Onconews - Pulmão Câncer de pulmão - Results from #100

Pulmão

  • ASCO atualiza diretriz de tratamento do CPCNP estágio III

    A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) atualizou sua diretriz de tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) estágio III incorporando os resultados do estudo randomizado de Fase 3 LAURA, apresentado no ASCO 2024 e publicado simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM). A atualização publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO) destaca que pacientes com CPNPC estágio III irressecável com deleção do éxon 19 do EGFR ou mutação L858R do

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  • Testes de detecção pan câncer: novo paradigma à espera de evidências

    O aumento dos chamados testes de detecção precoce de múltiplos cânceres pode representar um novo paradigma no rastreamento de vários tipos de câncer, como descreve Hilary A. Hobbins (foto), da IARC, em artigo na New England Journal of Medicine (NEJM). No entanto, a análise da especialista pede cautela, com exemplos concretos de que a nova era prometida ainda está longe de mostrar evidências de benefício.

  • Brasileiro é coautor de um dos artigos mais citados na oncologia

    Estudo com participação do brasileiro Roberto Carmagnani Pestana (foto) está entre os 10 artigos mais citados no CA Cancer Journal, um dos periódicos com maior fator de impacto na ciência. O trabalho (Antibody–drug conjugates: Smart chemotherapy delivery across tumor histologies) tem como primeiro autor o oncologista Paolo Tarantino (à direita), médico oncologista e pesquisador do Dana-Farber Cancer Institute e da Harvard Medical School.

  • Fumar narquilé aumenta risco de mortalidade por câncer

    Estudo de coorte com quase 40 mil participantes mostrou que o fumo de tabaco por narguilé está associado a um risco aumentado de mortalidade por câncer, particularmente câncer de fígado, câncer de pulmão, carcinoma nasofaríngeo e câncer de estômago.

  • Suresh Ramalingam apresenta o estudo LAURA em vídeo exclusivo para o Onconews

    Em vídeo exclusivo gravado para o Onconews, o oncologista Suresh Ramalingam (foto) apresenta o estudo de Fase 3 LAURA, que além de ter sido selecionada para a Sessão Plenária no ASCO 2024 foi publicado simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM). O trabalho demonstrou que osimertinibe melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação de EGFR em estágio III,

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  • Estado nutricional de idosos com câncer de pulmão e sintomas de depressão

    Estudo publicado no periódico Nutrition and Cancer avaliou os efeitos precoces da quimioterapia no alívio dos sintomas, estado nutricional e saúde mental em pacientes idosos com câncer de pulmão de células não pequenas avançado (CPCNP). “O estudo destaca a ligação vital entre o estado nutricional e a saúde mental em pacientes idosos com CPCNP”, destacam os autores.

  • Câncer de pulmão em nunca fumantes e exposição ao amianto

    “O aumento da percepção dos mecanismos de patologia pulmonar induzida por poeira fina fornece um argumento muito forte para parar de excluir fibras de amianto de tamanho menor de um papel causal no câncer de pulmão”. A análise é de Zandwijk et al., em artigo no Lung Cancer Journal, indicando que parcela importante do crescente número de diagnósticos de câncer de pulmão em nunca fumantes pode ser explicada por exposições ao amianto, bem como por combinações de diferentes

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  • Oncologia integrativa para pacientes com câncer de pulmão

    A alta adesão a um programa de oncologia integrativa de 6 semanas para pacientes com câncer de pulmão em cuidados de suporte/paliativos alivia a dor e as preocupações emocionais, melhorando a qualidade de vida geral. É o que demonstra estudo publicado no Lung Cancer Journal.

  • Diferenças de sexo na incidência, mortalidade e sobrevivência do câncer

    A taxa de incidência de câncer entre homens e mulheres é uma medida valiosa na epidemiologia e cada vez mais as diferenças sexuais na carga do câncer, a chamada  metodologia da razão sexual, é empregada para comparar dados, explorar diferenças e compreender a variabilidade do câncer. O cirurgião oncológico Wilson Luiz da Costa (foto) é coautor de editorial da Frontiers in Oncologyque apresenta diferentes pesquisas publicadas sobre o tema, em trabalho que tem como primeiro

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  • União Europeia aprova osimertinibe + QT em primeira linha no CPCNP EGFR-mutado

    A União Europeia aprovou o uso de osimertinibe (Tagrisso®, Astrazeneca) associado à quimioterapia à base de platina no tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas localmente avançado ou metastático com mutação de EGFR (deleção do éxon 19 ou mutação no L858R). A decisão é baseada nos resultados do estudo randomizado de Fase 3 FLAURA2, publicado na New England Journal of Medicine (NEJM).

  • Exposição à violência afeta a sinalização de glicocorticoides em tumores de pulmão

    A exposição a crimes violentos está correlacionada com a sinalização de glicocorticoides e a mudanças na expressão gênica do câncer de pulmão, sugerindo que as condições sociais têm consequências biofísicas e estão fortemente associadas ao aumento da agressividade tumoral. É o que aponta estudo publicado na Cancer Research Communications, com achados que contribuem para ampliar a compreensão das disparidades do câncer de pulmão no contexto norte-americano.

  • Pesquisa alerta para associação entre câncer e doença periodontal

    Revisão de pesquisadores brasileiros destaca que os cânceres colorretal, oral, pancreático, pulmonar e gastrointestinal têm associações consistentes com a doença periodontal, enfatizando a necessidade de uma abordagem multidisciplinar de saúde. O trabalho foi publicado por Alice Villar (foto) e colegas na Cancer Epidemiology (Volume 91) e sublinha o potencial da terapia periodontal para reduzir o risco de câncer, especialmente o de próstata.

  • Pesquisa revela perfil molecular do câncer  de pulmão em pacientes brasileiros que nunca fumaram

    Análise que descreve o perfil molecular de genes drivers no câncer  de pulmão de pacientes brasileiros que nunca fumaram mostra que 73% têm pelo menos uma alteração acionável, com mutações de EGFR em aproximadamente 50% dos casos. O trabalho tem implicações na prática clínica, demonstrando oportunidades para terapias-alvo que podem melhorar o tratamento desses pacientes.  Rodrigo Cavagna (foto), do Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital do Câncer de

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  • NRG Oncology–RTOG 0617 apoia uso padrão da IMRT no câncer de pulmão irressecável

    A radioterapia modulada por intensidade (IMRT) melhora os resultados de longo prazo em comparação com a radioterapia conformada tridimensional (3D-CRT) em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) localmente avançado e irressecável? Análise secundária do ensaio randomizado de fase 3 NRG Oncology–RTOG 0617 apoia a IMRT como padrão para CPCNP localmente avançado, demonstrando que a IMRT reduziu mais de 2 vezes a pneumonite grave e resultou em menos exposição cardíaca do

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  • Gestão de sintomas baseada em relatos do paciente melhora status funcional no câncer de pulmão

    Estudo randomizado demonstrou que o monitoramento eletrônico de sintomas baseado em resultados relatados pelo paciente (ePRO) após a cirurgia do câncer de pulmão reduziu a carga de sintomas 12 meses após a alta e melhorou o status funcional em comparação com o tratamento usual. Esses achados de longo prazo ressaltam os efeitos sustentados do gerenciamento intensivo precoce baseado em ePRO e apoiam sua integração na prática de rotina.

  • Tratamento do câncer de pulmão: 20 anos de progresso

    Editorial da edição de junho do Lancet analisa 20 anos de progressos no tratamento do câncer de pulmão, desde a aprovação da primeira terapia-alvo direcionada ao EGFR em 2003 e da identificação de mutações somáticas específicas no gene EGFR em 2004, que permitiram a seleção de pacientes e melhoraram drasticamente os resultados. “Até 2000, o câncer de pulmão era uma doença altamente letal”, lembra a publicação, que destaca como a oncologia de precisão tem contribuído para

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  • EARLY-EGFR: prevalência de mutações de EGFR no CPCNP ressecado estágio I-III

    O estudo transversal EARLY-EGFR fornece uma visão geral das mutações de EGFR e da prevalência de subtipos em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas em estágio inicial. O estudo mostrou que pacientes com 60 anos de idade ou mais, mulheres e de origem asiática têm probabilidade significativamente (p < 0,05) maior de mutações no EGFR, enquanto aqueles com histórico de tabagismo e doença estágio III apresenta chances mais baixas de mutações no EGFR. O estudo foi publicado no

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  • Estudo populacional  mostra quem está em risco de nódulos pulmonares na TC de baixa dose

    Nódulos pulmonares são cada vez mais identificados em indivíduos assintomáticos. Estudo de base populacional que buscou identificar os fatores de risco em uma população da Europa Ocidental mostrou que sexo masculino, idade avançada, baixo nível educacional, tabagismo, exposição ao amianto e DPOC aumentaram independentemente a probabilidade de nódulos pulmonares; histórico familiar de câncer de pulmão foi significativamente associado a nódulos pulmonares entre nunca fumantes.

  • Estudo sugere que descalonamento de TKI é viável no câncer de pulmão avançado

    Terapia-alvo com inibidor de tirosina-quinase (TKI) até a progressão da doença ou efeitos tóxicos intoleráveis ​​é atualmente o padrão de tratamento para câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado em pacientes com mutações acionáveis. Dong et al. publicaram no Jama Oncology o primeiro estudo a fornecer evidências mostrando que uma estratégia adaptativa de descalonamento de TKI guiada por DNA tumoral circulante (ctDNA) é viável para certos subgrupos de

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  • Fragilidade como indicador prognóstico em idosos com câncer de pulmão

    Revisão sistemática e meta-análise publicada no Journal of Geriatric Oncology demonstrou associação entre fragilidade e sobrevida global, sobrevida livre de recorrência e um aumento da suscetibilidade a complicações em pacientes idosos com câncer de pulmão. “Nossos resultados reforçam o potencial do estado de fragilidade como um indicador prognóstico importante”, avaliam os autores.