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BALANCO_MAMA_bx.jpgDuas assinaturas de expressão gênica foram recentemente descritas e apresentadas em Bruxelas, Bélgica, no Congresso Europeu de Câncer de Mama (IMPAKT), realizado entre 7 e 9 de maio. Essas assinaturas avaliam o papel de alguns genes na resistência ao tratamento com trastuzumabe e na predição de resposta ao palbociclibe, respectivamente.  Carlos Bacchi comenta com exclusividade para o Onconews.

comprimidos_diversos.jpgA Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma atualização da sua Lista de Medicamentos Essenciais com a recomendação de 16 novos tratamentos contra o câncer. Entre os medicamentos incorporados estão o anticorpo monoclonal trastuzumabe, para o câncer de mama (adjuvante e metastático), e o inibidor de tirosina quinase imatinibe em leucemia mieloide crônica e tumor estromal gastrointestinal (GIST), e o tratamento de suporte com filgrastim.

Nota5_Diversos_Teste_Gen__tico_3_OK.jpgDuas assinaturas de expressão genética recentemente identificadas e testadas podem orientar os médicos na seleção dos pacientes que devem ter resposta a palbociclibe. É o que mostram os dados do estudo italiano apresentado na IMPAKT Cancer Conference, realizada de 7 a 9 de maio, em Bruxelas, na Bélgica.

Nota2_Diversos_HPV_2_OK.jpgNo primeiro dos três trabalhos da série sobre prevenção dos cânceres provocados pelo papilomavírus humano (HPV), a edição de maio do Lancet Oncology (vol. 16, nº 5) traz artigo de Rolando Herrero e colaboradores, que discutem o estado atual do desenvolvimento da vacina contra o HPV e sua implementação.

Hodgkin_lymphoma__1__mixed_cellulary_type_NET_OK.jpgBrentuximab-vedotina é um conjugado anticorpo-fármaco (CAF), com o nome comercial de Adcetris®, que atua seletivamente nas células tumorais que expressam a proteína CD-30, promovendo a apoptose. O agente recebeu aprovação de diferentes agências reguladoras mundiais, depois que testes de fase II demonstraram sua superioridade como monoterapia em pacientes com linfoma de Hodgkin refratário. Brentuximab-vedotina também tem indicação para tratamento sistêmico de pacientes com linfoma anaplásico de grandes células.

moskowitz_craig_horiz.jpgAndreas Engert, coordenador do grupo alemão de estudos em Linfoma de Hodgkin, assina artigo publicado na edição de maio do Lancet (vol. 385, nº 9980), que apresenta os resultados do estudo randomizado de fase III AETHERA, liderado por Craig Moskowitz (foto), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center. Moskowitz e colegas demonstraram os benefícios do anti CD-30 brentuximab-vedotina em pacientes com Linfoma de Hodgkin refratário ou que progrediram ao tratamento padrão, subgrupo que até então não dispunha de nenhuma outra alternativa terapêutica.

cancer_colloretal_RADAR_NET_OK.jpgUm estudo publicado no periódico Clinical Colorectal Cancer sugere que um teste de sangue pode ser utilizado para identificar pacientes com câncer colorretal avançado que podem se beneficiar de quimioterapia mais intensiva. O câncer colorretal é comumente tratado com uma combinação de agentes de quimioterapia, e os resultados podem ser melhorados pelo uso de drogas adicionais. No entanto, esta abordagem com múltiplas drogas pode aumentar os efeitos secundários, como perda de cabelo, baixa contagem de células brancas do sangue, diarreia e danos no sistema nervoso periférico. O aumento da toxicidade requer o uso de biomarcadores para selecionar os pacientes que realmente podem se beneficiar da terapia.

NotasAntigas_Sergio_Nota4_Ov__rio.jpgOs resultados preliminares de um estudo se mostraram promissores ao sugerir que um novo algoritmo pode ser uma forma valiosa de avaliar o risco da doença, geralmente diagnosticada tardiamente. O estudo conduzido por pesquisadores da University College London, no Reino Unido, não identificou um novo exame, mas propôs um refinamento dos métodos diagnósticos existentes, com a interpretação de mudanças nos níveis de CA125, prevendo com mais precisão o risco individual para o câncer de ovário.

yervoy_NET_OK.jpgA edição de maio do Lancet Oncology (vol. 16, nº 05) publicou artigo de revisão de Eliza Hawkes e colegas sobre o anti PD-1 ipilimumabe, demonstrando o atraente cenário da imunoterapia na luta contra o câncer, desde a aprovação desse inibidor de checkpoint no tratamento do melanoma metastático, em 2011.

Mama_News_1.jpgUma proteína está na chave da resistência à hormonioterapia. Níveis abaixo do normal da proteína TGF-beta receptor tipo 2 (TGFBR2) em mulheres com câncer de mama estrogênio receptor positivo (ER+) estão relacionados à resistência ao tratamento com tamoxifeno e a piores taxas de sobrevida livre de progressão.

Cirurgia_NET_OK.jpgO número de cirurgias realizadas em pacientes com câncer em estado terminal não caiu de forma significativa nos últimos anos, apesar da importância crescente dedicada aos cuidados menos invasivos, mas a morbidade e mortalidade associadas à cirurgia oncológica diminuíram, porque os cirurgiões estão selecionando pacientes mais saudáveis. É o que mostram os resultados de uma nova pesquisa da UC Davis Comprehensive Cancer Center, liderada pela cirurgiã Sarah Bateni e colegas, publicado no dia 26 de abril na edição online do Journal of Surgical Research.

BALANCO_PROSTATA_bx_ASCOGU.jpgPesquisadores da Upstate Medical University e da Universidade de Harvard usaram meta-análise por bioinformática para comparar várias bases de dados e descobriram que as alterações no gene WAVE1 foram associadas com um período mais curto de remissão em pacientes com câncer de próstata. Os resultados também mostraram que 22,9% dos casos de câncer de próstata revisados apresentava a deleção do WAVE1 (Família de Proteínas WASP Homólogas a Verprolina).

Mama_RaioX_Ilustra.jpgPesquisadores do Womens Cancer Research Centre, em Pittsburgh, Estados Unidos, concluíram que os hormônios do estresse podem induzir a resistência ao paclitaxel e ter profundas implicações no tratamento de pacientes com câncer de mama triplo negativo. Os resultados foram publicados dia 16 de abril na edição online do British Journal of Cancer.