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Pesquisadores da American Cancer Society (ACS) e da International Agency for Research on Cancer (IARC) estimam que 40% de todos os casos de câncer nos Estados Unidos em pessoas com 30 anos ou mais são atribuíveis a fatores de risco potencialmente modificáveis, incluindo tabagismo, excesso de peso corporal, consumo de álcool, consumo de carne vermelha e processada, baixo consumo de frutas e vegetais, inatividade física, radiação ultravioleta e infecções. Os resultados foram publicados no CA: A Cancer Journal for Clinicians, periódico da ACS.

Estudo de coorte retrospectivo explora a relação entre os níveis de vitamina D e o risco de mortalidade em 5 anos entre 1.549 pacientes com câncer de cólon atendidos em centros de saúde da Universidade da Califórnia entre 2012 e 2019, com foco particular no papel mediador das comorbidades. Os resultados foram publicados no periódico Nutrition and Cancer.

Estudo publicado no periódico Nutrition and Cancer avaliou os efeitos precoces da quimioterapia no alívio dos sintomas, estado nutricional e saúde mental em pacientes idosos com câncer de pulmão de células não pequenas avançado (CPCNP). “O estudo destaca a ligação vital entre o estado nutricional e a saúde mental em pacientes idosos com CPCNP”, destacam os autores.

Estudo realizado por pesquisadores do A.C.Camargo Cancer Center buscou demonstrar a associação entre linfócitos infiltrantes de tumor (TILs) e sobrevida em pacientes com metástase hepática de carcinoma colorretal. Os resultados foram publicados no Journal of Surgical Oncology, em artigo que tem o cirurgião Diego Greatti Vaz da Silva (na foto, à esquerda) como primeiro autor e Felipe Coimbra, Líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto da institutição, como autor sênior.

Estudo financiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou maior redução da mortalidade prematura para todos os cânceres combinados e para tipos específicos de câncer nos países de alta renda em comparação com os países de baixa e média renda.  “No geral, os resultados enfatizam a importância de fortalecer as estratégias de prevenção do câncer”, avalia Isabelle Soerjomataram (foto), médica epidemiologista e vice-chefe da área de Vigilância do Câncer da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). O trabalho foi publicado no Lancet Oncology.

“O aumento da percepção dos mecanismos de patologia pulmonar induzida por poeira fina fornece um argumento muito forte para parar de excluir fibras de amianto de tamanho menor de um papel causal no câncer de pulmão”. A análise é de Zandwijk et al., em artigo no Lung Cancer Journal, indicando que parcela importante do crescente número de diagnósticos de câncer de pulmão em nunca fumantes pode ser explicada por exposições ao amianto, bem como por combinações de diferentes formas de poluição do ar (PM2,5, amianto e sílica).

A exposição ao ozônio (O3) desencadeia respostas inflamatórias e estresse oxidativo que estão associados à progressão do câncer. Trabalho com participação do patologista Paulo Saldiva (foto), professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo responsável por inúmeras pesquisas sobre patologia ambiental e doenças respiratórias, descreve a mortalidade por câncer no Brasil resultante da exposição de curto prazo a concentrações elevadas de ozônio. Os resultados mostram que o risco de câncer de rim foi mais afetado pela exposição ao ozônio, seguido por câncer de próstata, estômago, mama, linfoma, cérebro e pulmão, com associações mais fortes na estação quente do ano e no Sul do Brasil.

Pesquisadores da Mayo Clinic, no Arizona, relataram o primeiro transplante laríngeo realizado no cenário de condrossarcoma de laringe, conquista que marca  o terceiro transplante total de laringe dos EUA e abre novas perspectivas para  milhares de pessoas que perderam a capacidade de falar, engolir e respirar por conta própria em consequência da perda da laringe ou diminuição de sua função. O caso também representa um marco para a ciência, como o primeiro transplante total de laringe realizado como parte de um ensaio clínico. "A cirurgia e o progresso do paciente excederam nossas expectativas", disse David Lott, chefe do Departamento de Otorrinolaringologia - Cirurgia de Cabeça e Pescoço/Audiologia da Mayo Clinic, no Arizona. O caso foi apresentado por Lott e colegas, em artigo publicado 9 de julho no periódico Mayo Clinic Proceedings.

Análise secundária de estudo multicêntrico prospectivo de uma grande coorte do Reino Unido (The Age Gap) mostrou que em mulheres idosas tratadas com Terapia Endócrina Primária (TEP), a mudança da terapia endócrina em resposta à progressão da doença não teve benefício claro na sobrevida, mas a conversão para cirurgia foi positivamente associada a melhor resultado.

O Grupo de Trabalho de Pesquisa Translacional e Medicina de Precisão da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) reuniu especialistas internacionais para propor recomendações de consenso com o objetivo de harmonizar relatórios de genômica clínica de tumores sólidos. As recomendações estão no Annals of Oncology, em publicação com participação do oncologista brasileiro Rodrigo Dientsmann (foto).

Estudo do mundo real confirmou que 3 meses de CAPOX adjuvante não comprometeu a sobrevida global e melhorou os resultados relatados por pacientes, complementando o estudo IDEA e apoiando a duração reduzida de CAPOX adjuvante na prática clínica diária em pacientes com câncer de cólon estágio II e III de alto risco. O trabalho foi publicado no European Journal of Cancer (EJC).

Estudo chinês prospectivo de base populacional buscou determinar a idade inicial estratificada por risco para triagem de câncer gástrico com base nos perfis de risco individuais e desenvolver uma calculadora online para aplicação clínica. Os resultados foram publicados no JNCI: Journal of the National Cancer Institute.

Estudo publicado no European Journal of Cancer (EJC) apresenta uma nova abordagem de modelagem que corrige o risco extra de morte (RR) por outras causas que não o câncer diagnosticado. Os pesquisadores analisaram dados do EUROCARE-6 de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, colorretal e mama.

A vigilância seletiva de indivíduos com alto risco de câncer de pâncreas pode melhorar os resultados clínicos, de acordo com os resultados de estudo de coorte publicado no JAMA Oncology. A vigilância levou a uma proporção significativamente maior de cânceres em estágio I (31% versus 10%), maior taxa de sobrevida em 5 anos (50% versus 9%) e menor taxa de mortalidade específica por câncer de pâncreas (43% versuss 86%).

Pesquisa global realizada pela Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) e pela Sociedade Europeia de Oncologia Pediátrica (SIOPE) mostrou que apenas 10% dos respondentes afirmam ter recebido formação adequada sobre como adaptar os cuidados oncológicos específicos para a população LGBTQ. “Este trabalho representa um avanço importante para promover a igualdade nos cuidados para todas as pessoas com câncer, incluindo aquelas que fazem parte de minorias”, afirmaram os autores em artigo publicado no ESMO Open.

O PET-CT com 18F-PSMA-1007 é superior à ressonância magnética multiparamétrica (MRI) para o estadiamento do câncer de próstata de risco intermediário e alto risco antes do tratamento? Estudo prospectivo de coorte publicado no JAMA Oncology mostrou que o PET-CT com 18F-PSMA identificou corretamente o estágio patológico final do tumor em 61 homens (45%) em comparação com 38 homens (28%) com ressonância magnética multiparamétrica, uma diferença estatisticamente significativa.