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Trastuzumabe deruxtecana demonstrou atividade antitumoral em vários tipos de tumores com mutações ativadoras de HER2, com respostas duradouras em pacientes fortemente pré-tratados, sem novos sinais de segurança. É o que mostram resultados de estudo de fase II publicados por Bob T. Li (foto) e colegas no Lancet Oncology, com achados que apoiam trastuzumabe deruxtecana no cenário pan-tumoral.

Artigo de Chauhan et al. publicado na Cancer analisa a 9ª edição do American Joint Committee on Cancer (AJCC) em tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos (GEP-NETs), com atualizações críticas do sistema de estadiamento em GEP-NETs. Rachel Riechelmann, Diretora de Oncologia do A.C.Camargo Cancer Center e conselheira da Sociedade Europeia de Tumores Neuroendócrinos, comenta a nova classificação.

Estudo comparou subtipos de carcinoma lobular invasivo em termos de parâmetros clínicos e patológicos e resposta à quimioterapia neoadjuvante de acordo com o perfil de biomarcadores em um período de 15 anos. “Os resultados demonstram a importância de reconhecer a heterogeneidade do carcinoma lobular invasivo e considerar que o comportamento clínico e a resposta ao tratamento são influenciados pelo perfil de biomarcador tumoral”, afirmaram os autores em artigo publicado no The Breast.

Estudo de Senkin et al. sequenciou 962 amostras de câncer renal de células claras (CCRcc) de pacientes selecionados em 11 países, com o objetivo de explicar as profundas variações geográficas na incidência do CCRcc. O trabalho foi publicado na Nature e tem participação de diferentes centros e pesquisadores brasileiros, incluindo a geneticista Patrícia Prolla (foto), com resultados que indicam a existência de múltiplas exposições mutagênicas, geograficamente variáveis.

O tratamento adjuvante oferecido e o tipo tumoral tiveram um impacto significativo na qualidade de vida a longo prazo em sobreviventes de câncer de testículo, mesmo mais de 25 anos após a conclusão do tratamento. Os resultados foram publicados por Heinzelbecker e colegas no Journal of Cancer Survivorship. O oncologista Flavio Mavignier Cárcano (foto) comenta os resultados.

Quando uma segunda colonoscopia deve ser realizada após um primeiro exame com resultados negativos para adenoma colorretal, carcinoma in situ ou câncer colorretal? Estudo de coorte publicado no JAMA Oncology sugere que o intervalo padrão de 10 anos entre os exames de colonoscopia para câncer colorretal (CCR) poderia ser estendido para 15 anos em pacientes sem histórico familiar da doença e com resultados negativos no primeiro exame.

Análise exploratória do estudo DESTINY-Breast03 publicada no ESMO Open demonstrou que o conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo, AstraZeneca) conferiu benefício significativo em comparação com tratstuzumabe emtansine (T-DM1) no tratamento de segunda linha de pacientes com câncer de mama metastático HER2-positivo (HER+), com ou sem metástases cerebrais clinicamente inativas/assintomáticas. A oncologista Vanessa Petry (foto) comenta os resultados.

A atividade física está inversamente associada aos resultados de morbidade e mortalidade em sobreviventes do câncer colorretal e pós-diagnóstico. É o que sugere estudo do comitê de especialistas do Global Cancer Update Programme (CUP Global), em análise que envolveu quase 100 mil indivíduos de 6 países.

Estudo ecológico que analisou o tempo para o início do tratamento do câncer de cavidade oral e orofaringe em 3.218 municípios brasileiros mostra que quase metade dos registros (46,97%) ocorre em estágios avançados da doença e que até 50% dos municípios não possuem dentistas especialistas. Os resultados revelam a necessidade de ampliar a disponibilidade de serviços de oncologia e a oferta de recursos humanos especializados.

Análise combinada de três grandes estudos randomizados (PORTEC 1, 2 e 3) buscou identificar potencial ligação entre idade avançada e piores desfechos no câncer do endométrio.  Os resultados foram publicados por Wakkerman et al. no Lancet Oncology e mostram que o aumento da idade elevou tanto o risco global de recorrência do câncer de endométrio quanto o risco de morte câncer específico, indicando que a idade avançada foi associada a maior frequência de invasão miometrial profunda, histologia serosa, mutações de p53 e recorrência vaginal. A oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto) comenta os principais achados.