Onconews - Oncoginecologia - Results from #40

Oncoginecologia

  • Novo ADC confirma eficácia no câncer de ovário resistente à platina

    Dados apresentados no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024 por Susana Banerjee (foto), do  Royal Marsdem Hospital,  apoiam o conjugado anticorpo-fármaco mirvetuximab soravtansina como padrão de tratamento no câncer de ovário resistente à platina em pacientes com expressão do receptor alfa de folato (FRα).  O novo agente aumentou a sobrevida livre de progressão, sobrevida global e taxa de resposta nesses pacientes em relação à quimioterapia, corroborando a

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  • DUO-E: nova análise confirma benefício de durvalumabe no câncer endometrial avançado

    Charles Andreé Joseph de Pádua (foto), da Cetus Oncologia, é coautor de nova análise do estudo global  DUO-E destacada em sessão mini-oral no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024. Os resultados corroboram o benefício de durvalumabe com ou sem olaparibe no câncer endometrial avançado, tanto na população geral do estudo (ITT), quanto no subgrupo com deficiência de mismatch repair (dMMR).

  • Preditores de sucesso da cirurgia de citorredução de intervalo no câncer de ovário avançado

    Em dois conjuntos de dados internacionais independentes, a quimiossensibilidade do tumor primário avaliada pelo CA-125 KELIM foi o único preditor consistente do sucesso da cirurgia de citorredução de intervalo após quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer epitelial de ovário avançado. Os resultados são de estudo selecionado para apresentação em sessão mini-oral no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024.

  • ICESP apresenta experiência institucional com sarcoma uterino

    Pesquisadores do Departamento de Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) apresentaram resultados da experiência institucional com pacientes de sarcoma uterino. O trabalho foi aceito em poster no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024, com participação da oncologistas Maria Del Pilar Esteves Diz (foto), Coordenadora da Oncologia Clínica, com achados que destacam a necessidade de novas abordagens de tratamento.

  • DUO-O: adição de durvalumabe e olaparibe mostra benefício histórico de SLP no câncer de ovário

    Dados atualizados do estudo DUO-O destacados no ESMO Gynaecological Cancers Congress 2024 confirmam o benefício clínico e estatisticamente significativo de sobrevida livre de progressão (SLP) com a associação de durvalumabe (D),  olaparibe (O) e bevacizumabe (B) de manutenção após à quimioterapia (carboplatina/paclitaxel, CP) com B e D (braço 3, experimental) no câncer de ovário avançado, em pacientes com deficiência de recombinação homóloga, sem mutação BRCA comparado ao

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  • EURACAN: rede com especialistas de diversos países europeus discute manejo de tumores ginecológicos raros

    Reuniões multidisciplinares realizadas online com especialistas de diversos países europeus para discutir o manejo de pacientes com tumores ginecológicos raros e complexos resultaram em novas recomendações de tratamento e no maior acesso a ensaios clínicos. “O tratamento de cânceres ginecológicos raros traz vários desafios em relação à falta de consenso sobre o manejo ou diretrizes compartilhadas e pouca disponibilidade de ensaios clínicos”, afirmou a pesquisadora Alice Bergamini

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  • FDA aprova combinação de durvalumabe no câncer de endométrio avançado ou recorrente

    A agência Norte americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou durvalumabe (Imfinzi®, Astrazeneca) em combinação com carboplatina mais paclitaxel seguido de durvalumabe como agente único para pacientes adultas com câncer de endométrio primário avançado ou recorrente com deficiência de reparo de incompatibilidade (dMMR). A decisão é baseada nos resultados do ensaio clínico de Fase 3 DUO-E.

  • Idade e etnia como fenótipos de alto risco no câncer de ovário mucinoso

    Idade e etnia têm impacto na sobrevida do câncer mucinoso primário de ovário, como descrevem Sudha Sundar e colegas, em artigo no International Journal of Gynecological Cancer.A análise indica que mulheres mais jovens (≤45 anos) têm maior risco de invasão infiltrativa e mulheres do sul da Ásia apresentam menor sobrevida global em relação às brancas.

  • Risco de incidência de câncer ginecológico e uso de antipsicóticos

    Meta-análise brasileira publicada no periódico BMC Cancer considerou dados de 50.402 pacientes para avaliar a associação entre o uso de antipsicóticos e o risco de incidência de tumores ginecológicos. O trabalho tem como primeiro autor o pesquisador Francisco Cezar Aquino de Moraes (foto), da Universidade Federal do Pará.

  • Pesquisa mostra associação inversa entre a expressão de RKIP e EGFR no câncer cervical

    Pesquisa publicada na Cancersidentificou uma assinatura molecular comum entre pacientes que apresentam baixa expressão de RKIP e alta expressão de EGFR em diferentes tumores sólidos, demonstrando o valor prognóstico dessa correlação inversa em pacientes com câncer cervical. O trabalho tem participação brasileira, dos pesquisadores Adhemar Longatto-Filho (foto), Fábio Marques, Marise A. R. Moreira, Rui M. Reis e Olga Marinho, e lança nova luz sobre os mecanismos moleculares que

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  • Perda de peso e controle da obesidade têm impacto no câncer endometrial

    Revisão que avaliou a eficácia das estratégias de perda de peso em indicadores biológicos importantes associados ao CE endometrioide, incluindo modificações no estilo de vida, intervenções cirúrgicas e abordagens farmacológicas, mostra dados que podem refinar estratégias terapêuticas, introduzir intervenções personalizadas e melhorar os resultados de pacientes com CE endometrioide.

  • LACC: análise final de sobrevida mostra que cirurgia aberta deve ser o padrão na histerectomia para câncer cervical

    Reitan Ribeiro, do Departamento de cirurgia oncológica do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, e  Renato Moretti (à direita), do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, são coautores da análise final de sobrevida global que comparou histerectomia radical aberta versus minimamente invasiva para câncer cervical em estágio inicial. Os resultados estão no Journal of Clinical Oncology (JCO) e demonstram que a cirurgia aberta

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  • Fenótipos de composição corporal antes da QT e mortalidade por câncer de ovário

    Os fenótipos de sobrepeso/obesidade, sarcopenia/obesidade com sobrepeso e sarcopenia/caquexia foram associados ao aumento da mortalidade em pacientes com carcinoma epitelial de ovário e carcinoma seroso de ovário de alto grau. Os resultados são de estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute (JNCI).

  • Combinação de cemiplimabe e vacina ISA101b no câncer cervical HPV16 recorrente/metastático

    A combinação de cemiplimabe com a vacina ISA101b está sendo estudada em cânceres positivos para HPV16 em vários ensaios clínicos. Estudo de fase 2 com participação do oncologista Carlos Paiva (foto), do Hospital de Câncer de Barretos, e de mais dois centros brasileiros, apresentou no ASCO 2024 os resultados de eficácia e segurança de cemiplimabe + ISA101b em pacientes com câncer cervical HPV16 recorrente que progrediram da doença após quimioterapia de primeira linha.

  • CARACO: Omissão da linfadenectomia na citorredução de intervalo reduz morbidade no CEO avançado 

    O ensaio CARACO é o primeiro ensaio randomizado a mostrar que a linfadenectomia sistemática deve ser omitida no câncer epitelial de ovário avançado em pacientes com linfonodos clinicamente negativos e naquelas submetidas à quimioterapia neoadjuvante e cirurgia completa de intervalo. Resultados apresentados em sessão oral no ASCO 2024 demonstram que esse descalonamento cirúrgico reduziu significativamente a morbidade pós-operatória grave.

  • NEO: olaparibe neoadjuvante no câncer de ovário seroso de alto grau recidivado sensível à platina

    Olaparibe neoadjuvante seguido de cirurgia citorredutora foi viável e seguro no câncer de ovário seroso de alto grau sensível à platina recorrente. “Em pacientes com doença ressecável na citorredução secundária, olaparibe isolado no pós-operatório foi tão eficaz quanto a quimioterapia seguida de olaparibe e menos tóxico, sugerindo potencial para uma abordagem livre de quimioterapia nesta população selecionada”, afirmou a oncologista Stephanie Lheureux (foto), do Princess Margaret

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  • QT adjuvante após CRT não mostra resultados no câncer cervical inicial de alto risco

    Estudo selecionado para sessão oral de câncer ginecológico no ASCO 2024 não demonstrou eficácia da quimioterapia adjuvante após quimiorradiação em pacientes com câncer de colo do útero em estágio inicial de alto risco.

  • ctDNA no monitoramento do câncer epidermoide cervical e anal 

    Camila Venchiarutti Moniz (foto), oncologista do Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), é primeira autora de estudo selecionado para apresentação em poster no ASCO 2024, com análise sobre o papel do DNA tumoral circulante (ctDNA) no monitoramento do carcinoma epidermoide cervical e de canal anal em pacientes em tratamento com quimiorradioterapia. O trabalho tem como autor senior o oncologista Paulo Hoff (na foto, à direita), com resultados que apoiam o valor preditivo desse biomarcador

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  • Barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus

    Estudo que mapeou percepções sobre as barreiras ao rastreamento do câncer do colo do útero em sete países europeus identificou que a organização dos sistemas de saúde e a maturidade dos programas de rastreio diferem entre os países, enquanto as barreiras psicológicas das mulheres vulneráveis apresentam várias semelhanças, entre elas o medo, a vergonha e a falta de prioridades nos cuidados preventivos. O epidemiologista Arn Migowski (foto) analisa os resultados e as similaridades entre

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  • Determinantes Sociais da Saúde na eliminação do câncer do colo do útero

    Artigo de revisão de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e da Universidade McGill, Canadá,  fornece uma visão geral das tendências epidemiológicas e da carga dos cânceres associados à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). O trabalho foi publicado na Nature Reviews Clinical Oncologye destaca a necessidade de abordar os determinantes sociais da saúde para alcançar a meta de eliminar o câncer do colo do útero.