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Brunela Lenzi Fabre (na foto à esquerda) é primeira autora de estudo que avaliou a precisão do ChatGPT-4.0 em gerar listas de diagnóstico diferencial para pacientes oncológicos a partir de relatos de casos. “Nosso estudo demonstra que o GPT-4 não se justifica como ferramenta de apoio ao diagnóstico. A taxa de 20% de erros de diagnóstico e testes não adequados sugeridos para investigação podem aumentar os custos globais de cuidados de saúde de pacientes com câncer”, alerta a pesquisadora, em artigo que tem como autor sênior o oncologista Auro Del Giglio (na foto à direita).

Estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute (JNCI) demonstrou riscos aumentados em longo prazo de cardiomiopatia/insuficiência cardíaca e doença cardíaca isquêmica entre sobreviventes de câncer de mama tratadas com antraciclinas e/ou trastuzumabe, e aumento do risco de cardiomiopatia/insuficiência cardíaca entre mulheres com idade <65 anos.

Estudo de Rowan T. Chlebowski e colegas investigou as associações de síndrome metabólica e obesidade com câncer de mama na pós-menopausa após acompanhamento de longo prazo (> 20 anos) nos ensaios clínicos da Women’s Health Initiative (WHI). Os resultados estão publicados na Cancer, periódico da American Cancer Society, e têm implicações na prevenção e controle do câncer de mama.

Estudo liderado por pesquisadores da Mayo Clinic buscou identificar características do melanoma em pacientes negros não-hispânicos (NHB) para informar estratégias para detecção precoce e tratamento. Publicado no Journal of Surgical Oncology, o trabalho sugere uma vigilância adicional no rastreamento em homens negros, cujos tumores são frequentemente diagnosticados em estágios avançados.

Em uma coorte populacional de 3.704 mulheres de baixa renda com câncer de mama, o diabetes preexistente foi associado a menor probabilidade de tratamento com radioterapia, tratamento e  conclusão de quimioterapia e adesão à terapia endócrina. “Os resultados sugerem que intervenções que otimizam o controle do diabetes podem melhorar o tratamento do câncer de mama dessas pacientes”, avaliam os autores. O estudo foi publicado no JAMA Network Open.

A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou a primeira vacina terapêutica contra o câncer baseada na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). Produzida pela WestGene, empresa chinesa de biotecnologia dedicada à tecnologia de mRNA, a vacina WGc-043 é direcionada ao vírus Epstein-Barr (EBV, da sigla em inglês), associado a diversos tumores.

O tratamento padrão para leucemia mieloide aguda (LMA) com venetoclax combinado com um agente hipometilante (HMA) é seguro e eficaz para adultos com mais de 80 anos, de acordo com um estudo publicado na Blood Neoplasia, periódico da American Society of Hematology (ASH). “Para cerca de um quarto dos pacientes, este tratamento pode prolongar de forma duradoura a sobrevida”, destacam os autores.

Artigo publicado no ESMO Open se propõe a discutir caminhos para promover a diversidade, equidade e inclusão de populações atualmente sub-representadas na pesquisa em câncer. “Existe uma forte fundamentação científica e ética para a promoção da diversidade de participantes em estudos clínicos”, defendem os autores. O oncologista Gustavo Werutsky é coautor do trabalho.

Artigo de Burris et al publicado no Lancet traz resultados relatados pelos pacientes (PROs) do estudo TOPAZ-1, que avalia a adição de durvalumabe à gemcitabina e cisplatina em pacientes com câncer do trato biliar avançado. “Os resultados sugerem que durvalumabe, gemcitabina e cisplatina são regimes de tratamento bem tolerados por essa população de pacientes”, afirmam os autores.