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Alessandro Leal NET OKO oncologista brasileiro Alessandro Leal é um dos autores de estudo publicado na Science Translational Medicine, que mostrou o potencial da biópsia líquida para a detecção precoce do câncer em quase 200 amostras de sangue, de modo independente do tecido tumoral. O estudo utilizou um método chamado de targeted error correction sequencing (TEC-Seq), desenvolvido por pesquisadores do Johns Hopkins Kimmel Cancer Center, e demonstrou a viabilidade de detectar DNA circulante livre de célula, no plasma, em pacientes com tumores em estágios iniciais ainda não tratados, sugerindo seu potencial para o rastreamento do câncer e intervenções em fases mais precoces.

Murad SFBO bxMathias Uhlén, professor de microbiologia do Royal Institute of Technology da Suécia, é o primeiro autor de um novo atlas que mapeou o transcriptoma genômico dos 17 principais tipos de câncer (A pathology atlas of the human cancer transcriptome). O estudo  foi publicado em acesso aberto na revista Science1 e é apontado como um novo marco na oncologia de precisão. Quem analisa é o oncologista André Murad (foto), professor adjunto e Coordenador da Disciplina de Oncologia da UFMG e Diretor Clínico da Personal - Oncologia de Precisão e Personalizada e do Laboratório Personal de Genética Molecular.

Rodrigo Munhos v2 NET OKO Grupo de Trabalho da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica assina as diretrizes brasileiras de manejo de toxicidades associadas ao uso de inibidores de checkpoint, em artigo publicado no Brazilian Journal of Oncology. “O perfil de toxicidades dos novos agentes imunoterápicos difere consideravelmente daquele observado com quimioterapia citotóxica ou mesmo terapia-alvo”, explica o oncologista Rodrigo Munhoz (foto), que participou da elaboração do trabalho.

RIM CAPA NET OKO estudo CHECKMATE-214, que avalia nivolumabe em combinação com ipilimumabe versus sunitinibe no carcinoma de células renais avançado ou metastático, cumpriu um dos objetivos primários. A combinação alcançou taxa de resposta objetiva (ORR) superior, de 41,6% versus 26,5% para sunitinibe. A mediana de duração da resposta não foi alcançada para a combinação e foi de 18,17 meses para sunitinibe.

C ncer Ov rioNo AURELIA, estudo randomizado, aberto, de fase III, a adição de bevacizumabe à quimioterapia para câncer de ovário resistente à platina melhorou significativamente a sobrevida e a taxa de resposta sem progressão versus quimioterapia isoladamente, mas não aumentou a sobrevida global (SG). Estudo publicado em agosto no Annals of Oncology (vol.28, nº 8) explorou o efeito do uso de bevacizumabe após progressão da doença em pacientes randomizadas para quimioterapia e mostrou impacto na sobrevida global.

Zukin baixa HorizontalUma atualização da ASCO esclarece o papel da imunoterapia no tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado e fornece novas recomendações sobre o uso de terapias-alvo em pacientes com alterações nos genes EGFR, ALK e ROS1. O oncologista Mauro Zukin, (foto), Diretor Técnico do Americas Centro de Oncologia Integrado e vice-presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), destacou a importância da atualização. “A revisão do guideline da ASCO para câncer de pulmão não pequenas células chega em boa hora, clareando um cenário que vem mudando rapidamente em período recente”, observa.

Imuno NET OKA edição de agosto do Annals of Oncology traz as recomendações da ESMO para diagnóstico, manejo e seguimento de toxicidades relacionadas à imunoterapia1. A tendência aponta para um número crescente de pacientes expostos a esses tratamentos, o que evidencia a importância clínica de conhecer e manejar as toxicidades imuno-relacionadas.

Melanoma v3 NET OKPesquisa internacional liderada pela Universidade da Carolina do Norte pode melhorar a detecção do melanoma amelanótico, hoje diagnosticado em estágios avançados. Os resultados foram publicados no JAMA Dermatology e descrevem características-chave ligadas ao melanoma amelanótico, inclusive variantes do gene MC1R.

BALANCO MAMA bxUm novo agente experimental, uma molécula chamada ERX-11, foi capaz de bloquear o crescimento de tumores de mama com expressão positiva de receptores de estrogênio (ER+), tanto entre tumores hormônio-sensíveis quanto em células tumorais resistentes, que progrediram ao tratamento inicial com inibidores de aromatase ou terapia anti-estrogênica. Os resultados são de estudos pré-clínicos e foram publicados dia 8 de agosto no eLIFE.

pancreatic cancer 600 x 328 1Estudo publicado na Clinical Cancer Research e realizado no Memorial Sloan Kettering Cancer Center investigou o perfil molecular de pacientes com câncer de pâncreas e concluiu que a aplicação prática dos resultados moleculares é atualmente limitada para orientar decisões terapêuticas no câncer pancreático, mas persiste como instrumento com potencial de determinar padrões de cuidados mais eficazes. O artigo de Lowery et al relatou o perfil genético de 336 pacientes com câncer de pâncreas e mostrou que 26% apresentaram alterações acionáveis, que permitem opções de tratamento já conhecidas.

BARRIOS NET OKO trastuzumabe foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento em primeira linha do câncer de mama HER2-positivo metastático. O anticorpo monoclonal estava disponível desde 2013 apenas para pacientes câncer de mama HER2-positivo inicial e estádio III em associação a outro quimioterápico ou em monoterapia. A decisão foi divulgada pelo Ministério da Saúde na quinta-feira, 03 de agosto, e publicada através da Portaria n° 29 no Diário Oficial da União. O prazo para disponibilização da tecnologia é de até 180 dias. O oncologista Carlos Barrios (foto), diretor executivo do LACOG e do Hospital do Câncer Mãe de Deus, comenta a decisão.

GLAUCO NET OKO cirurgião oncológico Glauco Baiocchi (foto), diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG) é o primeiro autor de um estudo publicado na edição de julho da Ginecology Oncology. O trabalho, que foi tema de editorial da edição, analisou 345 mulheres com câncer cervical de estágio Ia2 a Ib2 que foram submetidas à cirurgia radical entre janeiro de 1990 e outubro de 2016 e sugere que pacientes com características patológicas favoráveis apresentam baixo risco de invasão parametrial (PI) e podem se beneficiar de uma cirurgia menos radical.

Renal 2 NET OKEstudo publicado no Lancet Oncology1 considerou os resultados da análise molecular de quase 6 mil tumores sólidos, abrangendo 19 tipos de câncer do Cancer Genome Atlas, para avaliar como pequenas inserções e deleções afetam os genes e a resposta ao tratamento com inibidores de checkpoint. As chamadas indels (da sigla em inglês de small insertion or deletion) representam de 16 a 25% de todos os polimorfismos do genoma humano2 e os resultados do estudo abrem novo caminho para predizer a resposta à imuno-oncologia no câncer renal.

interacoes medicamentos e ervas NET OKPacientes com câncer frequentemente usam suplementos de ervas e medicamentos concomitantemente com agentes antineoplásicos. Um estudo prospectivo publicado no Journal of Oncology Practice buscou determinar potenciais interações medicamentosas (DDIs) e interações entre medicamentos oncológicos e suplementos de ervas (IDHs), e mostrou que as interações foram frequentes no subgrupo de pacientes pesquisados.

Buzaid Portal NET OKAlém do tabaco, os fatores dietéticos podem desempenhar um papel na carcinogênese do câncer de pulmão. Um estudo publicado no Journal of Clinical Oncology sugere que a ingestão total de gordura e, especialmente, a ingestão de gordura saturada podem aumentar o risco de desenvolver câncer de pulmão. "Este é mais um estudo que ilustra a importância da dieta na prevenção do câncer", afirma o oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), diretor-geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, e membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein. 

Prevenção HCB Campinas NET OKO Hospital de Câncer de Barretos inaugurou dia 18 de julho, em Campinas, um centro de rastreamento oncológico preparado para realizar exames preventivos de mama, colo do útero, pele, boca, intestino e pulmão. "No início serão atendidas cerca de 300 mulheres por dia. Quando estivermos operando com a capacidade total, esse número deve subir para 600 pessoas/dia, entre homens e mulheres", afirma Raphael Luiz Haikel Junior, diretor médico responsável pelas unidades de prevenção da instituição.