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Prostata 2017 NET OK 1Qual a concordância entre a ultrassonografia multiparamétrica e a ressonância magnética (MRI) multiparamétrica para diagnosticar câncer de próstata clinicamente significativo? Grey et al. relatam no Lancet Oncology resultados de análise comparativa, indicando que a ultrassonografia multiparamétrica pode ser uma alternativa à RM multiparamétrica para pacientes com risco de câncer de próstata.

FARMACOECONOMIA NET OK 2O número de medicamentos aprovados para o tratamento do câncer continua a aumentar, representando componente importante dos gastos farmacêuticos nos EUA e na Europa. Afinal, o lançamento de agentes com mecanismos de ação e indicações semelhantes tem contribuído para diminuir o custo dos oncológicos? Estudo publicado online no Lancet Oncology comparou o cenário da Europa e EUA, considerando medicamentos dentro da mesma classe terapêutica aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA e pela European Medicines Agency's (EMA) para tumores sólidos.

hungria 22 bxPacientes com malignidades de células B, incluindo mieloma múltiplo, apresentam risco aumentado de mortalidade relacionada a COVID-19 e resposta sorológica variável à vacina. Estudo reportado por Nooka et al. no Journal of Clinical Oncology buscou quantificar a capacidade dos anticorpos induzidos pela vacina de neutralizar o SARS CoV-2 ou suas variantes nesses pacientes. Os resultados mostram que anticorpos neutralizantes (nAbs) são gerados em apenas 54% dos pacientes com mieloma que receberam vacinas de RNA. “Compreender os determinantes da indução de nAbs mediada por vacina em pacientes com mieloma múltiplo é fundamental para desenvolver estratégias para proteger esses pacientes”, avalia Vânia Hungria (foto), professora adjunta de Hematologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

fabio franke bxAnálise final de sobrevida global (SG) do estudo MONALEESA-2 reportada por Hortobagyi et al. na New England Journal of Medicine (NEJM) demonstrou que a adição de ribociclibe a letrozol resultou em aumento estatisticamente significativo de mais de um ano na sobrevida de mulheres na pós-menopausa com câncer de mama avançado positivo para receptor hormonal, HER2 negativo (HR+/HER2-). A SG, principal endpoint secundário de eficácia, foi de 63,9 meses com ribociclibe comparado a 51,4 meses no grupo placebo (HR = 0,76; IC 95%: 0,63-0,93; bilateral p = 0,008), o maior benefício já reportado nesse cenário de tratamento. O inibidor de ciclinas (CDK 4/6) ribociclibe reduziu em 24% o risco de morte em comparação com letrozol isoladamente. Fabio Franke (foto), oncologista do Oncosite Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia, de Ijuí-RS, comenta os resultados.

anelisa coutinho 21 bxA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) atualizou as recomendações para o tratamento adjuvante de pacientes com câncer de cólon estágio II ressecado. A revisão sistemática considerou vinte e um estudos observacionais e seis ensaios clínicos randomizados. Os resultados foram publicados na edição de março do Journal of Clinical Oncology (JCO). “Nessa revisão, a ASCO reforça a importância de reconhecer e categorizar os fatores de risco como guia para tomada de decisão", observa Anelisa Coutinho (foto), oncologista na clínica AMO e Diretora Científica do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

pilar 2022 bxCom o objetivo de divulgar recomendações atualizadas para informar os profissionais de saúde sobre as melhores opções de tratamento disponíveis, a Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) revisou as recomendações para o manejo e cuidados de pacientes com câncer do colo do útero recorrente ou metastático. As diretrizes são estratificadas por recursos e foram publicadas 4 de março no JCO Global Oncology, em artigo de Chuang et al. Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), oncologista Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, da Rede D’Or – Onco Star e do Hospital São Luiz do Itaim, analisa as recomendações.

casal bergerot 2021Qual o impacto da COVID-19 na oncologia da América Latina? Com o objetivo de responder essa e outras questões, estudo internacional (HOLA COVID-19) descreve os desafios enfrentados pelos oncologistas e mostra como as práticas e profissionais se adaptaram para cuidar de pacientes com câncer durante a pandemia. O estudo tem participação dos brasileiros Cristiane Bergerot e Paulo Gustavo Bergerot, do Centro de Câncer de Brasília, CETTRO.

SexoEstudo de revisão sistemática e meta-análise discutiu os efeitos de intervenções psicológicas na saúde sexual de mulheres com câncer de mama. Os resultados foram publicados ahead of print no Journal of Clinical Nursing.

cancer retoEstudo que avaliou o impacto da coleta de linfonodos na sobrevida de pacientes que receberam quimiorradiação neoadjuvante no câncer retal reportou resultados na Surgery, em artigo de Bliggenstorfer et al. Os resultados mostram que a coleta linfonodal inadequada pode impactar negativamente a sobrevida, apesar do status nodal negativo e de uma resposta patológica completa à terapia neoadjuvante.

vinicius pretti bxPoucos estudos se concentraram no estado nutricional pré-operatório de pacientes com câncer de esôfago elegíveis para cirurgia inicial. Artigo de Noh et al. publicado na Nutrition and Cancer mostra que pacientes com mau estado nutricional no pré-operatório apresentaram maiores taxas de complicações pós-operatórias e baixa sobrevida global após cirurgia inicial para câncer de esôfago. Vinícius Basso Preti (foto), cirurgião oncológico e especialista em terapia nutricional do Hospital Erasto Gaertner e do Instituto de Oncologia do Paraná – IOP, comenta os resultados.

MAMA NET OKA Gilead Sciences anunciou resultados do estudo de Fase 3 TROPiCS-02 avaliando sacituzumab govitecan (Trodelvy®) em pacientes com câncer de mama metastático HR+/HER2- previamente tratadas com terapia endócrina, inibidores de CDK4/6 e que receberam de duas a quatro linhas de quimioterapia. Em comunicado enviado 7 de março, a farmacêutica destacou que o estudo atingiu o principal endpoint primário e mostrou melhora estatisticamente significativa na sobrevida livre de progressão (SLP) nessa população de pacientes versus a quimioterapia de escolha do médico.

Colorretal OK NET OK ASCO 2016Meta-análise de pesquisadores da Johns Hopkins identificou que a maior estatura em adultos está associada a um risco aumentado de câncer colorretal e adenoma. Os achados estão em artigo de Zhou et al. na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention e indicam que a altura deve ser considerada como fator de risco para rastreamento do câncer colorretal. A influência das características antropométricas na biologia da neoplasia colorretal não é clara. “Realizamos uma revisão sistemática e meta-análise para determinar se a altura atingida pelo adulto está independentemente associada ao risco de câncer colorretal ou adenoma”, descrevem os autores.

munhoz awne 400x225Beatriz Mendes Awni (foto), do Hospital Sírio Libanês, é primeira autora de estudo brasileiro publicado na Case Reports in Oncology. O estudo tem como autor sênior o oncologista Rodrigo Munhoz (foto) e relata o caso de um paciente com lipossarcoma do retroperitônio localmente avançado com mutação de inativação germinativa heterozigótica no gene WRN, que foi tratado com um esquema clássico de ifosfamida e doxorrubicina e desenvolveu toxicidade hematológica e renal exacerbada e prolongada.

cancerfigado NET OKRevisão sistemática e meta-análise de Hao Tan et al. publicada online 4 de março no Lancet Oncology descreve a apresentação clínica e os resultados de pacientes com carcinoma hepatocelular relacionado à doença hepática gordurosa não-alcoólica (DHGNA). Os achados revelam que o carcinoma hepatocelular relacionado à DHGNA está associado a uma proporção maior de pacientes sem cirrose e a taxas de vigilância mais baixas do que o carcinoma hepatocelular devido a outras causas.

Roger ChammasEvidências cumulativas mostram que o estroma fibrogênico e a matriz extracelular rígida (ECM) não apenas resultam do crescimento tumoral, mas também desempenham papéis fundamentais na transformação celular e na tumorigênese. É o que descrevem Sharma e colegas em artigo na Science Signaling. "Começamos a compreender melhor o protagonismo do estroma, modificado em condições como infecções persistentes ou condições associadas ao envelhecimento, por exemplo, como fator microambiental indutor de neoplasias", observa Roger Chammas (foto), coordenador do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do ICESP.