Coberturas Especiais

sangue venetoclaxO tratamento com ibrutinib + venetoclax guiado por doença residual mensurável melhorou a sobrevida livre de progressão em comparação com o regime FCR (fludarabina-ciclofosfamida-rituximab) em pacientes com leucemia linfocítica crônica. É o que demonstram os resultados do estudo de Fase 3 FLAIR, apresentado no ASH 2023 e publicado simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM).

luca laninoEm 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Classificação de Consenso Internacional (ICC) introduziram mutações genéticas e anomalias cromossômicas em suas classificações distintas de síndromes mielodisplásicas (SMD). Estudo realizado pelo Consórcio Internacional para Síndrome Mielodisplásica (icMDS), adotou uma abordagem baseada em dados e métodos estatísticos para fornecer um roteiro de harmonização entre as duas classificações. Os resultados foram apresentados no ASH 2023 por Luca Lanino (foto), hematologista do Centro Clínico e de Pesquisa Humanitas, em Milão, Itália.

ASH Sangue NET OK 2O tratamento com o anticorpo biespecífico epcoritamab como agente único conferiu taxa de resposta global de 82% e 63% de taxa de resposta completa em pacientes adultos com linfoma folicular recidivante/refratário previamente tratados com duas ou mais terapias. Os resultados são do estudo de Fase 1/2 EPCORE™ NHL-1, selecionado para apresentação em pôster no ASH 2023.

michael wangA combinação de ibrutinibe e venetoclax demonstrou melhoria estatisticamente significativa na sobrevida livre de progressão em comparação com ibrutinibe + placebo em pacientes com linfoma de células do manto recidivante/refratário. Os resultados são de análise primária do estudo de Fase 3 SYMPATICO, selecionado como Late Breaking Abstract (LBA-2) no ASH 2023. Michael Wang (foto), professor na Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center, é o primeiro autor do trabalho.

dna sangueAinda existem lacunas em nosso conhecimento sobre causas hereditárias e esporádicas de malignidades hematológicas (MH) e insuficiência da medula óssea (IMO) que impedem o diagnóstico ideal, a vigilância da doença e o tratamento. Estudo destacado no ASH 2023 relatou a descoberta do ERG como um novo gene de predisposição para IMO e MH.

wellington 22 bxEstudo brasileiro selecionado para o ASH 2023 buscou apresentar resultados e identificar fatores prognósticos para a sobrevida de adultos recém-diagnosticados com leucemia linfoblástica aguda de células T (LLA-T), utilizando dados de um estudo multicêntrico de registro de mundo real realizado na América Latina. O hematologista Wellington Fernandes da Silva (foto), médico do ICESP/FMUSP, é o autor sênior do trabalho.

jad othmanO status da doença residual mensurável (DRM) no sangue periférico após dois ciclos de quimioterapia em pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) com mutação de nucleofosmina (NPM1) foi preditivo da melhora na sobrevida após o transplante alogênico de células-tronco (alo-SCT) na primeira remissão completa (CR1). É o que demonstra estudo apresentado por Jad Othman (foto), da NHS Foundation Trust, em Londres, no ASH 2023.

sangue venetoclaxA combinação de ibrutinibe e venetoclax melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão e a sobrevida global em comparação com o regime FCR (fludarabina, ciclofosfamida e rituximabe) em pacientes com leucemia linfocítica crônica sem tratamento prévio. “A eficácia observada no estudo FLAIR apoia a combinação com duração guiada por doença residual mensurável como o novo padrão de tratamento”, afirmaram os autores em apresentação no ASH 2023. Os foram publicados simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM).

eduardo regoEduardo Magalhães Rego (foto), professor de onco-hematologia da USP e coordenador da Hematologia D’Or, é o primeiro autor de estudo selecionado para apresentação em pôster no ASH 2023 que busca descrever a epidemiologia, características clínicas e demográficas, padrões de tratamento, resultados de sobrevida e uso de recursos de saúde de pacientes latino-americanos com leucemia mieloide aguda recém-diagnosticada.

ON22 PG6 PESQUISA 2 BXO tratamento com a terapia com células T do receptor de antígeno quimérico CD19 (CAR) lisocabtagene maraleucel (liso-cel) produziu respostas significativa e baixas taxas de eventos adversos graves em pacientes com linfoma folicular de alto risco ou refratário, como indicam resultados do estudo de fase II TRANSCEND, destacado no programa científico do 65º encontro anual da Sociedade Americana de Hematologia (ASH).

sangue ash22O estudo de fase III IsKia avaliou a eficácia e segurança de isatuximabe-carfilzomibe-lenalidomida-dexametasona (Isa/KRd) como indução pré- transplante autólogo (TACT) e consolidação pós-TACT versus KRd (carfilzomibe + lenalidomida + dexametasona) em pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado elegíveis para transplante. Os resultados mostram que a adição de isatuximabe à indução e consolidação com KRd aumentou significativamente as taxas de negatividade de doença residual mínima em todas as fases do tratamento em comparação com KRd, sem novas preocupações de segurança.