Coberturas Especiais

pulmao 2020No estudo de fase 3 AEGEAN, durvalumabe perioperatório mais quimioterapia (QT) neoadjuvante melhorou significativamente a sobrevida livre de eventos e a resposta patológica completa versus QT neoadjuvante isoladamente em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável, com um perfil de segurança gerenciável. No ELCC 2024, apresentação de Laszlo Urban atualizou os resultados de segurança do estudo AEGEAN, com seguimento adicional de aproximadamente 9 meses.

pulmao 2020 bxEstudo selecionado para apresentação em pôster no ELCC 2024 buscou analisar as características de indivíduos nunca fumantes com diagnóstico de câncer de pulmão de células pequenas. “O câncer de pulmão de células pequenas (CPCP) é responsável por 15% de todos os tumores de pulmão e é o mais agressivo, e evidência disponível para CPCP em pessoas que nunca fumaram é escassa”, afirmaram os autores.

andrea filippiAndrea Riccardo Filippi (foto), Diretor de Radioterapia da Fundação IRCCS Policlinico San Matteo, Itália, apresentou no ELCC 2024 a análise preliminar de segurança do estudo de fase 2 DEDALUS, que avalia quimioimunoterapia de indução seguida de radioterapia hipofracionada (RT) desintensificada mais durvalumabe, seguida de manutenção com durvalumabe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) irressecável em estágio III, considerados não elegíveis para quimiorradioterapia concomitante. Os resultados apoiam a sequência experimental e indicam a viabilidade e tolerabilidade do estudo DEDALUS.

pacienteNo EMPOWER-Lung 3 Parte 1, pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado e PD-L1 < 50% foram randomizados para 3 braços de tratamento: Quimioterapia (QT), cemiplimabe (CEMI) + QT ou CEMI + ipilimumabe (IPI) + QT. Os resultados clínicos para CEMI + IPI + QT versus QT (incluindo SG [HR: 0,615 (IC 95%, 0,441–0,857)]) foram relatados anteriormente. No ELCC 2024 foram relatados os resultados relatados pelos pacientes (PROs).

william william 400x225No estudo de Fase 3 FLAURA2 o tratamento de primeira linha com osimertinibe + quimioterapia com pemetrexede e platina (QTx) melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão versus osimertinibe isolado em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado com mutação do EGFR (HR 0,62; p<0,001). No ELCC 2024, resultados pós-progressão mostram tendência em direção ao benefício de sobrevida global, demonstrando que osimertinibe + QTx como primeira linha fornece benefício clínico além da progressão inicial. O oncologista William William (foto) comenta os resultados.

pulmao 2020 3 bxO estudo RATIONALE-315 avaliou a eficácia e segurança da adição de tislelizumab perioperatório ou placebo à quimioterapia (QT) neoadjuvante em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável. No ELCC 2024 foram apresentados os principais resultados de cirurgia, demonstrando que a adição de tislelizumab à QT neoadjuvante foi acompanhado por melhora estatisticamente significativa na resposta patológica maior (MPR) e na taxa de resposta patológica completa, com segurança gerenciável.

zhang yanNo estudo de fase 2 LEAD, destacado em sessão mini-oral no ELCC 2024, Yan Zhang (foto) apresentou os resultados de radioterapia em baixas doses (LDRT) mais durvalumabe e etoposídeo como tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células escamoso (ES-CPPC), indicando mediana de sobrevida livre de progressão prolongada, taxa de resposta de 87% e bom perfil de segurança.

Hanriot Net OKEmbora a organização do ASCO GU 2024 tenha destacado o estudo GETUG-AFU 18, o debate sobre o escalonamento da dose de radioterapia no câncer de próstata de alto risco merece análise mais detida. “Enquanto regimes como o do GETUG-AFU 18 continuam em utilização especialmente nos EUA, boa parte do mundo já adotou em suas rotinas os regimes de hipofracionamento moderado em 20 frações ou o de ultra-hipofracionamento em 07 frações”, explica Rodrigo Hanriot (foto), Coordenador do Serviço de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que comenta os resultados.

diego martins ashPesquisadores brasileiros descobrem um novo subgrupo de pacientes com LMA resistente ao tratamento atual e propõem uma mudança na terapia para este grupo, com drogas já utilizadas no mercado. Diego Pereira Martins (foto) é o primeiro autor do estudo destacado no ASH 2023, em análise que descreve um novo subgrupo de pacientes com LMA. Os resultados refinam ainda mais a estratificação dos pacientes e fornecem alternativas de tratamento para o grupo com prognóstico mais sombrio.

maha hussainO estudo randomizado de fase 2 BRCAAway realizado em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração com mutação BRCA1/2 ou ATM demonstrou eficácia superior do uso combinado de abiraterona e olaparibe upfront em comparação com qualquer agente isolado ou em sequência. Os resultados foram apresentados no ASCO GU 2024 pela oncologista Maha Hussain (foto), médica da Northwestern University e primeira autora do trabalho.