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A oncologista Rachel Riechelmann (foto) é coautora de artigo de revisão publicado na Nature Reviews que traça um panorama das neoplasias neuroendócrinas gástricas, discutindo características da doença, estratégias de tratamento e a importância de compreender a fisiopatologia molecular e clínica para melhorar o manejo e os resultados dos pacientes. “É necessário um grande esforço cooperativo para melhorar o conhecimento básico e o manejo clínico, bem como para identificar novas opções terapêuticas”, destacam os autores.

O Consórcio de Detecção Precoce do Câncer de Pâncreas (PRECEDE) é uma colaboração multicêntrica internacional que realizou estudo de coorte prospectivo, com achados que fornecem suporte para aumentar o acesso à vigilância clínica em todo o mundo para indivíduos de alto risco de câncer pancreático. Os resultados estão em artigo de Zogopoulos et al., no periódico da National Comprehensive Cancer Network (NCCN).

Análise post hoc de dados agrupados de 12 ensaios randomizados, promovidos pelo Instituto Nacional do Câncer de Nápoles, Itália, buscou descrever a taxa de subnotificação de sintomas selecionados e explorar sua associação com a sobrevida global (SG). Os resultados estão em artigo de Arenare et al. no ESMO Open e mostram que a subnotificação de efeitos colaterais do tratamento oncológico é frequente, mas não afeta a SG.

Intervenções para reduzir a discordância nos objetivos de cuidados entre pacientes e cuidadores podem ajudar no desenvolvimento de expectativas de cuidados realistas, evitando, em última análise, o uso de tratamentos dispendiosos e ineficazes. É o que sugere estudo de coorte publicado no JAMA Network Open. Luis Fernando Rodrigues (foto), médico paliativista no Hospital de Câncer de Barretos (Hospital do Amor), analisa os resultados.

As diretrizes recomendam testes genéticos germinativos para pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático (PDAC). Infelizmente, a utilização desses testes permanece subutilizada, como alertam Klatte et al. no JCO Oncology Practice. Yuri Moraes (foto), médico geneticista do serviço de oncogenética do Américas Oncologia, discute os principais achados.

A busca por novos biomarcadores clínicos no câncer de próstata é uma necessidade urgente. Os telômeros podem ser um desses alvos, afirmam Miguel Srougi (foto) e colegas, em artigo na Cancer Genetics. Os resultados indicam que a regulação positiva dos genes shelterin e CST, assim como telômeros mais longos, estão associados a características prognósticas desfavoráveis no câncer de próstata.

Estudo de Daniele Assad Suzuki e colegas (BrasiLEEira) mostra resultados de ribociclibe no contexto brasileiro em um cenário de mundo real, demonstrando sobrevida livre de progressão de 77,6% e perfil de segurança manejável. Os autores destacam que esses resultados expandem a validade dos desfechos avaliados em ensaios clínicos randomizados para um espectro mais amplo e uma população sub-representada que pode se beneficiar do tratamento com ribociclibe.

Estudo liderado por pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) e publicado no JAMA avaliou se a incidência de câncer em estágio avançado pode ser um endpoint alternativo em ensaios clínicos randomizados de rastreamento do câncer, ao invés da mortalidade câncer específica, até hoje considerado o endpoint padrão-ouro. Os resultados têm implicações para ensaios clínicos de rastreio multi-câncer. O médico epidemiologista Arn Migowski (foto) analisa os principais achados.  

Em 2020, o câncer de bexiga foi o sétimo câncer mais prevalente no mundo e projeções a partir de dados da GLOBOCAN indicam prevalência em 5 anos de mais de 1,7 milhão de casos. Estudo de Wéber et al. publicado na World Journal of Urology estima que a taxa de mortalidade por câncer de bexiga pode triplicar entre as mulheres até 2040, destacando tendências opostas de mortalidade por gênero e necessidades urgentes de intervenções globais.

Em pacientes com câncer hospitalizados com dor moderada a intensa relacionada ao câncer e/ou ao tratamento oncológico, a realidade virtual proporcionou maior alívio não farmacológico da dor em comparação com o controle ativo, com manutenção desse benefício por muito tempo após a conclusão da intervenção. É o que demonstra estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society (ACS).