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AURO DEL GIGLIO NET OKA ESMO lançou uma proposta de classificação para facilitar e harmonizar a medicina de precisão no tratamento do câncer. Através da ESMO Scale of Clinical Actionability Target (ESCAT), a sociedade europeia apresenta uma escala com seis níveis de evidências para apoiar o uso de alvos moleculares acionáveis na prática clínica. A classificação está em artigo de Mateo et al, no Annals of Oncology. O oncologista Auro Del Giglio (foto), coordenador do Serviço de Oncologia Clínica do IBCC e do HCOR, comenta a classificação.

angelica EVA NET OKEstudo australiano de base populacional revelou risco aumentado para carcinoma ovariano seroso de alto grau em mulheres com histórico de doença inflamatória pélvica (DIP), achado que dá suporte à hipótese de que processos inflamatórios podem estar envolvidos na etiologia da doença. Os resultados foram publicados na Cancer Epidemiology1. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG) e professora na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), analisa os resultados.

MAMA bxO estudo de fase III EMBRACA demonstrou que o inibidor da PARP talazoparib prolongou a sobrevida livre de progressão (SLP) e melhorou as medidas de qualidade de vida em pacientes com câncer de mama metastático HER2 negativo e BRCA1/2 mutado em comparação com a quimioterapia. Os resultados foram publicados no New England Journal of Medicine. A oncologista Débora Gagliato, médica do Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, comenta o trabalho.

Rachel 3 NET OKEstudo de Li e colegas publicado no JAMA Oncology sugere que os tumores gástricos com mutações MUC16 são mais propensos a apresentar uma maior carga de mutação tumoral (do inglês tumor mutation load, TML), e mediana de sobrevida global mais longa em comparação com os pacientes com um genótipo de tumor MUC16 selvagem. Os pesquisadores acreditam que os resultados podem ter aplicação prática ​​para orientar o tratamento com inibidores de checkpoint em pacientes com câncer gástrico. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta o trabalho.

crianca NET OKA l-asparaginase é empregada no tratamento da leucemia linfoblástica aguda (LLA) e no Brasil era utilizada sob o nome comercial de Aginasa®. Em 2017, o Ministério da Saúde tomou a decisão de fornecer ao Sistema Único de Saúde uma alternativa mais barata, a L-asparaginase, a Leuginase®, fabricada pela Beijing SL Pharmaceutical. Agora, estudo publicado na Cancer Epidemiology1 mostra que a Leuginase adquirida pelo governo brasileiro não demonstrou eficácia e ainda oferece risco elevado de imunogenicidade. 

Lucas Nogueira SBU MG NET OK 2A incidência de prostatite (aguda ou crônica) está inversamente relacionada com o risco de diagnóstico de câncer de próstata (CaP). É o que aponta análise epidemiológica1 de mais de 7 mil homens participantes do estudo REDUCE. Os resultados foram publicados na Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention. Publicado em 2010, o REDUCE avaliou a relação do uso de dutasterida e risco de CaP2. Agora, esta nova análise avaliou diferenças geográficas na prevalência de prostatite e subsequente risco da neoplasia. O urologista Lucas Nogueira (foto), coordenador de Oncologia Urológica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), analisa os resultados.

André Junqueira IDEA PC NET OKEstudo da American Cancer Society demonstrou que pacientes com câncer que relataram maior satisfação na comunicação com seu provedor de cuidados em saúde recebem cuidados mais eficientes, com menos visitas ao consultório e melhores resultados do tratamento. O trabalho foi publicado no Journal of National Comprehensive Cancer Network (JNCCN). “Estudos como esse reforçam a comunicação adequada como ferramenta fundamental no tratamento oncológico”, afirma o médico geriatra e paliativista André Filipe Junqueira dos Santos (foto), vice-presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP).

Gravidez NET OKO National Comprehensive Cancer Network® (NCCN®) publicou novas diretrizes de tratamento para um grupo de cânceres raros que afetam as mulheres durante a gravidez1. A neoplasia trofoblástica gestacional (NTG), forma maligna da doença trofoblástica gestacional (DTG), se desenvolve a partir das células que normalmente formam a placenta. Os membros da Associação Brasileira de Doença Trofoblástica Gestacional (ABDTG), responsáveis pela elaboração do Consenso Brasileiro para tratamento da doença, publicado na edição de maio/junho do Journal of Reproductive Medicine2, comentam as diretrizes.

Hanriot Net OK 1A radioterapia adjuvante está associada à redução da mortalidade por câncer de mama em pacientes tratados por carcinoma ductal in situ? Um estudo observacional de mais de 140 mil mulheres publicado no JAMA Network Open demonstrou que a combinação de radioterapia e mastectomia foi associada a um pequeno benefício na redução do risco de morte por câncer de mama em comparação com a lumpectomia ou mastectomia isoladas1. “Este é provavelmente um dos maiores estudos de coorte sobre mortalidade no carcinoma ductal in situ já publicado e traz novamente reflexões, antes de conclusões”, avalia o rádio-oncologista Rodrigo Hanriot, coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2A acupuntura reduz a dor articular relacionada aos inibidores de aromatase em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama em estágio inicial? Artigo1 de Jennifer Abbasi, editora do JAMA, discute estudo publicado no periódico que tentou responder essa pergunta e levanta questionamentos sobre a significância clínica dos resultados. “O artigo é de suma importância por demonstrar, de forma randomizada e prospectiva, que a acupuntura pode ser um método complementar, integrado ao tratamento, que reduz de forma estatisticamente significativa as dores articulares decorrentes do uso de inibidores da aromatase”, avalia o oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Ana Luisa IBCC NET OKEm pacientes com câncer de mama em estágio inicial, a administração de dexametasona apenas nas duas primeiras semanas de tratamento com paclitaxel, com suspensão do corticoide entre a 3ª e 12ª semanas de tratamento, não aumentou a incidência de reações alérgicas infusionais. Os resultados do estudo do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) foram publicados no periódico Supportive Care in Cancer, e sugerem que a estratégia é viável e evita a exposição desnecessária e prolongada de corticoides. A oncologista Ana Luísa de Castro Baccarin (foto), preceptora da residência em Oncologia Clínica no IBCC e uma das autoras do trabalho, comenta o estudo.

Ana Gabriela Salvio NET OKIndivíduos que desenvolvem casos de carcinoma basocelular com alta frequência apresentam risco três vezes maior de desenvolver outros tipos de câncer, incluindo cânceres hematológicos, de mama, cólon e próstata. Os dados são de um estudo preliminar de pesquisadores da Stanford University School of Medicine e foram publicados no JCI Insight. Os resultados podem ajudar a identificar pacientes que devem realizar um rastreamento mais intenso. "A  facilidade do diagnóstico de carcinoma basocelular associada ao acesso a serviços de prevenção e tratamento contribui com a detecção precoce de outros tipos de câncer e pode ser considerada uma importante ferramenta de rastreamento", observa Ana Gabriela Salvio (foto), dermatologista do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú/SP. 

Bernardo Garicochea NET OKO câncer de apêndice é responsável por menos de 1% dos tumores que se originam no trato gastrointestinal e até hoje o tratamento se ampara nas diretrizes para câncer colorretal. Agora, estudo publicado na JCO Precision Oncology mostra que o câncer de apêndice apresenta mutações distintas do câncer de colon e que mutações nos genes TP53 e GNAS são bons preditores de sobrevida em pacientes com câncer de apêndice. O oncologista Bernardo Garicochea (foto), diretor da Unidade de Oncogenética do Centro Paulista de Oncologia/ Grupo Oncoclínicas e diretor científico do Laboratório Idengene, comenta o trabalho. 

Marcelo Cruz NOVA NET OKEstudo de pesquisadores do Yale Cancer Center publicado no JAMA sugere que o sequenciamento genômico amplo, avaliando mais de 30 genes, não parece melhorar a sobrevida de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) em comparação com testes genômicos de rotina (definido apenas como EGFR e ALK). “O período de tempo deste estudo é um importante fator limitante dos resultados apresentados, pois muitos dos TKis atualmente aprovados nos EUA não estavam disponíveis”, avalia Marcelo Cruz (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Patricia prolla NET OKEm um estudo com mais de dez mil pacientes diagnosticados com câncer de mama triplo negativo, pesquisadores identificaram mutações germinativas associadas a maior risco de desenvolver câncer de mama triplo negativo ao longo da vida. “Embora várias associações já tenham sido descritas anteriormente, este é o estudo mais robusto já publicado e confirma associações previamente estabelecidas, além de definir novos genes de risco”, afirma a oncogeneticista Patrícia Prolla (foto), Professora do Departamento de Genética da UFRGS e do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.