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A classificação molecular do câncer de endométrio (CE) surgiu como uma abordagem fundamental para individualizar o tratamento e definir os resultados prognósticos. Pesquisadores da Oncoclínicas e do Hospital do Câncer de Barretos relatam pela primeira vez o perfil brasileiro da classificação ProMisE do câncer endometrial, em artigo que tem como primeiro autor o oncologista Diocésio Alves Pinto de Andrade (foto), diretor do Instituto Oncológico de Ribeirão Preto (InORP). O trabalho demonstra o impacto prognóstico da classificação ProMisE tradicional e molecular nos resultados dos pacientes.

Leonardo Gomes da Fonseca (foto), oncologista do ICESP, é primeiro autor de estudo que buscou elucidar o curso clínico de pacientes com colangiocarcinoma (CCA) na primeira coorte multicêntrica latino-americana, com resultados que representam um marco importante na cooperação internacional. “A alta prevalência de diagnóstico de CCA em estágio avançado na América Latina, particularmente entre indivíduos de etnia africana, juntamente com uma proporção significativa de pacientes hispânicos que não receberam quimioterapia, ressalta o prognóstico sombrio para esses pacientes”, destacam os autores, em artigo no The Lancet Regional Health Americas.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo, AstraZeneca) para pacientes adultos com tumores sólidos HER2-positivo (IHC3+) irressecáveis ou metastáticos que receberam tratamento sistêmico prévio e não têm opções alternativas de tratamento satisfatórias. Publicada no Diário Oficial da União1 dia 25 de novembro, a indiciação agnóstica é baseada nos resultados dos estudos multicêntricos DESTINY-PanTumor02, DESTINY-Lung01 e DESTINY- CRC02.

Pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas EGFR-positivo e recorrência pós-operatória têm melhor performance status ECOG e menos metástases distantes no início de osimertinibe de primeira linha, além de melhores sobrevida livre de progressão e sobrevida global em comparação com pacientes com doença irressecável de novo. Os resultados são de estudo prospectivo e observacional publicado no Lung Cancer Journal.

O consumo de álcool aumenta o risco de câncer de mama feminino, mesmo para mulheres que consomem uma bebida por dia. O alerta é de estudo com participação da IARC (International Agency for Research on Cancer) e confirma que o álcool é um fator de risco para mulheres na pré e pós-menopausa, demonstrando que consumir menos de 1 bebida padrão por dia (10 g de etanol) aumenta significativamente o risco de câncer de mama.

Parceria firmada entre o Instituto Nacional de Câncer (INCA), Ministério da Saúde e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai possibilitar a estruturação de um complexo de excelência, centralizando as 18 unidades do Instituto no Rio de Janeiro em um campus integrado. O investimento previsto é de R$ 1,1 bilhão.

Estudo liderado por pesquisadores do Institute of Cancer Research (ICR), em Londres, investigou os mecanismos subjacentes à resistência aos inibidores de PARP em pacientes com câncer de próstata resistente à castração e defeitos de reparo de recombinação homóloga (HRR). “Avaliando amostras de pacientes com câncer de próstata resistente à castração metastático tratados no estudo TOPARP-B, identificamos mutações de reversão na maioria dos tumores com mutação BRCA2/PALB2 (79%) ao final do tratamento”, afirmaram os autores. Johann de Bono (foto), professor no ICR e oncologista consultor no Royal Marsden NHS Foundation Trust, é o primeiro autor do trabalho publicado no periódico Cancer Cell.

Apesar de quase 100% de sobrevida em 5 anos para câncer de próstata localizado, a taxa de sobrevida para câncer de próstata metastático diminui significativamente para 32% em 5 anos, indicando a necessidade de assinaturas moleculares que reflitam a progressão da doença. Pesquisadores da Universidade da Califórnia relataram na British Journal of Cancer (Nature)  um novo painel de assinatura de 5 genes associado a um pior curso clínico e ao início da metástase. Os componentes deste painel incluem U2AF2, RUVBL1, HDGF, FABP4 e STMN1.

Estudo sul-coreano que analisou as tendências atuais da pancreatoduodenectomia (PD), com foco nos avanços da cirurgia robótica, apresenta dados de tendências temporais e resultados clínicos de longo prazo associados à PD assistida por robótica em 630 casos consecutivos. A análise destaca que a cirurgia assistida por robótica já responde por mais de 50% de todos os casos de PD em centros de alto volume e mostra que nos casos de câncer periampular, a técnica apresenta taxa de sobrevida em 5 anos comparável à cirurgia aberta (61,8% vs. 49,8%, p = 0,189).

A adesão a um estilo de vida saudável tem o potencial de reduzir o impacto genético no risco de câncer colorretal. Os resultados são de estudo de coorte prospectivo publicado no periódico Cancer Epidemiology & Biomarkers, em análise que incluiu 51.171 participantes da coorte Prostate, Lung, Colorectal, and Ovarian (PLCO) Cancer Screening Trial.

A hepatectomia é o pilar do tratamento para várias doenças hepáticas, como carcinoma hepatocelular, câncer hepático metastático e tumores hepáticos benignos. No entanto, esta cirurgia está associada a um risco de insuficiência hepática pós-hepatectomia, uma complicação que pode ocasionar a disfunção de múltiplos órgãos e levar à morte. Estudo que investigou a taxa de retenção segura de indocianina verde no limiar de 15 minutos (ICG-R15) para hepatectomia mostra que o ICG-R15 é um preditor confiável de insuficiência hepática, indicando que o manejo nutricional no ICG-R15 baseado na teoria de Omaha melhora os resultados dos pacientes e a qualidade de vida.