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A biópsia do linfonodo sentinela é segura e deve ser considerada como alternativa à dissecção do linfonodo axilar, oferecendo a mesma eficácia em pacientes com câncer de mama T1-T3 e 1-2 linfonodos positivos, conclui revisão de André Mattar (foto) e colegas, publicada na The Breast.  O estudo mostra que a biópsia do linfonodo sentinela reduz o risco de linfedema em 65% em relação à dissecção do linfonodo axilar, mas as taxas de sobrevida e recorrência são comparáveis em 5, 8 e 10 anos de acompanhamento​.​

O câncer de próstata (CaP) é a segunda principal causa de morte por câncer em idosos (≥75 anos). Resultados de longo prazo da radioterapia hipofracionada em pacientes idosos com CaP localizado a partir do banco de dados IPOPROMISE estão em artigo na Prostate Cancer and Prostatic Disease (Nature). A análise confirma o papel da radioterapia na cura de pacientes idosos saudáveis ​​afetados por doença localizada.

O carcinoma hepatocelular (CHC) representa uma carga de saúde global significativa e o vírus da hepatite B (HBV) continua como a etiologia predominante na China. Estudo que buscou desenvolver e validar modelos baseados em N-glicômica sérica para o diagnóstico e prognóstico de CHC em pacientes com cirrose crônica relacionada à hepatite B (CHB) sugere que os modelos são viáveis e podem prever efetivamente a ocorrência e a recorrência do CHC.

Estudo de mundo real analisou dados do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e demonstrou que as taxas de subtratamento foram altas em pacientes idosas com câncer de mama inicial, mas os resultados não foram impactados negativamente. “Não oferecer quimioterapia (neo)adjuvante pode ser uma escolha sensata para pacientes idosos selecionados com câncer de mama inicial, levando em consideração suas comorbidades e estado funcional”, afirmam os autores em artigo publicado no periódico Clinical Breast Cancer. A oncologista Jéssica Monteiro Vasconcellos (foto) é a primeira autora do trabalho.

Utilizadas separadamente, a atividade física e a dexametasona conferem benefícios modestos para a fadiga relacionada ao câncer em pacientes com câncer avançado. Agora, estudo randomizado realizado por pesquisadores da Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center buscou determinar a viabilidade (adesão, segurança e satisfação) e avaliar os efeitos da combinação de atividade física (AF) e dexametasona versus AF com placebo para o manejo da fadiga. Os resultados foram publicados no Journal of the National Comprehensive Cancer Network (JNCCN), em acesso aberto.

Fernanda Viviane Mariano (foto), professora na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), é primeira autora de revisão sistemática publicada no periódico Head & Neck que analisou os resultados no carcinoma adenoide cístico, com foco em padrões e fatores relacionados a prognósticos adversos. “Metástase à distância foi o resultado adverso mais frequente, e os fatores prognósticos estão relacionados a tumores avançados e residuais”, destacaram os autores.

“A terapia de privação de andrógeno (ADT) é a pedra angular do tratamento para homens com câncer de próstata avançado. A monoterapia com ADT não é mais considerada o padrão para o tratamento inicial do câncer de próstata metastático sensível a hormônios (mHSPC) e a associação de ADT com uma das mais novas vias inibidoras de sinalização do receptor de andrógeno (ARSI) é atualmente recomendada”. É com essa assertiva que o urologista Marcus Sadi (foto) inicia editorial na Frontiers in Oncology, apresentando 5 pesquisas recentes e seus insights sobre o gerenciamento do câncer de próstata avançado.

Apesar da redução no uso de combustíveis sólidos para cozinhar, a exposição à poluição do ar doméstico continua sendo um fator de risco global, contribuindo consideravelmente para a carga de doenças. Bennitt et al. apresentam os padrões espaciais e tendências temporais da exposição a combustíveis de 1990 a 2021, em 204 países e territórios, em análise que considera doenças atribuíveis, entre elas o câncer.

Mulheres com câncer de mama tratadas com quimioterapia neoadjuvante que receberam suplementação com 2.000 UI de vitamina D tiveram maior probabilidade de atingir resposta patológica completa em relação àquelas que não receberam a suplementação (43% vs 24%). É o que aponta estudo randomizado relatado na Nutrition and Cancer por Michelle Sako Omodei (foto) e colegas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (UNESP) em Botucatu.

A combinação da vacina BVAC-C e do anti PD-L1 durvalumabe (Imfinzi®) demonstrou atividade antitumoral durável em pacientes com câncer cervical que progrediram à quimioterapia de primeira linha à base de platina, como apontam resultados do estudo de fase II (DURBAC) apresentados no SGO Annual Meeting on Women's Cancer (SGO 2025). “O estudo sugere que essa estratégia pode melhorar as taxas de resposta e o controle da doença, oferecendo uma nova abordagem de tratamento para os pacientes”, destacou Chel Hun Choi, professor de oncologia ginecológica no Samsung Medical Center, principal investigador do estudo.

O brasileiro Bruno Calazans Odisio (foto), atualmente codiretor do departamento de radiologia intervencionista do MD Anderson Cancer Center, é primeiro autor de estudo randomizado de Fase II (COVER-ALL) que analisa a margem ablativa mínima em pacientes com tumores hepáticos submetidos à ablação térmica percutânea, comparando a avaliação visual com a avaliação baseada em software. Os resultados estão no The Lancet Gastroenterology and Hepatology e sugerem considerar a avaliação baseada em software como um componente padrão da ablação térmica para atingir a margem ablativa mínima.