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Estudo realizado pelo Consórcio Internacional de Infecções Respiratórias Agudas Graves e Infecções Emergentes da Organização Mundial de Saúde (ISARIC, OMS) confirma que pacientes com câncer têm maior risco de mortalidade por COVID-19 do que indivíduos sem câncer. Na coorte avaliada, indivíduos com menos de 50 anos em tratamento contra o câncer apresentaram maior risco relativo de morte.

Meta-análise e validação externa do ADNEX (Assessment of Different Neoplasias in the adnexa) para diagnóstico de câncer de ovário indicam que o modelo teve bom desempenho na distinção entre tumores benignos e malignos em populações de diferentes países e ambientes, independentemente do uso de CA125 como preditor. Os resultados estão no British Medical Journal e recomendam ADNEX para apoiar decisões clínicas.

As doenças hepáticas são um problema de saúde sério e crescente em todo o mundo e impõem um fardo significativo aos sistemas de saúde. Artigo no Lancet Regional Health Americas mostra que a mortalidade por câncer de fígado cresce em todas as regiões brasileiras e é a causa mais comum de morte por doenças hepáticas nas regiões Sudeste, Sul e Norte.

Um grupo internacional multidisciplinar foi constituído com o objetivo de melhorar a vida das pessoas que vivem com câncer de mama ou estão em risco de desenvolver a doença. Essa é a proposta da The Lancet Breast Cancer Commission, que conta com a participação do oncologista Carlos Barrios (foto). Organizado em seis áreas temáticas, o relatório da Comissão alerta que até 2040 a incidência de câncer de mama deve superar 3 milhões de novos casos por ano, aumentando mais rapidamente nos países de baixa e média renda.

Jessé Lopes da Silva (foto), oncologista do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é primeiro autor de estudo que examinou resultados de registros populacionais para investigar as taxas de incidência e mortalidade por câncer de mama entre grupos raciais específicos no Brasil. Os resultados foram publicados no periódico Breast Cancer Research and Treatment, em artigo que tem a oncologista Andreia Melo como autora sênior.

Estudo de coorte publicado no JAMA Network Open demonstrou que durvalumabe após quimiorradioterapia foi associado a menor risco de progressão e/ou morte em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas estágio III irressecável. “Os resultados são consistentes com o estudo de fase 3 PACIFIC e apoiam o uso continuado de durvalumabe de consolidação após quimiorradioterapia como padrão de tratamento para essa população de pacientes”, afirmaram os autores.

Estudo transversal analisou dados de 10.020 sobreviventes de câncer e demonstrou que apenas 4% aderiram a todas as quatro diretrizes de nutrição e atividade física da American Cancer Society. “Os resultados sugerem que entre os sobreviventes do câncer ainda existe uma adesão abaixo do ideal em relação às diretrizes de comportamento saudável”, avaliam os autores. O trabalho foi publicado no JAMA Oncology.

Na 6ª reunião ordinária da Diretoria Colegiada, realizada 19 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) manteve a proibição do cigarro eletrônico, reforçando a resolução nº 46 de 2009, que proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). O texto atual aumenta as restrições para produção, distribuição, armazenamento e transporte de cigarros eletrônicos.

Resultados de estudo sugerem que o uso de resultados relatados eletronicamente pelo paciente (ePROs, do inglês, electronic patient-reported outcomes) nos cuidados de rotina foi associado a um maior número de inscrições em um estudo de intervenção de sintomas em comparação com o encaminhamento médico. “Mensagens encaminhadas diretamente do serviço de referência podem apoiar a inscrição e ajudar a reduzir as barreiras do oncologista para a inscrição em estudos que testam intervenções sintomáticas”, afirmam os autores do estudo publicado no JAMA Network Open.

Para informar o cuidado personalizado de sobrevida em sobreviventes de câncer de pulmão, pesquisadores buscaram identificar associações entre os escores de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e fatores do paciente, do tumor e do tratamento ao longo do tempo. “A qualidade de vida em sobreviventes de câncer de pulmão pode ser otimizada abordando comorbidades, efeitos colaterais do tratamento, atividade física e peso”, destacaram os autores. O estudo foi publicado no periódico Lung Cancer.