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Pesquisas anteriores sugeriram que o uso de medicamentos estatinas para redução do colesterol podem reduzir o risco de indivíduos desenvolverem câncer de fígado. Agora, estudo liderado por pesquisadores do National Cancer Institute investigou a associação de medicamentos não estatinas para redução do colesterol com o risco de câncer de fígado. Os resultados foram publicados na Cancer, periódico da American Cancer Society (ACS).

Ensaio randomizado de centro único mostrou que o tratamento guiado por um teste de expressão de 90 genes pode melhorar a sobrevida livre de progressão em comparação com a quimioterapia empírica entre pacientes com câncer de sítio primário desconhecido (CUP), demonstrando que o perfil genômico pode fornecer mais informações sobre a doença e expandir o arsenal terapêutico nesses pacientes. Os resultados estão em artigo de Liu et al. no Lancet Oncology.

Uma força-tarefa europeia emitiu recomendações para a pesquisa em câncer, com quatro conceitos-chave para ensaios clínicos iniciais no cenário neoadjuvante (NEO-ECT) antes de terapias locorregionais curativas:  envolvimento do paciente; revisão da relação risco-benefício e equilíbrio clínico/ético; randomização para reduzir o viés e, finalmente, a seleção de desfechos. “O desenho cuidadoso de NEO-ECTs permitirá o teste de novos tratamentos anticâncer em cenários mais precoces da doença, onde a atividade deve resultar em maiores taxas de cura, ao mesmo tempo em que garante que os pacientes não sejam prejudicados por atrasos em tratamentos curativos/definitivos, nem por toxicidade e morbidade de longo prazo ou de início tardio”, destaca o grupo europeu.

A prática insuficiente de atividade física aumenta o risco de doenças não transmissíveis, incluindo câncer, concorre para prejuízos na função física e cognitiva, ganho de peso e problemas de saúde mental. Análise que estimou a prevalência de atividade física em 197 países e territórios, de 2000 a 2022, mostra que mais de 30% da população mundial não cumpre os níveis mínimos recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Os resultados alertam para a importância de esforços multissetoriais para atingir a meta global de uma redução relativa de 15% na prevalência de atividade física insuficiente até 2030.

Revisão sistemática e meta-análise buscou avaliar a sobrevida e a função pulmonar após ressecção sublobar em comparação com a lobectomia no câncer de pulmão de células não pequenas estágio IA. “Até onde sabemos, este estudo é o primeiro a destacar especificamente a comparação de diferentes desenhos de estudo neste contexto”, afirmaram os autores. Os resultados foram publicados no Journal of Surgical Oncology. Isadora Mamede, da Universidade Federal de São João Del-Rei, é primeira autora do artigo, que tem o cirurgião torácico Marcelo Cypel, da Universidade de Toronto, como autor sênior.

Muitos adultos mais velhos com leucemia linfoblástica aguda precursora de células B (BCP-ALL) têm recidiva, apesar da remissão completa para doença residual mínima (MRD) negativa com quimioterapia combinada. A adição de blinatumomabe à quimioterapia resultou em benefício significativo de sobrevida global (HR 0,41) nessa população de pacientes, como revela análise atualizada de Mark Litzou e colegas, em artigo na New England Journal of Medicine. A SG em 3 anos foi de 85% vs. 68%, favorecendo o grupo tratado com blinatumomabe versus o grupo de QT de consolidação isoladamente.

Estudo britânico que avaliou os efeitos da triagem por sigmoidoscopia flexível após 21 anos de acompanhamento em homens e mulheres de 55 a 64 anos mostrou que a estratégia de rastreamento reduziu a incidência do câncer colorretal em 24% (HR 0,76), com impacto de 25% na redução da mortalidade (HR 0,75). A redução na incidência e mortalidade por câncer ocorreu predominantemente no colorretal distal, onde a incidência foi reduzida em 41% (0,59 [0,54–0,64]) e a mortalidade em 45% (0,55 [0,47–0,64]). “É impressionante que um procedimento de triagem único possa ter impacto tão duradouro na saúde pública ao longo de 21 anos”, destacam os autores.

O Comitê Consultivo de Medicamentos Oncológicos (ODAC) da U.S. Food and Drug Administration (FDA) reconheceu que durvalumabe (Imfinzi®, AstraZeneca) atingiu o endpoint primário de sobrevida livre de eventos (SLE) no tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas ressecável com base nos resultados do ensaio de Fase 3 AEGEAN, com um perfil de segurança manejável.

Revisão sistemática e meta-análise que avaliou o impacto da radioterapia pós-mastectomia com protocolos hipofracionados em pacientes submetidos à reconstrução baseada em implantes mostrou risco significativamente menor de contratura capsular, deiscência da ferida e incidência reduzida de cirurgia de revisão em comparação ao grupo tratado com fracionamento convencional. Os resultados estão em acesso aberto, no periódico The Breast.

Publicado no Journal of Geriatric Oncology, o estudo PROGNOSIS-RCT examina se a avaliação geriátrica ampla (AGA) como complemento ao tratamento oncológico padrão pode prevenir hospitalizações não planejadas em idosos com fragilidade e câncer que iniciam tratamento oncológico curativo.