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Coberturas Especiais

alexandre palladino inca bxNa análise interina do estudo de fase 3, randomizado, duplo-cego KEYNOTE-590, pembrolizumabe + quimioterapia mostrou eficácia como tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de esôfago e junção esôfago-gástrica Siewert 1 não tratado, avançado/irressecável ou metastático. Agora, no ASCO GI 2022 foram apresentados os resultados de eficácia, segurança e qualidade de vida relacionada à saúde com mais 12 meses de acompanhamento. “A atualização confirma a superioridade em sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta objetiva da combinação em comparação com a quimioterapia isolada”, afirma o oncologista Alexandre Palladino (foto), chefe da oncologia clínica do Hospital do Câncer I (INCA).

tulio pfifer 21TRYbeCA-1 é um ensaio de Fase 3 randomizado e aberto que avaliou eryaspase combinado com quimioterapia em pacientes com adenocarcinoma avançado de pâncreas que progrediram a uma terapia sistêmica anterior. Estudo de Fase 2b mostrou benefício de sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) com eryaspase mais quimioterapia nessa população de pacientes.  Agora, novos dados apresentados em sessão oral no ASCO GI 2022 mostram que o estudo não alcançou significância estatística e não conseguiu demonstrar ganho de sobrevida global, apesar da tendência de benefício nominal de SG em um subgrupo de pacientes. Quem analisa os resultados é o oncologista Tulio Pfiffer (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

rui weschenfelder 21 bxA análise primária do estudo DESTINY-CRC01 (DS8201-A-J203; NCT03384940) mostrou atividade antitumoral promissora e um perfil de segurança gerenciável do conjugado anticorpo-droga trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer colorretal metastático que expressam HER2. Agora, dados atualizados de eficácia e segurança apresentados em Rapid Abstract Session no ASCO GI 2022 mostraram atividade e durabilidade promissoras com acompanhamento de longo prazo nessa população de pacientes. O oncologista Rui Weschenfelder (foto), coordenador do Núcleo de Oncologia Gastrointestinal do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados.

tiago biachi 22Estudo destacado em Rapid Abstract Session durante o Simpósio ASCO GI 2022 apresenta a análise final de sobrevida global do conjugado anticorpo-droga trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com câncer gástrico avançado HER2 positivo localmente avançado ou metastático confirmado centralmente (IHC3+ ou IHC2+/ISH+ em tecido de arquivo) e câncer de junção gastroesofágica  (GEJ) HER2 positivo avançado ou metastático, em pacientes que progrediram após ≥2 linhas de terapia incluindo trastuzumabe. O oncologista Tiago Biachi (foto), advanced fellow em oncologia gastrointestinal no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, comenta os resultados.

juliana florinda rêgo 22 bxO tratamento neoadjuvante é o padrão de cuidados para carcinoma esofágico de células escamosas (ESCC), em pacientes com doença localmente avançada. Estudo apresentado em sessão oral no ASCO GI 2022 comparou o duplo e o triplo regime de quimioterapia e quimiorradioterapia como opção de tratamento neoadjuvante. Juliana Florinda Rego (foto), oncologista do Hospital Universitário Onofre Lopes (UFRN) e da Clínica Oncocentro/AMO, e diretora do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados do trabalho.

virgilio souza silva 22 bxA doença residual molecular (MRD) baseada em DNA tumoral circulante (ctDNA) tem o potencial de selecionar pacientes que podem se beneficiar mais da quimioterapia adjuvante (ACT) padrão de tratamento (SOC), avaliando com precisão o risco de recorrência pós-cirurgia e a eficácia da quimioterapia adjuvante. Análise do estudo GALAXY, um estudo observacional que monitora a MRD, avaliou a associação da dinâmica do ctDNA com os resultados clínicos de curto prazo e a eficácia da quimioterapia adjuvante. O estudo foi tema de sessão oral no ASCO GI 2022, em apresentação de Masahito Kotaka, do Gastrointestinal Cancer Center, Sano Hospital, em Kobe, Japão. Virgílio Souza e Silva (foto), oncologista do A.C.Camargo Cancer Center, analisa os resultados.

Murad 2019 bxDestacada em General Session no ASCO GI 2022, apresentação de Gregory P. Botta, do UCSD Moores Cancer Center, na Califórnia, mostra como a detecção de DNA de tumor circulante (ctDNA) no adenocarcinoma pancreático permite identificar doença residual molecular meses antes dos achados radiológicos e ainda avaliar tanto a resposta molecular quanto os resultados dos pacientes. André Murad (foto), diretor clínico da Personal - Oncologia de Precisão e Personalizada, e oncologista e oncogeneticista da CETTRO Oncologia, comenta os resultados.

cristiane bergerot oficial bxEstudo selecionado para apresentação em pôster no ASCO GI 2022 avaliou sintomas reportados pelos pacientes (do inglês, PROs - patient-reported outcomes) e demonstrou que pacientes com câncer anal e sobreviventes apresentam uma baixa qualidade de vida, como resultado de altos níveis de distress relacionado ao câncer, incluindo ansiedade, estigma e constrangimento. “Estudos como esse ressaltam a importância de melhor entendermos o enfrentamento do diagnóstico e do tratamento por parte do paciente”, ressalta a psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto), do Centro de Câncer de Brasília (CETTRO) e do Instituto Unity de Ensino e Pesquisa.

anelisa coutinho 21 bxO estudo randomizado internacional de fase III HIMALAYA mostrou que a combinação dos imunoterápicos durvalumabe e tremelimumabe melhorou significativamente a sobrevida global em pacientes com carcinoma hepatocelular avançado e irressecável, o tipo mais comum de câncer de fígado, em comparação com pacientes que receberam sorafenibe. Os resultados foram apresentados no ASCO GI 2022. “Sem dúvida ganhamos mais uma opção de tratamento para a primeira linha, e dessa vez composto por imunoterapia apenas”, observa Anelisa Coutinho (foto), oncologista na clínica AMO e Diretora Científica do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

Duilio Rocha 2020 ok 2Os resultados do estudo randomizado internacional de fase III TOPAZ-1 mostraram que a adição do inibidor de checkpoint durvalumabe à quimioterapia com gemcitabina e cisplatina melhorou significativamente a sobrevida global em pacientes com câncer do trato biliar avançado. “O TOPAZ-1 é o primeiro estudo de fase III a mostrar que a adição de imunoterapia à quimioterapia padrão pode aumentar a sobrevida no câncer do trato biliar, sem novos eventos adversos graves”, disse Do-Youn Oh, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional de Seul e autora principal do estudo, selecionado para apresentação oral no ASCO GI 2022. Quem analisa os resultados é o oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro do Conselho Científico do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

asco gi 22 bxDe 20 a 22 de janeiro, o Simpósio de Câncer Gastrointestinal da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO GI) abre a agenda científica da oncologia mundial e entre os mais de 650 resumos o programa de imprensa destaca combinações com imunoterapias no câncer do trato biliar e no tratamento do carcinoma hepatocelular, além de modernos conjugados anticorpo-droga.