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bernardo salvajoli 2020 bxArtigo de Siva et al. publicado no Lancet Oncology reportou resultados de meta-análise avaliando 5 anos da radioterapia ablativa estereotáxica corporal (SABR) no tratamento do carcinoma de células renais localizado. O estudo foi realizado pelo consórcio IROCK (the International Radiosurgery Consortium of the Kidney) e demonstrou que SABR é uma opção eficaz e segura a longo prazo nessa população de pacientes. Bernardo Salvajoli (foto), médico especialista em radioterapia, comenta os resultados.

estimativas incaO Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou dados atualizados sobre o panorama do câncer no Brasil, com a estimativa de incidência de 704 mil novos casos de câncer para cada ano do triênio 2023-2025. Principal ferramenta de planejamento e gestão na área oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de políticas públicas, o documento ‘Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil’ destaca que as regiões Sul e Sudeste concentram cerca de 70% da incidência da doença no país.

Everolimo em combinação com terapia endócrina (TE) melhora a sobrevida livre de progressão em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama metastático resistente ao inibidor de aromatase. Agora, estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) buscou avaliar a adição de everolimo à terapia endócrina adjuvante em pacientes com câncer de mama inicial de alto risco receptor hormonal positivo, HER2-negativo. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação de Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas também discutem os resultados de análise pré-planejada do estudo AMAROS, que avalia a dissecção de linfonodos axilares versus radioterapia axilar em pacientes com câncer de mama cT1-2, linfonodo negativo e biópsia de linfonodo sentinela positiva. Ouça.

Duilio Rocha 2020 ok 2Estudo que investiga a eficácia e segurança de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) no adenocarcinoma gástrico ou de junção gastroesofágica (GEJ) publicou resultados no Journal of Clinical Oncology (JCO), com evidências preliminares de que T-DXd tem atividade clínica em pacientes com adenocarcinoma gástrico/GEJ HER2-low fortemente pré-tratados. O oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE), discute os resultados.

Robson Ferrigno NET OKA radioterapia axilar pode substituir a dissecção dos linfonodos axilares em pacientes com câncer de mama inicial e linfonodo sentinela positivo? Resultados de longo prazo do estudo AMAROS mostram que após 10 anos de seguimento, tanto a radioterapia axilar (RTA) quanto a dissecção de linfonodos axilares demonstraram excelente controle locorregional e taxas de sobrevida, com menor morbidade após a RTA. Robson Ferrigno (foto), coordenador dos Serviços de Radioterapia do Hospital BP Paulista, analisa os resultados.

MAMA bxArtigo de Arnold et al. publicado na edição de dezembro da The Breast (Vol. 66, P15-23) descreve globalmente a carga do câncer de mama em 2020, com base nas estimativas da GLOBOCAN, e projeta as taxas de incidência e mortalidade em 2040, compreendendo a variação geográfica e a carga futura da doença.

No PODCAST ONCONEWS, Silvio Bromberg e Daniel Gimenes comentam artigo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) com os resultados finais de sobrevida global do estudo randomizado de Fase 3 SOPHIA, que avaliou margetuximabe em comparação com trastuzumabe em pacientes com câncer de mama avançado HER2-positivo previamente tratado. Nesta edição, os especialistas discutem ainda os dados do estudo HELENA, publicado no periódico BMC Cancer, que investiga a resposta à quimioterapia neoadjuvante (NAC) em pacientes com câncer de mama inicial HER2-low de acordo com o escore HER2 (1+ ou 2+ sem amplificação). Confira.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) convocou um grupo de trabalho de 25 pesquisadores de 14 países para avaliar o corpo de evidências sobre prevenção primária e secundária do câncer bucal. Os resultados do trabalho foram publicados na New England Journal of Medicine (NEJM), em artigo com participação do oncologista brasileiro Felipe Roitberg (foto), atualmente na Organização Mundial de Saúde.

rachel 22A Sociedade Americana de Oncologia Médica (ASCO) convocou um Painel de Especialistas para realizar uma revisão sistemática de estudos relevantes e desenvolver recomendações para o tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC). Publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO), o guideline atualizado considera cinco revisões sistemáticas e 10 ensaios clínicos randomizados para fornecer diretrizes baseadas em evidências para áreas de incerteza no tratamento de mCRC, incluindo indicações para terapia-alvo e opções de tratamento para doença oligometastática e limitada ao fígado. “O guideline reflete muito a prática, reforça o que fazemos no dia a dia em termos de primeira linha e sequenciamento do tratamento”, avalia Rachel Riechelmann (foto), diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

gilberto castroA monoterapia com pembrolizumabe continua a mostrar benefício de sobrevida global a longo prazo e respostas duráveis em comparação com a quimioterapia como tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado/metastático, sem alterações EGFR/ALK, PD-L1 positivo, independentemente do score de PD-L1. Os resultados são de análise de 5 anos de seguimento do estudo de fase 3 KEYNOTE-042 e foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO), em artigo que tem o oncologista Gilberto de Castro Jr. (foto) como primeiro autor.

Idoso NET OKIdosos sobreviventes de câncer correm maior risco de fraturas relacionadas à fragilidade, em comparação com adultos mais velhos sem histórico de câncer e, em caso afirmativo, quais fatores podem estar associados ao risco? Estudo de coorte que envolveu quase 100 mil participantes mostra que sobreviventes que foram diagnosticados mais recentemente (<5 anos desde o diagnóstico) ou que fizeram quimioterapia tiveram maior riscos de fraturas pélvicas e vertebrais do que os idosos sem câncer. O tabagismo atual foi associado a maior risco, e inversamente os resultados sugerem que a atividade física pode estar associada a menor risco de fraturas.