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nelson hamerschlak hzO Hospital Israelita Albert Einstein está prestes a iniciar o recrutamento de pacientes para estudo clínico brasileiro de Fase I com células CAR-T, tecnologia que representa o que há de mais avançado no tratamento do câncer. Ainda em fase inicial, o estudo tem o objetivo de determinar a dose recomendada de células CAR-T para futuro estudo de fase II e tem como principal investigador o hematologista Nelson Hamerschlak (foto).

O tratamento a laser vaginal é seguro e eficaz para a síndrome geniturinária da menopausa (do inglês, GSM - Genitourinary Syndrome of Menopause) em sobreviventes de câncer de mama recebendo inibidores de aromatase? Estudo publicado no JAMA Network Open (LIGHT) investigou a segurança e eficácia do dióxido de carbono (CO2) versus terapia a laser vaginal simulada após 6 meses de acompanhamento nessa população de pacientes. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação de Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas também comentam os resultados de meta-análise publicada no The Lancet com 100 mil mulheres de 86 estudos randomizados que avalia os benefícios e riscos da inclusão de antraciclina e os benefícios comparativos de diferentes regimes de antraciclina-taxano em pacientes com câncer de mama ressecável em estágio inicial. Ouça.

No PODCAST ONCONEWS, Silvio Bromberg e Daniel Gimenes analisam os resultados de estudo randomizado multicêntrico liderado por pesquisadores indianos que avaliou o impacto da infiltração peritumoral pré-cirúrgica de anestesia local na sobrevida livre de doença (DFS - disease free survial, da sigla em inglês), em pacientes com câncer de mama inicial. Os resultados publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstraram que a injeção peritumoral de lidocaína antes da cirurgia aumenta significativamente a DFS e a sobrevida global. "A alteração de eventos no momento da cirurgia pode prevenir metástases no câncer de mama inicial", destacaram os autores. Confira.

No PODCAST ONCONEWS, Silvio Bromberg e Daniel Gimenes analisam estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society (ACS), que buscou avaliar as taxas de doença linfonodal patológica (nódulo linfático patológico positivo [pN-positivo] e nódulo linfático patológico positivo após terapia sistêmica pré-operatória [ypN-positivo]) em pacientes com câncer de mama HER2-positivo T1–T2 (cT1–cT2) N0M0 tratadas com cirurgia inicial ou quimioterapia neoadjuvante. Nesta edição, os especialistas também discutem trabalho publicado na Scientific Reports, do Grupo Nature, que comparou a eficácia da tomografia computadorizada (CT) e do 2-[18F]FDG-PET/CT na avaliação de resposta em pacientes com câncer de mama metastático. Confira.

biossimilaresA chinesa Boan Biotech anunciou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)  aceitou o Pedido de Licença Biológica para Boyounuo® (bevacizumabe injetável) no Brasil. O antiangiogênico biossimilar foi lançado na China em 2021, adotado para o tratamento de diferentes tipos de câncer, incluindo colorretal metastático e câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado ou recorrente.

Estudo publicado no JAMA Oncology buscou comparar a alteração percentual de não inferioridade do estradiol em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama positivo para receptor de estrogênio que receberam exemestano, 25 mg, 3 vezes por semana ou uma vez por semana versus uma dose diária padrão. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas também discutem os resultados de meta-análise publicada no periódico BJS Open que buscou determinar se existe uma relação causal entre diferentes tratamentos de fertilidade e câncer de mama. Ouça.

orlando torres 22 bxO cirurgião Orlando Torres (foto) é autor sênior do recente artigo de revisão publicado no Journal of Gastrointestinal Oncology (JGO) que enfoca os diferentes aspectos cirúrgicos para duodenopancreatectomia (DPT), pancreatectomia distal e total (TP), incorporando lições das visões ocidental e oriental no tratamento do câncer pancreático. “Com base nos dados atuais, a seleção do paciente continua sendo fundamental e uma abordagem cirúrgica radical traz resultados mais satisfatórios, levando a crer que mais é melhor”, destacam os autores. O cirurgião Eduardo de Souza Fernandes é o primeiro autor do trabalho.

Nazario NET OKPacientes com múltiplos tumores na mesma mama submetidas à ressecção segmentar seguida de radioterapia tiveram taxas de recidiva local comparáveis às historicamente observadas em pacientes com tumor único. Os resultados do ensaio clínico prospectivo fase II ACOSOG Z11102 (Alliance) foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO). Quem analisa os resultados do estudo é o mastologista Afonso Celso Pinto Nazário (foto).

buzaid 2021Qual é a variação percentual de não-inferioridade do estradiol sérico com 2 esquemas alternativos de exemestano (25 mg 3 vezes por semana ou uma vez por semana) em comparação com a dose padrão de 25 mg uma vez ao dia no câncer de mama receptor de estrogênio positivo, em pacientes pós-menopausa? Estudo de Serrano et al publicado online no Jama Oncology mostra que exemestano, 25 mg administrado 3 vezes por semana não foi inferior à dose diária padrão, indicando que esse esquema reduzido deve ser mais estudado, principalmente em mulheres que não toleram a dose diária no cenário adjuvante. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto) analisa os resultados.

felipe coimbra 2020 bxEstudo de coorte retrospectivo publicado no JAMA Network Open por Fulop et al. identificou que o uso de antibióticos na periquimioterapia foi significativamente associado à melhora da sobrevida em pacientes com adenocarcinoma ductal pancreático (ACDP) metastático tratados com quimioterapia de primeira linha à base de gencitabina, mas não naqueles recebendo quimioterapia de primeira linha baseada em fluorouracil. O cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto) analisa os resultados.

Murad 2019 bxEstudo liderado por pesquisadores japoneses mostrou que a associação da infecção por Helicobacter pylori e variantes patogênicas germinativas em genes de recombinação homóloga pode aumentar o risco de câncer gástrico. Os resultados foram publicados na New England Journal of Medicine (NEJM). “Sem dúvida, este é um dos estudos mais relevantes em câncer gástrico publicado nos últimos anos”, avalia a oncologista André Murad (foto).

Cigarro NET OKParar de fumar após o diagnóstico de carcinoma de células renais (CCR) pode melhorar significativamente a sobrevida e reduzir o risco de progressão da doença e mortalidade por câncer entre os pacientes que fumam. É o que conclui estudo publicado online 29 de março no Journal of Clinical Oncology, demonstrando que parar de fumar após o diagnóstico de câncer renal foi associado a um risco quase 50% menor de morte e 56% menor de progressão da doença.

O uso atual ou recente de contraceptivos orais combinados (contendo estrogênio + progestagênio) foi associado a um pequeno aumento no risco de câncer de mama. O uso de anticoncepcionais apenas com progestagênio está aumentando, mas as informações sobre os riscos associados são limitadas. Agora, estudo caso-controle e meta-análise realizada no Reino Unido buscou avaliar o risco de câncer de mama associado ao uso atual ou recente de diferentes tipos de contraceptivos hormonais em mulheres na pré-menopausa, com ênfase em preparações contendo apenas progestagênio. Os resultados foram publicados no periódico PLOS Medicine e estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Ouça.

DIOGO BASTOS LACOG GU NEW NET OKSweeney et al reportaram no Lancet Oncology dados da primeira análise de sobrevida global planejada do ensaio ENZAMET, com o objetivo de definir o benefício do tratamento com enzalutamida em diferentes subgrupos prognósticos no câncer de próstata (doença síncrona e metacrônica de alto ou baixo volume) e naqueles que receberam docetaxel concomitantemente. Os resultados mostram que a adição de enzalutamida ao padrão de tratamento mostrou melhora sustentada na sobrevida global para pacientes com câncer de próstata metastático hormônio sensível e deve ser considerada como opção de tratamento. "A atualização do estudo ENZAMET com os dados de 5 anos ratifica a adição de enzalutamida como tratamento padrão para pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração", afirma o oncologista Diogo Bastos (foto).

fabio franke bxU.S Food and Drug Administration (FDA) publicou um novo guia com orientações para patrocinadores de estudos clínicos, desta vez com diretrizes que reforçam a importância de ensaios randomizados em relação aos estudos de braço único para embasar a aprovação acelerada. Intitulado "Considerações sobre Ensaios Clínicos para Apoiar a Aprovação Acelerada da Terapêutica em Oncologia", o guia reafirma que o clássico ensaio randomizado controlado é a abordagem preferida, proporcionando uma avaliação mais robusta da eficácia e segurança, além de permitir comparações diretas com uma terapia disponível. O oncologista Fábio Franke (foto) comenta as orientações da agência reguladora norte-americana.

pilar 2022 bxA adição de imunoterapia à quimioterapia padrão no tratamento de primeira linha do câncer de endométrio avançado ou na primeira recorrência melhora significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) em comparação com a quimioterapia isolada, com tendencia a melhor sobrevida global (SG), como sugerem resultados do estudo de fase 3 RUBY (ENGOT-EN6-NSGO/GOG3031) indicando a primeira confirmação dos benefícios da imunoterapia nessa população de pacientes. O estudo foi destaque no ESMO Virtual Plenary realizado 27 de março e publicado na New England Journal of Medicine (NEJM). “Este estudo mostra um grande avanço no tratamento das pacientes com câncer de endométrio”, avalia a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto).

eduardo zucca esmo22Após um acompanhamento de 15 anos, a vigilância ativa no câncer de próstata localizado apresentou as mesmas taxas de sobrevida que a radioterapia ou a cirurgia. Os resultados são do estudo ProtecT, apresentado em março no Congresso da Associação Europeia de Urologia (EAU), em Milão, e publicado na New England Journal of Medicine (NEJM). “É um estudo extremamente importante que reforça a vigilância ativa como uma estratégia de tratamento eficaz, principalmente em pacientes gleason 6”, avalia o oncologista Eduardo Zucca (foto).