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Estudo publicado no JNCI: Journal of the National Cancer Institute buscou estimar a incidência de câncer peritoneal primário após ooforectomia bilateral preventiva em mulheres com mutação BRCA1 ou BRCA2. Jesus Paula Carvalho (foto), coordenador da equipe de ginecologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), comenta os resultados.

Estudo que comparou alterações patológicas e moleculares pré e pós terapia neoadjuvante entre 186 pacientes com câncer de mama positivo para receptor hormonal com HER 2 low versus HR+/HER2-0 mostrou que alterações no status HER2-low e HER2-0 ocorrem em aproximadamente 30% dos casos após neoadjuvância, principalmente após tratamento com quimioterapia neoadjuvante (NAQT). Os autores destacam que abordagens direcionadas a HER2-low devem ser exploradas como estratégia mais eficaz e/ou menos tóxica para buscar o downstaging na comparação com imunoterapia ou agentes quimio/endócrinos. A oncologista do ICESP, Vanessa Petry (foto), analisa o estudo.

Um painel internacional de 12 líderes de opinião em sarcoma publicou recomendações de consenso para o lipossarcoma desdiferenciado localmente avançado (irressecável) ou metastático (DDPLS, na sigla em inglês), com diretrizes que englobam desde o gerenciamento da doença e o desenho de ensaios clínicos, até estratégias para educar as principais partes interessadas em todos os sistemas de saúde. “Este consenso constitui o primeiro painel Delphi internacional sobre DDLPS”, destacam os autores, em artigo no ESMO Open.

O cuidado paliativo precoce (EPC) leva a uma melhora na qualidade de vida e a um benefício inesperado de sobrevida em comparação com o cuidado oncológico para pacientes com câncer de pulmão metastático. O Early Palliative Integrated Care (EPIC) buscou avaliar o impacto do cuidado paliativo precoce em pacientes com câncer gastrointestinal superior metastático, mas os dados publicados na EClinicalMedicine mostram que não houve benefício do EPC na sobrevida global desses pacientes.

A radioterapia modulada por intensidade (IMRT) melhora os resultados de longo prazo em comparação com a radioterapia conformada tridimensional (3D-CRT) em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) localmente avançado e irressecável? Análise secundária do ensaio randomizado de fase 3 NRG Oncology–RTOG 0617 apoia a IMRT como padrão para CPCNP localmente avançado, demonstrando que a IMRT reduziu mais de 2 vezes a pneumonite grave e resultou em menos exposição cardíaca do que a 3D-CRT. O volume pulmonar que recebeu radiação de baixa dose (pulmão V5) não influenciou a sobrevida ou eventos adversos graves, enquanto o volume cardíaco que recebeu 40 Gy (menos de 20%) foi independentemente associado a melhor sobrevida. Rodrigo Hanriot (foto), radio-oncologista e diretor do Departamento de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta os resultados.

O pesquisador Francisco Cezar Aquino de Moraes (foto), da Universidade Federal do Pará, é autor principal de revisão sistemática e meta-análise que avaliou o impacto da quimioterapia adjuvante em pacientes com câncer de reto que alcançaram resposta patológica completa. Os resultados foram publicados no periódico International Journal of Colorectal Disease.

Embora os recentes avanços nos tratamentos oncológicos tenham prolongado a sobrevida de pacientes com câncer, eles também trouxeram o desafio do manejo de problemas de saúde crônicos, incluindo doenças cardiovasculares. Agora, estudo publicado no periódico JACC: CardioOncology destaca o papel significativo da poluição atmosférica no aumento das doenças cardiovasculares e da mortalidade em pacientes com câncer.

Estudo publicado no Lancet Public Health avalia o efeito da reabilitação e abstinência do álcool na incidência de câncer em pessoas com dependência. “Embora seja um fator de risco estabelecido para o câncer, as evidências sobre o efeito da redução ou cessação do consumo de álcool na incidência da doença são escassas”, afirmaram os autores.

Na análise primária do estudo TOPAZ-1, durvalumabe + gemcitabina e cisplatina (GC) melhoraram significativamente a sobrevida global em comparação com placebo + GC, com um perfil de segurança manejável em pacientes com câncer do trato biliar avançado. Agora, no ESMO GI 2024 foram relatados os resultados de sobrevida global em 3 anos, sobrevida estendida em longo prazo (eLTS) e análise de segurança.

Eric Raymond (foto), chefe do departamento de oncologia do Paris Saint-Joseph Hospital, apresentou no ESMO GI 2024 nova análise do RATIONALE-306, estudo que avalia a adição do anti PD-1 tislelizumabe (TIS) à quimioterapia (QT) em pacientes com  carcinoma avançado de células escamosas de esôfago (ESCC). Resultados de sobrevida global (SG) no subgrupo PD-L1 e em todos os pacientes randomizados apoiam TIS + QT como nova opção de primeira linha nesse cenário de tratamento. A análise do biomarcador mostra que a pontuação de positividade da área tumoral (TAP) e a pontuação positiva combinada (CPS) foram concordantes e são métodos viáveis para avaliar a expressão de PD-L1 em ​​pacientes com ESCC.