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Prevenção HCB Campinas NET OKO Hospital de Câncer de Barretos inaugurou dia 18 de julho, em Campinas, um centro de rastreamento oncológico preparado para realizar exames preventivos de mama, colo do útero, pele, boca, intestino e pulmão. "No início serão atendidas cerca de 300 mulheres por dia. Quando estivermos operando com a capacidade total, esse número deve subir para 600 pessoas/dia, entre homens e mulheres", afirma Raphael Luiz Haikel Junior, diretor médico responsável pelas unidades de prevenção da instituição.

Buzaid Portal NET OKEstudo publicado no Journal of Clinical Oncology investigou a influência a longo prazo de uma dieta com baixo teor de gordura sobre as mortes por câncer de mama e no desfecho geral de óbitos após câncer de mama (morte como resultado de qualquer causa). “A grande mensagem deste estudo é confirmar, mais uma vez, que a dieta influencia de modo importante na diminuição do risco de morrer por câncer de mama, em magnitude semelhante ao de uma quimioterapia adjuvante. Hipócrates estava certo: faça de seu alimento seu medicamento”, afirma o oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), diretor-geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein.

felipecoimbra NET OKA oncologia clínica e a cirurgia oncológica, antes consideradas como áreas da cancerologia, finalmente foram reconhecidas como especialidades médicas no Brasil. A resolução nº 2.162 do Conselho Federal de Medicina (CFM) foi publicada dia 17 de julho no Diário Oficial da União. “Este é um caminho que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica vem trilhando desde a sua fundação, portanto, esta decisão é motivo de comemoração para a oncologia brasileira”, afirma o cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto), presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).

MamaEmbora o papel da quimioterapia adjuvante para pacientes com câncer de mama inicial tenha sido claramente estabelecido (EBCTCG, 2005)1, questões clínicas importantes permanecem sem resposta. O British Journal of Cancer discutiu em editorial2 os primeiros resultados do estudo de fase III do Grupo de Pesquisa de Oncologia Helênica (HORG)3, publicados no mesmo periódico, comparando administração sequencial versus concomitante de antraciclina e taxano em pacientes com câncer de mama de alto risco com nódulos negativos.

Prostata 2017 NET OK 1 2Não há diferenças significativas na mortalidade entre homens submetidos à cirurgia para câncer de próstata localizado e aqueles que foram acompanhados apenas com observação. Os dados são de artigo publicado no New England Journal of Medicine e reportam quase 20 anos de seguimento. Entre novembro de 1994 e janeiro de 2002, 731 pacientes com câncer de próstata localizado foram randomizados 1:1 para a prostatectomia ou observação. O desfecho primário foi a mortalidade por todas as causas e o principal desfecho secundário foi a mortalidade por câncer de próstata.

Medicina precisao NET OKEditorial do Lancet Oncology de julho (vol.17, nº 7) discute uma decisão inédita da agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA), que em 23 de maio concedeu aprovação acelerada para pembrolizumabe no tratamento de adultos e crianças com tumores sólidos não ressecáveis ou metastáticos com alta instabilidade de microssatélites (MSI-H) ou deficiência de reparo de DNA (dMMR). No esteio desta decisão, sem precedentes por parte de qualquer outra agência reguladora mundial, questões importantes continuam à espera de respostas.

comprimidos diversosA nova era da oncologia personalizada trouxe uma série de novos agentes antineoplásicos orais. No entanto, essa mudança de paradigma exige que os prescritores tenham muito mais conhecimento sobre a absorção e metabolismo dessas drogas e do seu elevado potencial para interações medicamentosas. O alerta vem de estudo publicado no JAMA Oncology, que mostra que a maioria dos antineoplásicos orais aprovados desde 2010 está associada a múltiplas e clinicamente importantes interações medicamentosas (DDIs).

FARMACOECONOMIA ON6 NET OKA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e a Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) desenvolveram métricas para avaliar o real benefício das terapias contra o câncer, considerando o ganho de sobrevida à luz de critérios como toxicidade e qualidade de vida. Artigo publicado no Lancet Oncology1 mostra a aplicação prática dessas metodologias de análise em uma coorte de estudos randomizados e mostra a desconexão entre o custo da droga e o benefício clínico.

Quimio Oral NET OKEstudo de revisão sistemática publicado no JAMA Oncology1 mostra que gerenciar o uso de quimioterapia oral ajuda a reduzir os efeitos tóxicos do tratamento, além de contribuir com dados sobre as etapas de prescrição, armazenamento e descarte dessas drogas. O estudo também conclui que um programa de monitoramento deve incluir o contato pessoal com pacientes nas primeiras semanas de tratamento e sugere que intervenções baseadas exclusivamente no uso da tecnologia não foram efetivas.

Buzaid destaques onco NET OK“Esse é o tipo de evento que eu pagaria para ver”, disse o oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), no encerramento do 20º Destaques ONCO, promovido pela Sanofi Genzyme. A opinião de um dos mais prestigiados nomes da oncologia brasileira ajuda a dimensionar a importância do encontro que já é tradição no calendário da oncologia, este ano em sua vigésima edição. E foi para ilustrar a clássica take home message que Buzaid sintetizou algumas das lições mais importantes de Chicago este ano.

Jacques Tabacof 200x110Linfoma folicular, linfoma de Hodgkin e mieloma múltiplo foram algumas das neoplasias hematológicas com estudos interessantes apresentados na ASCO 2017, que também contou com trabalhos com CAR T-cells entre os destaques. Jacques Tabacof (foto), coordenador geral de oncologia e hematologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e médico do Centro Paulista de Oncologia, do Grupo Oncoclínicas, analisa o panorama atual da oncohematologia.

destaques ONCO NET OKOs números são reveladores. São mais de 160 horas de evento, ao longo de 20 anos, com a participação de mais de 4 mil médicos envolvidos na linha de cuidados em câncer. “Uma iniciativa que perdura por 20 anos é porque agrega valor à oncologia e traz uma contribuição importante para a educação médica”, disse Thomas Gierse, gerente geral da Sanofy Genzyme, na abertura do 20º Destaques ONCO, realizado dia 24 de junho em São Paulo.

Brasil inaugura banco multicêntrico de câncer de testículoUm novo protocolo de pesquisa clínica marca a criação de um banco de dados multicêntrico para a inclusão de dados de pacientes com tumor germinativo de testículo. O protocolo tem apoio do LACOG-GU, grupo de pesquisa em tumores geniturinários, e está aberto à participação de todos os centros brasileiros e pesquisadores interessados.

BALANCO_PULMAO_horiz_bx.jpgA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o anti PD-1 pembrolizumabe para o tratamento em primeira linha dos pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado com expressão de PD-L1 no tumor ≥ 50%. A aprovação, publicada dia 19 de junho no Diário Oficial da União (DOU), foi baseada no estudo de fase III KEYNOTE-0241, que demonstrou benefício clínico significativo de pembrolizumabe em comparação com a quimioterapia à base de platina.

Pulm__o_2017_NET_OK.jpgA ANVISA aprovou o uso do anti PD-1 pembrolizumabe no tratamento de segunda linha do câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado. A nova indicação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU)1 no dia 5 de junho e tem como base os resultados do KEYNOTE-0102, estudo que demonstrou a eficácia de pembrolizumabe em pacientes que progrediram à quimioterapia, com redução de 29% no risco de morte.

diamundialsemtabaco2017_NET_OK.jpgOs resultados do estudo “O Tabagismo no Brasil: morte, doença e política de preços e impostos”1 foram divulgados pelo Ministério da Saúde dia 31 de maio, data em que é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco. A pesquisa revela que o consumo de cigarros e seus derivados gera um prejuízo de R$ 56,9 bilhões por ano ao país (1% do do Produto Interno Bruto). Deste valor, R$ 39,4 bilhões são gastos com custos médicos diretos (o equivalente a 8% de todo o gasto com saúde) e R$ 17,5 bilhões em custos indiretos decorrentes da perda de produtividade devido à morte prematura e incapacidade. Os dados são referentes ao ano de 2015.