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Coberturas Especiais

asco gu 24As pesquisas mais recentes que exploram novas abordagens para a detecção e tratamento de câncer de próstata, bexiga e rim estão entre os destaques do Simpósio de Câncer Geniturinário da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO GU) de 2024, que acontece de 25 a 27 de janeiro, em São Francisco, Califórnia, e comemora este ano sua 20ª edição.

adriano teixeiraO oncologista Adriano Fernandes Teixeira (foto) é primeiro autor de estudo multicêntrico selecionado para apresentação em pôster no ASCO GI 2024 que avaliou a relação entre o uso de bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) com o aumento do risco de diarreia grave e/ou enterocolite em pacientes com câncer colorretal tratados com CAPOX. A oncologista Rachel Riechelmann é autora sênior do trabalho.

Maysa VilbertA oncologista brasileira Maysa Vilbert (foto) é primeira autora de estudo que buscou identificar os pacientes com carcinoma espinocelular de esôfago avançado que poderiam derivar maior benefício do tratamento de primeira linha com a combinação de inibidores de checkpoint imune (anti-PD1/PD-L1) e quimioterapia. Os resultados foram selecionados para apresentação em pôster no ASCO GI 2024.

cancer gastrico NET OKEstudo multicêntrico de fase 2 (EPOC 2003) realizado por pesquisadores japoneses avaliou a atividade clínica e segurança do tratamento neoadjuvante com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) no câncer gástrico e de junção esofagogástrica (JEG) localmente avançado. Os resultados apresentados no ASCO GI 2024 indicam que a monoterapia com T-DXd mostrou atividade modesta nessa população de pacientes, com achados que devem embasar novas pesquisas, agora em esquemas de combinação.

matsas giglio 2024Meta-análise realizada por pesquisadores brasileiros explorou o significado clínico da relação plaquetas-linfócitos e da relação neutrófilos-linfócitos como preditores de sobrevida global e sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer gástrico avançado tratados com imunoterapia. Os resultados foram apresentados no ASCO GI 2024 por Silvio Matsas, primeiro autor do estudo que tem o oncologista Auro Del Giglio como autor sênior.

van morris altaVan K. Morris (foto), do MD Anderson Cancer Center, apresenta no ASCO GI 2024 análise pré-planejada do estudo NRG-G1005 (COBRA), que analisou o DNA tumoral circulante (ctDNA) após a ressecção do câncer de cólon (CC) como estratégia para orientar o tratamento. Este é o primeiro estudo prospectivo randomizado avaliando o papel do ctDNA ou biópsia líquida como endpoint primário usando quimioterapia adjuvante em pacientes com CC estágio II de baixo risco, mas foi interrompido depois que os resultados não atingiram o endpoint primário e mostraram que o uso de quimioterapia não aumentou a taxa de depuração de ctDNA entre pacientes com ctDNA detectável após a cirurgia comparados àqueles que não receberam quimioterapia.

angelo tiago ascogi24Angelo Borsarelli Carvalho Brito (na foto, à esquerda) é primeiro autor de estudo do AC Camargo Cancer Center selecionado para apresentação em poster no ASCOGI 2024. O trabalho tem como autor senior o médico Tiago Cordeiro Felismino (foto) e descreve tendências de sobrevida no câncer gástrico em uma grande coorte de pacientes atendidos na instituição, de 2000 a 2017.

marcos camandaroba e Davi CelsoDavi Said Gonçalves Celso (à direita), da Universidade Federal de Viçosa, é primeiro autor de metanálise que avaliou a eficácia e segurança de zolbetuximabe no câncer gástrico ou de junção esofagogástrica claudina (CLDN) 18.2-positivo. O trabalho foi selecionado em poster para apresentação no ASCO GI 2024 e tem como autor sênior o oncologista Marcos Pedro Guedes Camandaroba (à esquerda), do AC Camargo Cancer Center.

marcelo aruquipa okEstudo multicêntrico brasileiro que tem como primeiro autor o oncologista Marcelo Aruquipa (foto), do grupo Oncoclínicas, analisou a associação do status KRAS G12C com a idade de início do câncer colorretal metastático (mCRC) na população brasileira. Os resultados refletem a maior coorte envolvendo diferentes perfis moleculares - RAS, BRAF e instabilidade de microssatélites (MSI) - e revelam que a presença da mutação KRAS G12C foi associada ao mCRC de início precoce.