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Paliativos 2017 NET OKResultados de estudo randomizado publicado no Lancet Oncology mostram o benefício de integrar cuidados paliativos aos cuidados oncológicos de pacientes com câncer avançado , indicando que o trabalho conjunto durante todo o percurso terapêutico melhora a qualidade de vida e é superior a intervenções paliativas sob demanda. 

RIAD NET OKA prática de exercícios físicos no pré-operatório reduz as taxas de complicações pós-operatórias e a duração da internação em pacientes com câncer de pulmão. É o que mostram resultados da meta-análise que avaliou dados de 13 estudos envolvendo 806 pacientes (idade média, 63,3 anos) com seis diferentes tipos de tumor primário. Quem comenta é o cirurgião torácico Riad Younes (foto), diretor geral do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Atividade Fisica NET OKEstudo revelou que o exercício durante a quimioterapia adjuvante ajuda os pacientes no envolvimento com atividades físicas anos após a cirurgia. Os resultados mostraram que após quatro anos, pacientes com câncer de mama ou cólon que haviam participado de um programa de exercícios de 18 semanas ao receberem quimioterapia estavam envolvidos com atividades físicas cerca de 142 minutos por semana ou 20 minutos a mais por dia, em média, do que aqueles que não participaram do programa de exercícios. Os pesquisadores apresentaram os resultados no 2018 Cancer Survivorship Symposium em Orlando, Flórida.

cancer colorretal 2018 NET OKO câncer colorretal metastático (mCRCs) tem altos níveis de heterogeneidade clínica. No entanto, a contribuição de variações genéticas nesta heterogeneidade não está bem caracterizada. Agora, dados de amplo estudo de sequenciamento genético fornecem novas evidências sobre os caminhos que levam à tumorigênese e progressão no câncer colorretal. 

Jovem Paciente NET OKUm novo estudo sugere que uma grande porcentagem de adolescentes e jovens adultos (AYAs) que foram submetidos a um tratamento contra o câncer não buscam cuidados de acompanhamento após o término do tratamento inicial. Essa população está em maior risco de problemas cardíacos, infertilidade e segundas neoplasias. Os resultados foram apresentados no 2018 Cancer Survivorship Symposium em Orlando, Flórida.

Audrey NET OKPublicada no JAMA Oncology, a atualização das recomendações do US Preventive Services Task Force (USPSTF) sobre rastreamento para câncer de ovário concluiu com certeza moderada de que os danos causados pelo rastreamento superam os benefícios em mulheres assintomáticas, sem história conhecida de síndromes hereditárias que aumentem o risco da doença (Recomendação D). O documento sugere que mulheres com antecedentes familiares que indiquem risco de uma mutação genética deletéria (BRCA1 ou BRCA2) sejam encaminhadas para aconselhamento genético. Os especialistas Audrey Tsunoda (foto), Reitan Ribeiro, Bruno Roberto Azevedo e João Soares Nunes, membros do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), comentam as orientações.

Gustavo Werutzky NET OKA asparagina, uma proteína comumente encontrada nos alimentos, pode conter a chave para prevenir a disseminação metastática do câncer de mama triplo negativo. É o que apontam os resultados de estudo multicêntrico publicado na Nature. "Este estudo pela primeira vez traz dados consistentes pré-clínicos da relação entre asparagina com progressão e metástase em câncer de mama”, diz Gustavo Werustky, chair do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), que comenta os principais achados.

Daniella Barretos NET OKA quimioterapia adjuvante não aumenta a sobrevida livre de doença em pacientes com câncer de mama ER-positivo após recorrência loco-regional isolada. É o que apontam os resultados do estudo CALOR, publicados no Journal of Clinical Oncology. “Após 9 anos de seguimento, o estudo clínico CALOR reiterou o aumento da sobrevida livre de doença (endpoint primário) para tumores com receptores hormonais negativos, mas comprovou na análise final a ausência de benefício para receptores hormonais positivos, o que havia sido colocado em dúvida no seguimento inicial de 5 anos”, afirma a oncologista Daniella Ramone (foto), titular do departamento de Oncologia Clínica do Hospital de Câncer de Barretos.

Anamaria Camargo NET OKNo CHECKMATE-227, a alta carga de mutação tumoral foi testada usando um painel validado, o Foundation One, que emergiu como importante biomarcador preditivo para avaliar a atividade da imunoterapia no tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). Por trás da estratégia que ajudou a refinar a população-alvo da combinação de nivolumabe + ipilimumabe em CPNPC está um estudo brasileiro, publicado na Oncotarget em 2015. A pesquisadora Anamaria Camargo (foto), autora sênior do estudo e coordenadora do Centro de Oncologia Molecular do Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa, e Romualdo Barroso-Sousa, co-autor do estudo e Clinical Fellow do Dana-Farber Cancer Institute/Harvard Medical School, comentam o trabalho.

doença periodontalEstudo prospectivo publicado no Journal of the National Cancer Institute traz novas evidências sobre a associação entre doença periodontal e risco de câncer em adultos. Os especialistas Fabio de Abreu Alves, diretor do Departamento de Estomatologia do A.C.Camargo Cancer Center, e Emmanuel Dias Neto, coordenador do Laboratório de Genômica Médica da mesma instituição, analisam estudos recentes que investigam essa relação.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2A heparina de baixo peso molecular é o tratamento padrão para o tromboembolismo venoso associado ao câncer. O papel de agentes anticoagulantes orais diretos não está claro. Estudo publicado no New England Journal of Medicine1 mostrou resultados da análise de não-inferioridade de edoxabano oral e dalteparina subcutânea. O oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta o estudo.

DAN WAITZBERGOs padrões alimentares proinflamatórios aumentam o risco de desenvolver câncer colorretal? Estudo publicado no JAMA Oncology, que acompanhou mais de 121 mil adultos durante 26 anos mostra que a ingestão de dietas proinflamatórias foi associada a um risco significativamente maior de desenvolver câncer colorretal, em homens e mulheres. Dan Waitzberg (foto), professor associado do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e diretor do GANEP Nutrição Humana, comenta para o Onconews.

Renata DAlpino 2018 NET OKO estudo de Masatoshi Kudo e colegas1 publicado no Lancet é o primeiro estudo multicêntrico, randomizado, de fase 3, a demonstrar resultados positivos no carcinoma hepatocelular desde 2007, com a publicação dos dados de sorafenibe. No entanto, um provocativo artigo publicado simultaneamento na mesma edição do Lancet2 levanta uma questão central: esse estudo de não-inferioridade tem poder para mudar a prática clínica? A oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta o trabalho.

Robson Ferrigno NET OK 2O uso da radioterapia pós-mastectomia (PMRT, da sigla em inglês) tem sido associado ao melhor controle loco-regional, aumento da sobrevida câncer específica e sobrevida global em pacientes com linfonodo positivo. No entanto, várias questões permanecem controversas quanto ao uso de PMRT em mulheres com 1 a 3 linfonodos positivos. Agora, análise do Breast International Group (BIG) publicada em fevereiro traz novos dados sobre o impacto do PMRT nessa população de pacientes. Quem analisa os resultados é o radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), coordenador dos Serviços de Radioterapia do Hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

estatistica lupa NET OKO Lancet Oncology publicou os resultados do CONCORD-31, análise que considerou registros individuais de 37,5 milhões de pacientes diagnosticados com um dos 18 tipos de câncer, a partir de 322 registros de dados populacionais, de 71 países. Os dados atualizam a vigilância mundial de sobrevida por câncer até 2014. A epidemiologista Maria Paula Curado, do A C Camargo Cancer Center, comenta os principais achados e analisa o cenário brasileiro.

Patricia prolla NET OKA polipose adenomatosa familiar (PAF) cursa com ocorrência de dezenas a milhares de pólipos benignos ao longo do cólon e praticamente todos os pacientes não tratados com colectomia desenvolverão câncer de cólon até os 40 anos de idade. Para entender como os pólipos influenciam a formação do tumor, estudo de Dejea et al. examinou a mucosa colônica de pacientes com PAF e identificou cepas oncogênicas de duas espécies bacterianas, Escherichia coli e Bacteroides fragilis. Os achados foram publicados na revista Science1 dia 2 de fevereiro. Quem comenta é Patrícia Ashton-Prolla (foto), Professora do Departamento de Genética da UFRGS e do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.