa à RM multiparamétrica para pacientes com risco de câncer de próstata.