Onconews - Gastrointestinal - Results from #80

Gastrointestinal

  • Resposta radiológica e redução de custos com 177-LuDOTATE em NETs avançados

    Estudo do Centro Internacional de Pesquisa (CIPE) do A.C. Camargo Cancer Center selecionado em poster no ESMO GI 2024 sugere que é seguro omitir tomografias logo após o ciclo 2 de 177-LuDOTATE em pacientes com tumores neuroendócrinos (NETs) G1 e indolentes, com a intenção de reduzir custos. O trabalho tem como primeira autora a médica Carolina Campanholo Marques e como autora sênior a oncologista Rachel Riechelmann (à direita). “Para pacientes com doença mais agressiva, como aqueles com

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  • DECIPHER: Pesquisa com ctDNA avalia T-DXd no adenocarcinoma esofagogástrico HER2-positivo

    Coordenado pela Cancer Research UK Southampton Clinical Trials Unit, o DECIPHER é um ensaio clínico de fase II, multicêntrico e de braço único que avalia o efeito de trastuzumabe deruxtecana na redução da carga de doença micrometastática em pacientes com adenocarcinoma esofagogástrico HER2-positivos que são ctDNA positivos após quimioterapia e cirurgia. O trabalho foi destacado na sessão Trials in Progressdo ESMO GI 2024, em apresentação da oncologista Elizabeth Smyth

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  • HIMALAYA: Nova análise continua a apoiar o esquema STRIDE no carcinoma hepatolecular irressecável

    Análise de subgrupo do estudo de fase 3 HIMALAYA apresentada no ESMO GI  por Lorenza Rimassa (foto) mostrou resultados da combinação de durvalumabe e tremelimumabe em pacientes com carcinoma hepatocelular irressecável de etiologia não viral com comorbidades cardiovasculares ou metabólicas. Os resultados continuam a apoiar o esquema STRIDE (Single Tremelimumab Regular Interval Durvalumab), com maiores taxas de sobrevida global em 36 e 48 meses em relação ao controle, sem novos

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  • NETTER-2: análise de subgrupo avalia eficácia de radioligante em GEP-NETs por grau e origem do tumor

    Análise de subgrupo pré-planejada do estudo de Fase 3 NETTER-2 examinou a eficácia do tratamento de primeira linha com o radioligante 177-LuDOTATE em tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos avançados por grau (G2, G3) e origem (pâncreas, intestino delgado). Os resultados foram apresentados em sessão mini-oral no ESMO GI 2024 pelo oncologista Simron Singh (foto), do Sunnybrook’s Odette Cancer Centre, em Toronto.

  • EORTC: quimioterapia sistêmica mostra benefício no câncer colorretal com metástases hepáticas ressecáveis

    O gerenciamento ideal do câncer colorretal com metástases hepáticas ressecáveis (CRCLM) continua sendo uma questão de debate. O valor da quimioterapia sistêmica pós-operatória ou perioperatória é incerto e o tamanho amostral relativamente pequeno de ensaios randomizados de fase 3 impede análises significativas de sobrevida em toda a população e em subgrupos específicos. É o que sustenta a EORTC, que mostrou no ESMO GI 2024 resultados da maior meta-análise de dados individuais de

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  • Assinatura sanguínea baseada em IA mostra especificidade na detecção precoce do CHC

    Solução de inteligência artificial (IA) baseada em uma assinatura sanguínea foi capaz de detectar o carcinoma hepatocelular (CHC) um ano antes do diagnóstico clínico, abrindo espaço para intervenções oportunas. “A assinatura sanguínea de rotina baseada em IA ​​pode avançar o diagnóstico de CHC em 40% dos pacientes em um ano e potencialmente levar à redução da mortalidade por câncer”, destacam pesquisadores de Kowloon, China, em trabalho apresentado em sessão mini-oral no ESMO GI.

  • Estilo de vida ocidental e carga de câncer colorretal

    Nos Estados Unidos, as taxas de câncer colorretal (CCR) estão diminuindo entre adultos com 50 anos ou mais, mas estudos mostram um aumento de casos entre indivíduos com menos de 50 anos. Para determinar se existem tendências semelhantes em regiões com fatores de risco ​do chamado ‘estilo de vida ocidental’, estudo publicado na Cancers buscou comparar a incidência, mortalidade e as razões mortalidade-incidência do câncer colorretal em países da UE15+. O oncologista brasileiro

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  • Uso de anti-inflamatórios não esteroides e risco de câncer de pâncreas

    Estudo investigou associações de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides com risco de câncer de pâncreas entre mulheres na pós-menopausa que participaram do estudo observacional da Women's Health Initiative e de coortes de ensaios clínicos. Os resultados foram publicados na Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention.

  • FOLFIRINOX modificado perioperatório no câncer de pâncreas ressecável

    Em pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático ressecável, FOLFIRINOX modificado no perioperatório foi seguro e eficaz, com uma melhora clinicamente significativa na sobrevida em comparação com controles históricos. Os resultados são de estudo não randomizado de Fase 2 publicado no JAMA Oncology.

  • Acompanhamento pós-operatório estendido em pacientes com câncer gástrico

    Qual é a estratégia ideal de vigilância pós-operatória para pacientes com câncer gástrico submetidos a ressecção primária e que estão livres da doença há mais de 5 anos? Estudo de coorte publicado no JAMA Surgery sugere que o acompanhamento regular prolongado foi associado a um declínio significativo na taxa de mortalidade global após 5 anos da realização da gastrectomia.

  • Pancreas-View: ferramenta otimiza seleção de tratamento no câncer de pâncreas

    As atuais decisões de tratamento de quimioterapia adjuvante no adenocarcinoma ductal pancreático são baseadas no status de desempenho do paciente e não nas características moleculares do tumor. Para abordar essa lacuna, Fraunhoffer et al.  desenvolveram um modelo baseado em assinaturas transcriptômicas que promete prever com precisão a sensibilidade ao regime baseado em FOLFIRINOX modificado (mFFX) e à gemcitabina. Aplicado à coorte do estudo PRODIGE 24, o modelo foi validado,

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  • ESMO GI 2024

    Com foco na prevenção, diagnóstico e tratamento dos tumores do trato gastrointestinal, o ESMO Gastrointestinal Cancers Congress 2024 acontece entre os dias 26 e 29 de junho, em Munique, Alemanha.

  • ICESP descreve experiência com fechamento abdominal temporário em pacientes oncológicos

    Em publicação ahead of printno Journal of Surgical Oncology, Daniel José Szór (foto) e colegas descrevem resultados cirúrgicos do fechamento abdominal temporário em pacientes oncológicos submetidos à peritoneostomia.  O trabalho apresenta a experiência do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e tem como autor sênior o cirurgião Ulysses Ribeiro Júnior (na foto, à esquerda), professor de cirurgia do aparelho digestivo do Departamento de Gastroenterologia

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  • Alliance: Inibidor de COX 2 reduz o risco de recorrência no câncer colorretal  estágio III com mutação PIK3CA

    Resultados atualizados do estudo CALGB/SWOG 80702 (Alliance) demonstram, em uma análise prospectiva de subgrupos, que o status mutacional  de PIK3CA foi preditivo de melhor resposta à inibição da COX 2, com maior sobrevida livre de doença (HR, 0,56) entre pacientes com câncer de cólon ressecado estágio III que receberam celecoxib. Esses dados corroboram achados que indicam a potencial utilidade de adicionar seletivamente o inibidor da ciclooxigenase 2 ao tratamento padrão nessa

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  • Resposta patológica completa no câncer de pâncreas ressecado após QT pré-operatória

    Estudo de coorte retrospectivo internacional com 1758 pacientes demonstrou resposta patológica completa (RPC) em 4,8% dos pacientes com adenocarcinoma pancreático localizado ressecado após quimio(radio)terapia pré-operatória. “Embora a resposta patológica completa não represente a cura, ela está associada a melhora da sobrevida global (SG), com uma SG duplicada em 5 anos de 63% em comparação com 30% em pacientes sem RPC”, observaram os autores do estudo publicado no JAMA Network

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  • Consumo de alimentos ultraprocessados e risco de câncer gastrointestinal

    Revisão sistemática e meta-análise de estudos de coorte prospectivos avaliou a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o risco de câncer gastrointestinal. A gastroenterologista Gilmara Coelho Meine (foto) é a primeira autora do estudo publicado no American Journal of Gastroenterology.

  • Consumo de café é associado a menor risco de recorrência do câncer colorretal

    Em estudo de coorte que avaliou prospectivamente 1719 pacientes com câncer colorretal (CCR) em estágio I-III na Holanda, o consumo diário de mais de 4 xícaras de café foi associado a um risco 32% menor de recorrência de CCR, assim como reduziu o risco de mortalidade por todas as causas. “Até onde sabemos, esta é a primeira pesquisa a avaliar a potencial associação não linear entre o consumo de café e a mortalidade por todas as causas em pacientes com CCR”, analisam os autores, em artigo

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  • Pesquisa brasileira é premiada como publicação de maior impacto nos últimos 5 anos

    O periódico Diseases of the Colon & Rectum seleciona a cada ano a pesquisa de maior impacto na especialidade nos últimos 5 anos, destacada com a premiação Robert D. Madoff, MD Impact Paper Award. Este ano, o reconhecimento foi para o estudo brasileiro (Achieving a Complete Clinical Response After Neoadjuvant Chemoradiation That Does Not Require Surgical Resection: It May Take Longer Than You Think!) de Angelita Habr-Gama, Guilherme São Julião, Laura Fernandez,

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  • Distúrbios motores relacionados à neuropatia periférica induzida por oxaliplatina

    Estudo publicado no Supportive Care in Cancer destaca o impacto prejudicial dos distúrbios motores nos sobreviventes de câncer colorretal após a quimioterapia à base de oxaliplatina. “Os oncologistas devem priorizar a avaliação e o manejo das manifestações motoras juntamente com os sintomas sensoriais para melhorar a qualidade de vida pós-câncer”, defendem os autores.

  • CAIRO4 não mostra benefício da ressecção do tumor primário no mCRC síncrono

    Os resultados do estudo CAIRO4 mostram que a ressecção inicial do tumor primário seguida de quimioterapia de primeira linha à base de fluoropirimidina com bevacizumabe não tem benefício de sobrevida em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) síncrono sem sintomas graves do tumor primário. “Esta prática não deve mais ser considerada padrão de tratamento”, destacam os autores.