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Paulo Perin NET OKA American Society of Clinical Oncology (ASCO) publicou uma atualização das diretrizes de prática clínica para a preservação da fertilidade para adultos, adolescentes e crianças com câncer. “As novas recomendações da ASCO com relação à preservação da fertilidade em pacientes com câncer reforçam o papel dos oncologistas na discussão com pacientes sobre as possibilidades de preservação da fertilidade antes da realização do tratamento”, afirma Paulo Marcelo Perin (foto), médico do Centro Especializado em Reprodução Humana (CEERH).

Duílio Rocha NET OK 2018Publicada no New England Journal of Medicine – Gastroenterology, uma análise de um banco de dados de hospitais públicos em Hong Kong demonstrou que o tratamento da infecção por H. pylori está associado a um menor risco de câncer gástrico, particularmente em idosos que receberam o tratamento para a infecção há mais de dez anos. Duílio Reis da Rocha Filho (foto), chefe do serviço de oncologia clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, e consultor científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados.

OBESIDADE NET OKCerca de 1 em cada 10 pacientes com câncer avançado atende aos critérios de obesidade sarcopênica e cerca de um em cada quatro pacientes obesos (IMC> 30 kg / m2) é sarcopênico. Os dados foram publicados no Annals of Oncology, em um suplemento especialmente dedicado a discutir a depleção muscular grave no paciente de câncer e seu impacto no planejamento terapêutico e nos desfechos clínicos.  

Pesquisa 1 News OKPesquisadores pedem mais flexibilidade nos critérios de exclusão em pesquisa clínica e reacendem o debate sobre segurança do paciente participante de pesquisa. O assunto ganhou as páginas da Nature (Cancer researchers push to relax rules for clinical trials)1 e dividiu espaço com a necessária reflexão de risco e do papel de pesquisadores e companhias farmacêuticas em garantir a segurança do participante de pesquisa.

Dzik NET OKA ASCO publicou novas diretrizes de prática clínica para o tratamento do câncer de próstata metastático hormônio sensível não tratado anteriormente (ou minimamente tratado) com terapia de privação androgênica (ADT). O guideline recomenda a terapia de privação androgênica associada a docetaxel ou abiraterona, com base nos resultados dos estudos GETUG-AFU 15, STAMPEDE, CHAARTED e LATITUDE, que demonstraram um benefício de sobrevida em comparação com o bloqueio androgênico isolado. O oncologista Carlos Dzik (foto), coordenador do departamento de uro-oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital Sírio-Libanês, comenta a atualização.

FOTO RAMON VS 4 2018 NET OKO uso de inibidores de tirosina-quinase do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) é padrão de primeira linha no tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado (CPNPC) que abriga mutações ativadoras de EGFR. Estudo de meta-análise com participação brasileira comparou afatinibe, erlotinibe e gefitinibe frente ao doublet de platina. Os resultados foram publicados na Oncotarget. O oncologista clínico Ramon Andrade de Melo (foto), pesquisador do Hospital Haroldo Juaçaba, do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), em Fortaleza, é o primeiro autor do trabalho.

EVA ANGELICA NET OKA oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), analisa os estudos que concentram as atenções no encontro anual da Society of Gynecologic Oncology (SGO), realizado entre 24 e 27 de março em New Orleans, Estados Unidos.

FARMACOVIGILANCIA NET OKO Lancet Oncology lançou uma segunda série de estudos sobre segurança de medicamentos em oncologia, desta vez enfocando a segurança na prática clínica e os perigos do comércio criminoso de drogas ilícitas, além de discutir erros na prescrição e administração de antineoplásicos. Quem comenta é Adalton Ribeiro (foto), diretor técnico do Núcleo de Farmacovigilância do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo.

Hanriot Net OK 1A radioterapia parcial da mama e a dose reduzida melhoram a qualidade de vida de pacientes tratadas para o câncer de mama com cirurgia conservadora. Os dados vêm de nova análise do estudo IMPORT LOW, apresentados na 11ª European Breast Cancer Conference, em Barcelona. “A atualização do IMPORT LOW reforça o conceito de que hipofracionamento em mama – quando o tratamento irradiante é realizado em 15 ou 16 frações – é seguro e eficaz, conforme as recentes publicações de longo prazo e o guideline da Sociedade Americana de Radioterapia (ASTRO). Além disso, acrescenta que a irradiação parcial da mama não só é segura, como permite reduzir os efeitos colaterais cosméticos de longo prazo”, afirma o rádio-oncologista Rodrigo Hanrot (foto), coordenador do serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Buzaid Portal NET OKUm estudo publicado na Scientific Reports anunciou a descoberta do que está sendo considerado, ainda extraoficialmente, como um ‘novo órgão’. Segundo os autores do trabalho liderado por Neil Theise, professor do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, o interstício (Interstitium) pode ter implicações importantes para a compreensão sobre o câncer e inúmeras outras doenças. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), Diretor Médico Geral do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta a descoberta.

cancer canal analEstudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que a terapia neoadjuvante total (quimioterapia sistêmica pré-operatória em combinação com quimiorradiação [TNT]) é uma estratégia de tratamento viável para pacientes com câncer retal localmente avançado (T3/4 ou linfonodo positivo) em comparação com a abordagem tradicional de quimiorradioterapia pré-operatória e quimioterapia adjuvante.

LUISA NET OKUm em cada cinco pais de adolescentes norte-americanos relatam que não pretendem vacinar o seu filho com a vacinação contra o HPV. A razão principal, segundo estudo apresentado no Society of Gynecologic Oncology 2018 Annual Meeting on Women’s Cancer, é a falta de recomendação do médico. O trabalho mostrou ainda que a taxa de pais que não pretendem vacinar suas filhas é de um em cada dez pais. “Sem dúvida, esse é um empecilho já observado em mais de um estudo. Já existem recomendações neste sentido do American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG), que destacam o papel relevante da especialidade em indicar a vacinação contra HPV”, observa a bióloga Luisa Lina Villa (foto), chefe do Laboratório de Inovação em Câncer do Icesp e pesquisadora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

OvarioEstudo apresentado no 49º Society of Gynecologic Oncology (SGO) Annual Meeting on Women’s Cancers, realizado em Nova Orleans, de 24 a 27 de março, mostrou que apesar de oferecer benefícios clínicos para mulheres com câncer de ovário recorrente, os inibidores de checkpoint imunológico oferecem uma taxa de eventos adversos (EAs) mais elevada em comparação com os índices observados em outros tumores.

IdosaEstudo apresentado na 11ª European Breast Cancer Conference, em Barcelona, comparou pacientes idosas com câncer de mama inicial, tratadas com cirurgia ou terapia endócrina primária (TEP). Os resultados foram destaque no programa científico e mostram que a cirurgia teve impacto negativo na qualidade de vida.

LaercioCasa NET OKEstudo publicado na edição de 22 de março do New England Journal of Medicine1 mostrou que o tratamento contra a infecção por Helicobacter pylori reduziu quase pela metade a incidência de câncer gástrico metacrônico após a remoção endoscópica seletiva da doença em estágio precoce. A proporção de pacientes que apresentou melhora no grau de atrofia do corpo gástrico a partir do baseline também foi significativamente maior entre aqueles tratados para H. pylori. “O estudo realizado por Choi e colaboradores foi muito bem desenhado e conduzido, e comprova a relação direta entre o Helicobacter pylori e o câncer gástrico nao-cárdico”, afirma o cirurgião Laercio Gomes Lourenço (foto), chefe do Grupo de Esôfago, Estômago, Duodeno e Intestino Delgado do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e médico do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.