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Artigo de Burris et al publicado no Lancet traz resultados relatados pelos pacientes (PROs) do estudo TOPAZ-1, que avalia a adição de durvalumabe à gemcitabina e cisplatina em pacientes com câncer do trato biliar avançado. “Os resultados sugerem que durvalumabe, gemcitabina e cisplatina são regimes de tratamento bem tolerados por essa população de pacientes”, afirmam os autores.

O monitoramento eletrônico remoto de resultados relatados pelo paciente (ePROs) é viável para pacientes idosos com câncer? Estudo prospectivo multicêntrico (FASTOCH) publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstrou que em uma população não selecionada de pacientes com câncer com 75 anos ou mais, 53% recusaram utilizar ePROs remotos por razões tecnológicas. “São necessários esforços para abordar a conectividade e melhorar as interfaces técnicas para aumentar a facilidade de uso entre a população idosa com câncer”, avaliam os autores.

Estudo publicado no periódico eBioMedicine, do Lancet, propõe uma abordagem computacional para quantificar atividades moleculares relacionadas à dieta restritiva e delinear o panorama dessas atividades em 33 tipos de câncer e 30 tecidos normais em 27.320 amostras. “As atividades moleculares associadas à dieta restritiva são cruciais na mediação dos seus efeitos anticancerígenos, mas ainda falta uma exploração abrangente do panorama destas atividades em nível pan-câncer”, afirmam os autores.

Análise dos resultados relatados pelos pacientes (PROs) no estudo DESTINY-Breast02 publicada no Lancet Oncology demonstrou que a qualidade de vida foi mantida ao longo do tempo com trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi-Sankyo/AstraZeneca) em comparação com o tratamento de escolha do médico em pacientes com câncer de mama metastático ou irressecável HER2-positivo previamente tratados com trastuzumabe emtansina (T-DM1). Giuliano Borges (foto), oncologista do Centro de Novos Tratamentos Itajai, comenta os resultados.

Análise provisória do ensaio de Fase 3 ECHO mostrou que o inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK) acalabrutinibe (Calquence, AstraZeneca) em combinação com quimioimunoterapia padrão (bendamustina e rituximabe) conferiu uma melhora estatisticamente e clinicamente significativa na sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) sem tratamento prévio. “Acalabrutinibe é o primeiro inibidor de BTK a mostrar tendência favorável na sobrevida global versus quimioimunoterapia padrão neste cenário”, destacou comunicado divulgado pela farmacêutica Astrazeneca.

Estudo de Amadou et al que incluiu quase 180 mil mulheres pós-menopausa inscritas no UK Biobank analisou até que ponto os fenótipos da forma corporal e o risco de câncer de mama na pós-menopausa são mediados por marcadores bioquímicos. Afonso Celso Pinto Nazário, Professor Livre-Docente e Chefe da Disciplina de Mastologia da EPM-UNIFESP, e Renata Arakelian (foto), Oncologista Clínica da EPM-UNIFESP e da DASA Oncologia, analisam o trabalho.

Uma revisão de ensaios clínicos da Women’s Health Initiative (WHI) demonstrou que além de aliviar os fogachos e outros sintomas incômodos da menopausa, a terapia de reposição hormonal com estrogênio isolado pode diminuir o risco de câncer de mama. Os resultados foram publicados no JAMA, em artigo que também traz resultados sobre suplementação de cálcio mais vitamina D e dieta com baixo teor de gordura e suas aplicações na prática clínica atual. O ginecologista José Carlos Sadalla (foto) comenta os resultados.

Artigo de Barbara Centeno e colegas publicado na Cancer Cytopathology fornece uma visão abrangente do Sistema de Notificação de Citopatologia Pancreaticobiliar da Organização Mundial de Saúde (OMS), em edição que incorpora mudanças importantes na categorização de neoplasias benignas, neoplasias intraductais, neoplasias císticas mucinosas e neoplasias malignas consideradas de baixo grau, atualizando o Sistema PSC (Papanicolaou Society of Cytopathology).

Ensaio randomizado de fase 3 que comparou capecitabina ou capecitabina mais oxaliplatina (XELOX) com fluorouracil mais cisplatina (FP) na quimiorradioterapia definitiva no carcinoma espinocelular de esôfago localmente avançado irressecável (ESCC) mostrou que capecitabina ou XELOX não melhoraram a taxa de sobrevida global em 2 anos em relação ao regime FP.

Luís Carlos Lopes-Júnior (foto), líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Oncologia (GEPONC), da Universidade Federal do Espírito Santo, é autor sênior de revisão sistemática publicada na Cancers que buscou sintetizar e avaliar criticamente as evidências de ensaios clínicos sobre a segurança, eficácia e imunogenicidade de vacinas terapêuticas no tratamento de pacientes com neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de alto grau associada ao HPV.

Revisão de Giulbudagian et al., publicada no periódico da academia europeia de dermatologia, destaca a iniciativa da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) e do Centro Alemão de Pesquisa do Câncer (DKFZ) para estudar prospectivamente a relação potencial entre tatuagens e câncer. Duas grandes coortes na França e Alemanha, com aproximadamente 200.000 indivíduos cada, estão sendo acompanhadas prospectivamente para comparar a ocorrência de certas doenças, incluindo câncer, entre participantes tatuados e não tatuados.

Análise secundária post hoc de estudo randomizado que incluiu 536 pacientes com câncer gástrico proximal avançado ressecável mostrou que a gastrectomia total laparoscópica (GTL) com linfadenectomia hilar esplênica laparoscópica com preservação do baço (LSPSHL) versus GTL resultou em uma taxa de sobrevida livre de doença em 5 anos de 63,9% vs 55,1%, diferença estatisticamente significativa. Esses achados apoiam a LSPSHL no câncer gástrico proximal avançado ressecável, em pacientes sem invasão tumoral na curvatura maior. O cirurgião oncológico Felipe Coimbra (foto), Head do Centro de Referência em Oncologia Digestiva Alta e da Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer Center, comenta os resultados.

O aconselhamento nutricional contínuo perioperatório e pós-operatório pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes submetidos à gastrectomia, além de prevenir a perda de peso corporal pós-operatória. É o que indicam os resultados de estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Okayama. O trabalho foi publicado no periódico Nutrition and Cancer.

Revisão sistemática e meta-análise avaliando a segurança do conjugado trastuzumabe deruxtecana aponta que entre 1428 pacientes relatados, em 13 artigos de ensaios clínicos, a incidência de doença pulmonar intersticial e/ou pneumonite de graus ≥3 foi de 2,2%. O trabalho foi publicado na Cancer, em artigo de Li et al., e fornece um guia importante para os médicos envolvidos na assistência oncológica.

Estudo de Fase III que avalia a radioterapia de resgate com dose intensificada (sRT) e seus efeitos na função erétil em homens com câncer de próstata com recorrência bioquímica após prostatectomia radical apresentou resultados até 5 anos de acompanhamento, demonstrando que o uso de sRT e a intensificação da dose no leito da próstata afetaram a dinâmica da função erétil desde o início do tratamento até cinco anos após a sRT. Bernardo Salvajoli (foto), radio-oncologista do ICESP e do HCorOnco, analisa os resultados.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a adição do anti-PD-L 1 durvalumabe ao tratamento padrão de primeira linha com quimioterapia (carboplatina/paclitaxel) em pacientes com câncer de endométrio avançado. A decisão1 é baseada nos resultados do estudo de Fase 3 DUO-E, publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO)2 em artigo com participação da oncologista Andreia Melo.