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Recomendações atualizadas  sobre cuidados paliativos no tratamento do câncer foram desenvolvidas para refletir novas evidências publicadas desde a diretriz de 2016, abordar novas questões de pesquisa e esclarecer ainda mais o papel dos cuidados paliativos em oncologia. Considerações e insights sobre as diretrizes estão em artigo de Ferrel et al. no JCO Oncology Practice.

O Glasgow Prognostic Score modificado (mGPS) é  um preditor independente de sobrevida global em pacientes com câncer colorretal metastático (CRCm) que recebem tratamento de primeira linha, independentemente do regime de tratamento, e pode ajudar a identificar subgrupos específicos que se beneficiam mais ou menos da terapia intensiva inicial. Os dados são de análise post hoc do estudo de fase III (XELAVIRI), realizado pelo AIO Colorectal Cancer Study Group.

Artigo de revisão de pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e da Universidade McGill, Canadá,  fornece uma visão geral das tendências epidemiológicas e da carga dos cânceres associados à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). O trabalho foi publicado na Nature Reviews Clinical Oncology e destaca a necessidade de abordar os determinantes sociais da saúde para alcançar a meta de eliminar o câncer do colo do útero.

O risco de neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou superior (NIC2+) oito anos após um resultado negativo de rastreio de HPV é comparável ao risco 3 anos após um rastreio citológico padrão negativo, a referência atual aceitável para risco. “Estas descobertas sugerem que os intervalos de rastreio primário do HPV poderiam ser alargados para além da recomendação atual de cinco anos, reduzindo potenciais barreiras ao rastreamento”, afirmaram os autores de estudo publicado no Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.

Consenso internacional que envolveu a participação de 86 especialistas, de 24 países, de quatro continentes fornece uma nova terminologia para diferentes tipos de cirurgia pancreática do lado esquerdo, em artigo de van Ramshorst et al. no British Journal of Surgery. O trabalho tem como coautor o cirurgião oncológico Felipe José Fernandez Coimbra (foto), Líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto, do AC Camargo Cancer Center.

O maior estudo de caso-controle (Estudo Interphone) que investigou o risco de glioma relacionado ao uso de telefones celulares mostrou risco relativo reduzido para uso moderado e risco relativo aumentado de 40% entre os 10% mais usuários regulares de telefones celulares. Agora, estudo de simulação relatado na Epidemioplogy  traz evidências que alteram a avaliação global, indicando que é menos provável que o uso intenso de telefone celular  tenha relação causal com risco aumentado de glioma.